Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

sábado, janeiro 28, 2006

Ainda há lepra em Portugal (cerca de 1000 leprosos)

Este Domingo assinala-se o 53º Dia Mundial dos Leprosos, com vista a proporcionar uma reflexão e sensibilização para a grave de situação de milhões de seres humanos afectados pela doença da Lepra.
Segundo comunicado da Associação Portguesa Amigos de Raoul Follerreau (APARF) “existem actualmente cerca de 10 milhões de pessoas que sofrem os efeitos deste flagelo”, dez por cento das quais são crianças, salienta a APARF, “sem meios económicos para se tratarem”.
A APARF foi fundada em 1987 por iniciativa dos Missionários Combonianos e actualmente financia cerca de 80 projectos anuais, em trinta e cinco países, “nomeadamente em Portugal e nos Palops, ajudando a tratar um milhão de pessoas por ano”.
De acordo com dados fornecidos pela APARF, em Portugal o número portugueses doentes da Lepra atinge quase o milhar, ao que se junta ainda cerca de meia centena de enfermos provenientes dos Palops, Brasil, Índia e Timor.
A APARF acompanha e ajuda estes casos na medida das suas necessidades, pelo que, para ajudar a financiar estes tratamentos promove todos os anos, no último Domingo de Janeiro, um Peditório Nacional.
O Dia Mundial dos Leprosos, criado pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau, reconhece aos leprosos o direito ao tratamento e à integração na sociedade, dentro do quadro legal em que se move qualquer cidadão.
Fonte: Ecclesia

segunda-feira, janeiro 23, 2006

IDE CONTAR A TODA A GENTE (Semana de Oração pela unidade dos cristãos)

Ide contar isto, irmãos,
vamos dizê-lo a toda a gente:
que Deus está ao nosso lado, que Ele não é normas e ritos,
que Ele nos sonha felizes, que vem trazer-nos a luz,
que basta de viver às escuras, que com Ele tudo é amor e vida.

Não guardes esta notícia só para ti,
pois é uma boa notícia.
Ele quer ser nosso amigo,
viver a história ao nosso lado,
tornar-nos fácil o caminho
e dar-nos pistas para vivermos.

Lembra aos teus irmãos
que o Reino está aqui, e que está agora,
no momento em que queiramos construí-lo,
que não é algo distante,
que é agora o momento para o inventar,
que não devemos perder tempo
em torná-lo realidade,
e que entre nós sempre deveria haver igualdade.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Chegou a hora dos leigos - Diocese da Guarda procura novas respostas pastorais

“Não temos mais remédios senão em procurar os leigos para intervirem na pastoral. Não apenas como executores mas também como programadores e revisores de todo um processo que nós queremos aperfeiçoar sempre e cada vez mais” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Felício, bispo da Guarda, que terá (28 de Janeiro, 4, 11 e 18 de Fevereiro) encontros com grupos de leigos das quatro zonas pastorais da diocese.
A pastoral tem de ser desclericalizada apesar do clero e dos sacerdotes terem um lugar indispensável tal como a cabeça tem lugar no corpo mas todos os membros devem funcionar para termos um corpo equilibrado” continuou.
Com quatro redes de serviço – Presbitério, Comunidades de religiosos/as, Leigos e a Liga dos Servos de Jesus – “temos que interagir o mais possível com o intuito de melhores objectivos pastorais” – disse o bispo da Guarda.
Este território eclesial tem “demasiadas paróquias (365) para a população existente (270 mil habitantes). Devido a este facto, é fundamental “juntar paróquias e ter o mais possível a participação dos leigos nos vários ministérios e nos vários serviços” – realça D. Manuel Felício.
A diocese da Guarda tem 120 párocos e cerca de 30 padres que prestam serviço mas não podem ser párocos por razões de saúde. “Um pároco tem, necessariamente, que ter várias paróquias mas, em muitas circunstâncias, isso não é o complicado”. A dificuldade reside nas tradições – caminhos percorridos e hábitos gerados – “, às vezes, as pessoas estão a uma distância curta de um determinado serviço mas porque toda a vida na minha terra houve determinado serviço não me desloco ao próximo”. E acrescenta: “é necessário uma mudança de mentalidade nos agentes de pastorais e nas próprias comunidades”.
No início do ano, o prelado da Guarda teve um encontro com algumas centenas de leigos e notou que existe “uma vontade de progredir no sentido de um serviço mais qualificado e mais participado onde a responsabilidade é distribuída”. E acrescenta: “mas temos a noção que o percurso é lento”. As comunidades e os agentes de pastoral desta diocese estão a “assimilar a ideia que o bem comum da diocese está sempre á frente dos privilégios e do bem particular”.
Fonte: Ecclesia

