Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, agosto 28, 2007

Santa Mónica: Há muitas vias para chegar a Deus, até as lágrimas

No que nos diz acerca de sua Mãe, Sto. Agostinho mostra como as suas lágrimas obtiveram o pretendido: a sua própria conversão. Levou tempo, mas foi possível.

Neste dia de Sta. Mónica, uma homenagem a tantas mães que choram os (des)caminhos de seus filhos. Não esmoreçam.

A via lacrimarum consegue prodígios.
Deus não esquece quem tem a grandeza de chorar.
Deus enxuga as nossas lágrimas.
Amolece o nosso pranto.
A oração tem uma força incomensurável.
A oração, feita com fé, ajuda-nos a ultrapassar todos os obstáculos e barreiras, consegue maravilhas.

Não foi por acaso que Deus disse: "Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que procura encontra; e ao que bate, abrir-se-lhe-á ".

sábado, agosto 25, 2007

"O Cristianismo sociológico não é solução" - D. Manuel Felício

2 mil fiéis da Guarda em Fátima

Mais de dois mil diocesanos participaram, a 22 e 23 de Agosto, na Peregrinação Anual da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.

Na noite de Quarta-feira, 22 de Agosto, os peregrinos participaram, no Centro Pastoral Paulo VI, na celebração penitencial, com confissão individual, e na vigília nocturna que se lhe seguiu.

Na homilia da Eucaristia de Quinta-feira, celebrada no Recinto de Oração e na qual participaram mais de cinco mil pessoas (incluindo o grupo da Diocese da Guarda), D. Manuel Felício disse: “Estamos em peregrinação para louvar a Deus através de Nossa Senhora e para aprender com Ela quem é Jesus e como viver até às últimas consequências a Sua Mensagem Evangélica. Viemos de muitos lugares, cada um com as suas preocupações, com as suas esperanças e também com as suas dificuldades. Nossa Senhora a todos acolhe e tem com certeza para cada um a resposta de que precisa”.

Esta peregrinação ao Santuário de Fátima, realizada sempre na penúltima semana de Agosto, marca o início do novo Ano Pastoral na Diocese da Guarda. “Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, pois cada Ano Pastoral, em sintonia com o ritmo de funcionamento das escolas, leva-nos geralmente de Setembro a Julho. Este novo Ano é mais uma oportunidade que Deus nos dá pessoalmente, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, para progredirmos no processo da conversão, da renovação pessoal e comunitária, pela identificação com Cristo e pela fidelidade no Seu seguimento”, afirmou D. Manuel Felício.

Esta fidelidade a Cristo, explicou o Prelado, é o que pretende a iniciação cristã, enquanto meio através do qual “cada um de nós fica a conhecer as verdades fundamentais da Fé, experimenta o gosto de a celebrar sobretudo nos Sacramentos e em particular na Eucaristia do Domingo; descobre que a sua prática de vida, o seu comportamento, tem de estar de acordo com a vontade de Cristo”.

“Todos damos diariamente conta de que o Cristianismo sociológico não é solução, como nunca foi; a única solução é criar condições para que a Fé seja uma escolha pessoal e cada um".

Fonte: ecclesia

sábado, agosto 18, 2007

"Eu vim trazer o fogo à terra que quero eu senão que se ascenda".

Esta é uma frase que facilmente pode ser manipulada pelos homens.
Ninguém, porém, a utilize para justificar os incêndios, as guerras, os terramotos, as calamidades ou as desavenças familiares...

Com esta afirmação, Jesus apresenta-se como sinal de contradição no interior da sociedade e da nossa própria família. Ele pelo que é e pelo que ensina exige que as pessoas tomem posição. Uns optarão por Jesus e outros contra. E é por isso que Ele será fonte de divisão...


Jesus provoca divisões porque:
  • anuncia a Verdade, as muitos não querem perder as vantagens da mentira.

  • proclama o Amor que não agrada àqueles que cultivam o egoísmo

  • defende a Justiça o que não convem àqueles que conseguem subir na vida à custa das injustiças;
  • incentiva à Solidariedade e isso não agrada àqueles que não tem vergonha de se aproveitarem da miséria dos outros (não sejamos insensíveis às vitimas do terramoto do Peru);
  • proclama a Paz que não agrada àqueles que só podem dominar com a violência;

  • proclama o Espírito de Pobreza que não agrada àqueles que põem na riqueza toda a sua confiança.

A Palavra de Deus continua a ser incómoda porque ela continua a ser denuncia dos individuos, das instituições, das estruturas, dos estados e da própria Igreja.

OS VERDADEIROS PROFETAS DE HOJE NÃO TÊM A VIDA FACILITADA. São desprezados, humilhados, redicularizados e até torturados e martirizados... Porém, a Carta aos Hebreus deixa-nos palavras de Esperança: "Tudo venceremos pela força da fé".

quinta-feira, agosto 16, 2007

A Guarda homenageou Cardeal Saraiva Martins

O Cardeal Saraiva Martins foi ontem homenageado na Guarda, por ocasião da celebração das suas as Bodas de Ouro Sacerdotais. A iniciativa partiu do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício e teve o momento alto na Eucaristia de Acção de Graças, na Sé local, concelebrada por mais de 30 padres e dez bispos.
D. José Saraiva Martins foi ainda homenageado pela Câmara Municipal da Guarda, Diocese de onde é natural.
O presidente da Câmara, Joaquim Valente, disse que “D. José é o exemplo que contraria alguns mitos da interioridade”, sublinhando que “encarna as mais nobres qualidades dos beirões”. A Governadora Civil, Maria do Carmo Borges, referiu que “a comunidade agradece a Deus por ter no seu seio o Cardeal D. José Saraiva Martins”.
O programa da celebração incluiu o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento, em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, local onde D. José Saraiva Martins nasceua 6 de Janeiro de 1932.

