Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, novembro 20, 2007

O crisma o cume de uma caminhada catequética

Foi uma longa caminhada, uma caminhada de 10 anos. Nem sempre foi fácil, às vezes não apetecia, outras o tempo não ajudava, outras vezes havia coisas mais interessantes para fazer... sei lá tanta e tanta coisa que nos afasta de Deus.


Porém, passados 10 anos, aqueles que permaneceram disseram que valeu a pena, que querem continuar... a caminhada catequética terminou, mas a caminhada de fé continua. Alguns foram logo inscrever-se no grupo de jovens Arciprestal "Trovadores de Deus" e insistem que este ano também querem ir ao Convivio Fraterno.
Para já, marcámos um magusto para o próximo Domingo no Maçal do Chão. Todos estão convidados. Não faltes.


Não será que os dons do Espírito Santo começaram já a dar os seus frutos?!!!

sexta-feira, novembro 16, 2007

ELE está de olhos em ti...


ELE:

  • Conhece (-te)
  • Ama (-te)
  • Procura (-te)
  • Chama (- te)

VEM CONHECER JESUS... QUE CATIVA!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Sê generoso para com os Seminários

Dia 17 - Celebração do Crisma (a nível Arciprestal) - Igreja de Santa Maria - 15.00 h
Dia 17 - Eucaristia - Estação - 18.00 h
Dia 18 - Celebração da Palavra - Fornotelheiro - 11.00 h

SEMINÁRIO:
  • Escola de formação Sacerdotal (uma história que começou em 1601... e continua a escrever-se hoje. Nos últimos 75 anos, o Seminário Maior da Guarda deu à Diocese 327 sacerdotes!!! Actualmente temos 20 seminaristas);

  • Um espaço aberto a outros serviços (residência para sacerdotesaposentados, Escola de Música Sacra, Serviços diocesanos - pré-Seminário - Vocações - Tribunal Eclesiástico - Catequese - Liturgia - Missões - Arte Sacra - EMRC);

  • A vida desta instituição faz-se com 200.000 euros anuais. Grande parte é fruto da generosidade de muitos cristãos.


sábado, novembro 10, 2007

SEMANA DOS SEMINÁRIOS

Este é o local onde cresce o futuro.

O Seminário é o “espaço e o tempo” em que se “acolhe e trabalha a sementeira, feita no campo imenso e plural da juventude”, um trabalho “criativo” nas famílias, nas comunidades, nos movimentos apostólicos, na pastoral juvenil e universitária, no voluntariado missionário, no serviço aos pobres e em tantos gestos de verdade, de heroicidade e de doação, mas que pede uma “aposta na esperança” e um “acreditar que o tempo não é perdido”.
A tão propalada "crise de vocações" na Igreja Católica não pode ser dissociada da vivência da fé nas famílias cristãs.
O progressivo decréscimo das vocações no Ocidente liga-se "à diminuição do número de famílias que vivem com uma referência explícita à fé". Falta a "compreensão da identidade vocacional enquanto família e referência ao Evangelho, mas também enquanto vivência dessa identidade que se traduz numa missão concreta na Igreja".

segunda-feira, novembro 05, 2007

"Hoje a salvação entrou nesta casa".

Hoje a salvação acontece na vida de Zaqueu, “porque Zaqueu também é filho de Abraão”. Zaqueu também está abrangido pela promessa da salvação de Deus, do Deus que ama todos os homens, mesmo os maiores pecadores.

  • A salvação acontece, porque Jesus “veio procurar e salvar o que estava perdido”. Jesus também veio procurar Zaqueu, tal como o pastor procura a ovelha perdida, manifestando-lhe o amor misericordioso de Deus.