Estão quase a chegar os primeiros diáconos permanentes

Em relação ao Diaconado Permanente, D. Manuel Felício sublinha que esta foi “uma herança boa que encontrei do meu antecessor”. Actualmente, “temos 15 candidatos a diáconos permanentes (estão há 3 anos em formação). A minha previsão é que este ano pastoral possa terminar com a ordenação destes”.
A nível vocacional – tal como em todas as diocese -, a Guarda “não foge à regra e a pastoral das vocações é um ponto crítico da situação que estamos a viver”. Esta diocese tem “uma tradição muito boa. Forneceu agentes de pastoral – sacerdotes e religiosos/as – a muitas dioceses, sobretudo a sul do país”. Há muitos missionários saídos das várias paróquias da Guarda. “Temos aqui uma cepa qualificada – neste momento esta cepa precisa novamente de ser abanada. Sofreu o embate desta revolução cultural mas esta revolução cultural não tirou à cepa (diocese) a sua capacidade de resposta”.
Fonte: Ecclesia.

Bodas de Diamante do Seminário Maior

No próximo mês de Maio, o edifício do Seminário Maior vai cumprir 75 anos. Com o intuito de nascerem novas vocações, “estou a articular a colaboração do Departamento da Pastoral Juvenil com o Secretariado Diocesano das Vocações e o Pré-Seminário no sentido de entre si fazerem um esforço para abanarem todos os arciprestados da diocese”. E apela: “peço que se estimule a diocese”.
Nesta caminhada vocacional “não há métodos especiais” mas a utilização de uma “linguagem nova e um novo entusiasmo”. Antigamente – explicou D. Manuel Felício - “pescava-se à rede. Agora pesca-se com anzol e as iscas têm de ser bem trabalhadas. Não há iscas que se adaptem a todos”.
Fonte: Ecclesia

domingo, janeiro 15, 2006

Movimento nos Registos Paroquiais

Tempo de organizar os Extractos Anuais da Paróquia
Deixo os Movimentos Paroquiais registados nestes últimos cinco anos.

2001 - 06 Baptismos; 05 Casamentos; 20 Óbitos
2002 - 04 Baptismos; 01 Casamentos; 16 Óbitos.
2003 - 10 Baptismos; 02 Casamentos; 12 Óbitos.
2004 - 04 Baptismos; 06 Casamentos; 16 Óbitos.
2005 - 06 Baptismos; 08 Casamentos; 16 Óbitos.

sábado, janeiro 14, 2006

Dar mais vitalidade às comunidades Bispo da Guarda vai ao encontro dos leigos

Com o objectivo de dar cada vez mais vitalidade às comunidades de fé e paroquiais, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, irá fazer encontros com os leigos da sua diocese por zona pastoral.
Programa dos encontros
14h30- Recepção
1 5H00 – Conferência, seguida de diálogo sobre os ministérios necessários nas nossas paróquias (os que já existem e os que é preciso criar ou dinamizar mais).
16H00 - Eleição de dois delegados ao Conselho Pastoral Diocesano, em formação.
16H30 - Celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese.
Encontro:
Dia 11 de Fevereiro- Para a Zona Ocidental (arciprestados de Seia, Gouveia e Celorico da Beira): Na Casa Rainha do Mundo, em Gouveia.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

UM ANO DEPOIS... “O nosso problema não é fecharem as escolas, o nosso grande problema é não termos crianças”

D. Manuel da Rocha Felício entrou na Diocese da Guarda, como Bispo Coadjutor, a 16 de Janeiro, de 2005. Após a renúncia de D. António dos Santos, no início de Dezembro, assumiu, por inteiro, os destinos pastorais da Diocese da Guarda. A poucos dias de se completar um ano sobre a data da sua entrada solene na Diocese, faz um balanço das actividades realizadas. Para além do aspecto pastoral, o novo Bispo não esquece os problemas com que se debate esta região do País.