O Cardeal lembrou a mãe, que o mandou para o seminário contra a vontade do pai, e agradeceu, “do fundo do coração”, a homenagem. “Embora não mereça, quiseram fazê-la e eu estou muito honrado e emocionado”, disse o Cardeal português.
Redacção/Correio da Manhã

quinta-feira, agosto 09, 2007

No próximo dia 15 de Agosto, D. José Saraiva Martins festeja bodas de ouro sacerdotais na Guarda

O momento alto será a eucaristia de acção de graças marcada para as 18h30, na Sé Catedral. O programa da celebração inicia-se às 15h, com o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento. Segue-se a evocação daquele que foi bispo auxiliar da Guarda, João de Oliveira Matos junto ao seu túmulo. Antes da eucaristia haverá uma sessão solene e depois desta um jantar comemorativo dos 50 anos de sacerdócio (16/3/1957 - 16/3/2007).

José Saraiva Martins nasceu em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, a 6 de Janeiro de 1932. Entrou, em 1944, no seminário claretiano das Termas de São Vicente. Cursou teologia em Roma, tendo-se licenciado na Universidade Gregoriana. Depois de vários anos de docência nos seminários maiores da Província Claretiana, doutorou-se em Roma na Universidade de São Tomás de Aquino. Em 1970 é nomeado professor de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana. Nomeado Reitor da mesma, desempenha este cargo de 1977 a 1983, e desde 1986 até ser nomeado arcebispo e secretário da Congregação da Educação Cristã, a 26 de Maio de 1988. Foi ordenado bispo a 2 de Julho de 1988, em Roma. Em 1998 foi nomeado Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos. Desde 21 de Fevereiro de 2001 é cardeal.

Nas férias fortaleça os lações de amizade

domingo, agosto 05, 2007

Horários

Dia 10
Forno - 20.00 h
Quintas do Salgueiro - 21.00 h
Dia 12
Estação - 10.30 h
Forno - 13.00 h
Reuniões de preparação para o baptismo
(Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos)
Dia 10 - 19.30 h

quarta-feira, agosto 01, 2007

Férias: saber perder tempo

“Para tudo há um tempo debaixo dos céus:
Tempo para nascer e tempo para morrer,
Tempo para procurar e tempo para perder,
Tempo para guardar e tempo para deitar fora”
(Ecle 3,1.6).

Perguntem ao estudante que reprovou, quanto vale um ano!
Perguntem à mãe que teve o bebé prematuro, quanto vale um mês!
Perguntem aos namorados que não se viam há muito, o valor de uma hora!
Para perceber o valor de um minuto, perguntem ao passageiro que perdeu o avião!
Para perceber o valor de um segundo, perguntem a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente!

Assim nos mostra a vida como é precioso cada ano, cada dia, cada hora ou fracção de tempo.
Será por isso que se diz que “o tempo é dinheiro”?
Ou será que o tempo, como a moeda, se vai desvalorizando na nossa vida cronometrada do dia-a-dia? E, no entanto, Deus dá-nos todo o tempo do mundo de graça.

Na escola, na família e na sociedade preparam-nos para o trabalho, mas não nos preparam para o ócio nem nos ensinam a saber “perder tempo”. Não nos faltam meios e propostas para matarmos o tempo, em vez de nos ensinarem a arte de vivê-lo com sabedoria: uns matam o tempo diante do televisor, outros “ocupando os tempos livres” para que nunca estejam livres; outros em actividades radicais, para que nunca cheguem à raiz das coisas e dos problemas… Matamos o tempo para não nos cruzarmos com a morte, e fugimos à morte para não nos encontrarmos com a vida.
Como é difícil valorizar o tempo presente que Deus nos dá, vivendo o ritmo quotidiano da vida. Os mais velhos continuam a sonhar com o passado sempre “muito melhor” (no meu tempo é que era bom!), enquanto os mais jovens vivem obcecados com o futuro. Vamos assim contando os dias e os anos sem vivermos cada momento e cada dia: uns sempre atrasados ou desactualizados, outros tão avançados que parecem viver noutro planeta e fuso horário.
O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo das criaturas.
É o tempo em que podemos tapar os ouvidos ao bater das horas, para escutarmos mais as batidas do coração.
Longe de ser um tempo para “passar” ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo bem empregue: onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrirmos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são grátis, são graça.
Longe de ser um tempo de evasão, as férias deveriam ser tempo de encontro, de reflexão, de avaliação; deveriam ser uma ocasião para passarmos do tempo de fazer (ter que fazer), para o tempo de viver, o tempo de experiência da autenticidade e da criatividade.
Quem dera que pelo menos as nossas férias fossem um tempo da experiência compartilhada com o outro, tempo favorável ao encontro, tempo cheio de significados.
Como tão bem observou Marcel Proust: “Uma hora não é uma hora, é um vaso cheio de perfumes, sons, projectos e climas”. Uma vida não é vida se não for assim: cheia de perfumes, sons, projectos e climas. Pois, afinal, a vida não é o tempo e os anos que vamos contando, mas uma história de tempos, lugares e encontros cheios de tudo isso.

BOAS FÉRIAS para todos.