  • A salvação acontece, porque Zaqueu foi ao encontro de Jesus, recebeu-O em sua casa, acolheu-O na sua vida, deixou-se tocar por Ele, aceitou o desafio de uma vida nova.
  • A salvação acontece, porque Jesus não receia aproximar-se dos publicanos e de conviver com Eles. Jesus não teme nem o inibem as murmurações e a desaprovação dos fariseus. Pelo contrário, resiste-lhes com frontalidade, pondo de manifesto as suas contradições.
  • A salvação acontece, porque Zaqueu também não se deixa vencer pelos preconceitos. O desejo de ver Jesus sobrepõe-se a tudo o que as pessoas possam dizer ou comentar a seu respeito. Nesse sentido, ele corre à frente da multidão e sobe a uma árvore.
Depois, vem o encontro pessoal e íntimo com Jesus. Para conhecer e acreditar, para que a salvação possa acontecer, é necessário escutar, privar de perto, partilhar a vida, abrir a mente e o coração à graça de Deus.

“Hoje entrou a salvação nesta casa…” .
Nesta casa onde, segundo os critérios dos fariseus, Jesus não deveria entrar; aconteceu na vida de um homem que, segundo os critérios dos mesmos fariseus, Jesus deveria evitar. A salvação aconteceu na vida de Zaqueu, porque Deus não se deixa condicionar nem aprisionar pelos critérios dos homens. Os homens não podem impor limites ao amor de Deus! Não podem ser eles a dizer quem é que Deus deve ou não salvar!
Por isso mesmo, Jesus salva aquele homem que os fariseus já tinham condenado, que eles consideravam como excluído e rejeitado por Deus. Se Deus fosse como os fariseus queriam e imaginavam que fosse, seria um Deus que não conviria aos homens!
A salvação acontece na vida de Zaqueu e são vários os sinais a testemunhar isso mesmo: a alegria com que recebe Jesus, a confissão das suas culpas e o arrependimento que manifesta, a reparação dos danos causados e a partilha dos seus bens.
A salvação gera vida nova, uma nova atitude do homem em relação a Deus e em relação ao seu semelhante. Zaqueu, convertido a Deus, torna-se particularmente solidário e generoso em relação aos pobres, aos quais dá metade dos seus bens.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Os santos nunca desistiram

Hoje, celebramos todos aqueles que, durante a sua vida na terra, procuraram o Senhor e, agora, cantam eternamente no Céu os seus louvores! Hoje, Solenidade de Todos os Santos, celebramos aqueles que acreditaram em Cristo e, no seu existir quotidiano, O seguiram com fidelidade e constância, mesmo no meio das provações e tribulações da vida!
Os santos, aos quais a Igreja dedica este dia, são todos os baptizados que assumiram conscientemente e viveram empenhadamente a sua condição de filhos de Deus.

Filhos de Deus pela fé em Cristo e pelo sacramento do Baptismo, eles trabalharam, cada um a seu modo e nas mais diversas situações e circunstâncias da vida, na construção do Reino de Deus, seguindo o programa das Bem aventuranças.
A sua fé em Cristo iluminou toda a sua vida e a vida no seu todo:
• a vida pessoal, familiar e social;
• a sua vida interior, ao nível dos pensamentos, atitudes e sentimentos ou mesmo dos seus sonhos, ideais e projectos;
• o seu agir, ou seja, as suas actividades, comportamentos e relações humanas.

A maior parte dos santos foram cristãos comuns e cidadãos anónimos.
Não se distinguiram pelos cursos que fizeram, pelos lugares que ocuparam, pelos cargos que desempenharam, pela riqueza que adquiriram; não realizaram nada de invulgar, não deram nas vistas, não chamaram a atenção dos outros, nem no seio da Igreja nem da sociedade.
No entanto, eles viveram, à luz da fé e animados pela fé, a sua condição humana e a sua vocação cristã.

Os santos (é bom que se diga e se sublinhe) também:
• foram pecadores, cometeram erros e tinham defeitos;
• teles se enganaram em muitas coisas, tomaram atitudes incorrectas e estabeleceram relações difíceis com algumas pessoas;
• eles foram assaltados por dúvidas, questionaram Deus e experimentaram o desânimo.

Porém, não desistiram. Pelo contrário, progrediram na perfeição e perseveraram até ao fim, porque continuaram a dar a Deus a oportunidade de os esclarecer com a sua palavra e de os fortalecer com o seu amor.
Não desistiram, porque continuaram a rezar e a celebrar os sacramentos.
Não desistiram, porque esperavam firmemente a re-compensa do Reino dos Céus, a vida eterna.