A Guarda: Qual o balanço geral que faz de um ano à frente da Diocese da Guarda?

D. Manuel Felício: Um balanço muito positivo. Muito positivo no acolhimento que encontrei da parte de todas as pessoas, a começar pelos sacerdotes de todo o presbitério, pelos movimentos e serviços, pelas próprias paróquias que tive já a oportunidade de visitar e foram algumas, embora, não tantas como eu desejava. Encontrei um grande espírito de acolhimento ao ministério do Bispo, mesmo uma certa devoção pelo ministério do Bispo que pode ser um bom ponto de partido para um serviço de qualidade a estas comunidades. Em geral, são estes sentimentos de bem acolhido, que eu sinto e quero aqui exprimir.

A Guarda:
Por aquilo que já constatou, como é que define a Diocese da Guarda?
D. Manuel Felício: Defino-a como uma Diocese com uma história muito forte de vocação missionária, com um grande desejo de enviar os seus membros até para fora do seu território, para outras congregações, para outras dioceses e até para o mundo. (...)
Depois, defino-a como uma Diocese com um aprofundamento espiritual, com tradições muito fortes de retiros, de Lausperene, de uma boa ligação a pessoas que a marcaram profundamente. Lembro, por exemplo, o Senhor D. João Oliveira Matos, cujo processo de Beatificação e Canonização está em curso. (...)

A Guarda: Vai avançar com a reestruturação das paróquias? Está ou não previsto o desaparecimento de algumas delas?
D. Manuel Felício: A reestruturação das paróquias já está a ser feita. Mas uma reestruturação das paróquias não significa tirar formalmente a categoria de paróquia a qualquer uma das que existem. Isto não é pensável. Agora, é verdade que nós desenvolvemos uma reflexão sobre os serviços essenciais que tem de ter uma paróquia, para ser verdadeiramente paróquia. Há paróquias que não podem ter todos os serviços essenciais. Não lhe vamos tirar o título de paróquia, por isso, mas vamos-lhe pedir que, progressivamente ganhem o sentido de pertencerem a um espaço pastoral mais alargado.
Nós, hoje, estamos cada vez mais a falar em unidades pastorais que envolvem a relativização das paróquias e também envolvem a conjugação do serviço do ministério sacerdotal com outros serviços, nomeadamente de leigos. Por este caminho, queremos caminhar e abrir uma outra perspectiva que eu gostaria de desenvolver muito, na nossa Diocese.
(...)
A Guarda: Como vê o encerramento das escolas primárias, um pouco, por toda a Diocese?
D. Manuel Felício: É uma situação muito preocupante. A minha preocupação, antes de estar no fecho das escolas, está na não existência de crianças. Queria insistir aqui, nesse ponto: o nosso problema não é fecharem as escolas, o nosso grande problema é não termos crianças. Por exemplo, estive, há dias, numa paróquia e perguntei quantas crianças havia e responderam-me que havia duas.
A minha preocupação não foi a escola, a minha preocupação foi essa terra só ter duas crianças. Quando faltam crianças numa terra ou numa família, nós começamos a ver o futuro em perigo. E, sem dúvida, o perigo é grande. Se não há inversão de marcha ou de rumo, é mesmo o fim. Eu espero que haja uma mudança de sentido e que a natalidade volte a ir para os índices de que nós precisamos. Quanto mais não seja só para repor a população nos índices devidos.
A entrevista na integra:

sábado, janeiro 07, 2006