Passaram despercebidos aos olhos dos homens, não foram distinguidos nem condecorados na terra. Mas Deus, que segue atentamente a vida dos homens e conhece perfeita-mente os seus corações, recompensou-os com a plenitude da vida do Céu.

segunda-feira, outubro 29, 2007

As obras da Capela estão quase concluidas...

As obras da capela estão quase concluidas, faltam apenas pequenos pormenores...
O telhado foi remodelado e agora penso que já não vai chover lá.
Quando todas as instituições colaboram, quando todas as pessoas ajudam as coisas tornam-se mais faceis...
Obrigado a todos.

sábado, outubro 27, 2007

Festival e roteiro... do Borrego

A Câmara de Celorico da Beira promove, de hoje até dia 3 de Novembro, um festival do borrego, com o objectivo de divulgar aquela iguaria gastronómica local. O evento, que é realizado pela primeira vez, inclui uma feira do borrego, a ter lugar na freguesia de Carrapichana, e um roteiro gastronómico que envolverá 21 restaurantes do concelho.

Borrego guisado, recheado, grelhado, assado no forno, caldeirada e feijoada de borrego, são algumas das ementas que os visitantes poderão apreciar durante o evento.

As raças do Queijo da Serra
Os pastos do concelho de Celorico da Beira apascentam, anualmente, cerca de 30 mil ovelhas das raças "bordaleira" e "churra mondegueira".
São duas variedades particularmente apreciadas pelos gastrónomos mais exigentes, sendo a Bordaleira da Serra da Estrela, desde sempre, seleccionada para a produção de leite, o qual se utiliza na produção do famoso Queijo da Serra da Estrela. Aliás, a ligação da raça ao queijo já era cantada pelo dramaturgo português do século XVI, Gil Vicente, no "Auto dos Pastores".


Fonte: Diário das Beiras

terça-feira, outubro 23, 2007

Horários

Dia 28
- Fornotelheiro - Celeb. da Palavra - 13.30 h
Dia 1
- Celeb. da Palavra e Romagem ao Cemitério - 10.30 h (Estação)
- Eucaristia e Romagem ao Cemitério - 13.00 h (Forno)

terça-feira, outubro 16, 2007

Começaram as obras na Capela da Estação

Este ano, no dia de Natal, celebramos os 25 anos da inauguração da Capela da Estação. E é normal que, com o decorrer do tempo, a Igreja necessite de obras de manutenção. É como nas nossa casas...


As obras começaram e agora é preciso angariar fundos para fazer face às despesas.
A Comissão da Capela está empenhada em conseguir os 6.000 euros que nos faltam... o peditório porta a porta, com todos os sacrificios e incómodos que isso acarreta, é uma forma. Porém, aceitamos mais sugestões. E essa da venda do pão, bolos e filós caseiros está a resultar muito bem. Em duas vezes, angariamos 250 euros. Se mais houvesse mais vendiamos. Não desanimem na próxima, há mais...
OBRIGADO A TODOS.

sábado, outubro 13, 2007

Guarda ordena dois diáconos no Dia Mundial das Missões

No dia 21 de Outubro, Dia Mundial das Missões, vão ser ordenados dois novos diáconos na Diocese da Guarda. Um será Diácono Permanente e o outro cumpre uma etapa no caminho para o sacerdócio, devendo ser ordenado Presbítero depois de terminado o estágio que está a fazer sob orientação do Seminário Maior.

A celebração destas duas ordenações será na Sé da Guarda, às 16.00 horas.

segunda-feira, outubro 08, 2007

O 5º, 6º e 7º anos de Catequese iniciam Quarta Feira um novo ano

O princípio do ano escolar é um tempo propício, favorável e imprescindível no percurso pedagógico, no processo educativo das Escolas e no itinerário catequético das Comuni-dades cristãs. As famílias vivem este tempo com encanto, com interesse e com esperança, porque aqui se situa o horizonte de uma necessária e saudável complementaridade entre as famílias e tantos outros agentes educativos que se completam nesta missão única e comum - a missão de educar.
O educador cristão deve aprender a pedagogia vivida na escola dos discípulos de Jesus, o Mestre, deixando-se moldar pelos critérios do Evangelho e pelos paradigmas das Bem-aventuranças e encontrando em cada novo dia de Catequese a alegria, a coragem e o gosto de educar. O educador cristão deve procurar na oração, na escuta da Palavra e na celebração da fé e dos sacramentos ouvir Deus e viver de Deus para depois falar de Deus, da sua vida e do seu amor, àqueles a que é enviado a ensinar e a educar.
Educar é para o cristão falar de Deus e da mensagem do Evangelho de Jesus, o Filho de Deus. Educar é falar com Deus na oração dos educadores, das famílias e das comunidades.
Educar é, finalmente, revelar uma coerência de vida no testemunho de pais e de educadores na certeza de que se aprende sempre mais nos exemplos do que nas palavras.
A educação não pode silenciar Deus, não deve esquecer Deus, porque sempre que isso acontece é a vida humana que perde sentido e a sociedade que se desencontra do seu rumo histórico.
Na próxima Quarta-Feira, pelas 15.30 h,
iniciamos a Catequese do 5º, 6º e 7º Anos.
É um grande esforço a nível Arciprestal.
Concentrar todos aqueles que querem aprofundar os seus conhecimentos e avançar na sua vida de cristãos num único espaço (Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos) não é fácil, mas é o futuro. As condições fisicas e pedagógicas são incomparavelmente melhores. Certamente, os pais que estão convictos da importância da formação religiosa dos filhos, irão empenhar-se e a colaborar connosco.
Participa e colabora na educação cristã do teu filho.

domingo, outubro 07, 2007

“Aumenta a nossa fé”.

Os apóstolos fazem este pedido a Jesus depois de O terem ouvido falar sobre a gravidade dos escândalos e a necessidade de perdoar sempre.
O escândalo (a que Jesus se refere) acontece quando uma pessoa, pelo que diz ou faz, pelo que ensina ou pelo modo como vive, contradiz a verdade da fé, ao ponto de levar alguém a duvidar da verdade, da bondade e do amor de Deus. E a gravidade do escândalo é maior quando este atinge e afecta os “pequeninos”, ou seja, os simples e os humildes como as crianças.

No que se refere ao perdão, Jesus diz: “se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: ” arrependo-me”, perdoa-lhe”. Esta é, sem qualquer dúvida, a exigência mais difícil de viver, mas é também a que mais e melhor distingue os verdadeiros cristãos. O perdão é, seguramente, a expressão mais eloquente e mais credível do nosso amor ao próximo.
Por isso mesmo, o maior escândalo que um discípulo de Jesus pode dar é o de recusar-se a perdoar ao seu irmão. E este é, infelizmente, um escândalo muito frequente entre as comuni-dades cristãs. Alguns recusam-se, por muito tempo ou mesmo por toda a vida, a perdoar.
Perante esta realidade, e desejando ser fiéis aos ensina-mentos do Mestre, os apóstolos suplicam ao Senhor: “aumenta a nossa fé”.
Eles sabem, por experiência própria, como é difícil per-doar, mesmo que seja uma só vez, quanto mais perdoar sempre! Eles pressentem que só com uma fé mais forte, fé que só Deus lhes pode conceder, conseguirão evitar os escândalos, sobretudo o escândalo de não perdoar.

Em resposta, Jesus diz-lhes que é suficiente ter a fé como um grão de mostarda. Jesus usa a imagem do grão de mostarda, não para se referir ao tamanho da fé, mas para exprimir a intensidade, a potencialidade e o dinamismo da verdadeira fé.
• Quando acredita de verdade, quando confia plenamente em Deus e deixa que Deus actue na sua vida, o homem é capaz de fazer as coisas mais difíceis, é capaz de realizar verdadeiros milagres, como o milagre de perdoar as ofensas, imitando assim o próprio Deus.
• A fé dá-nos a capacidade de ver tudo e todos com os olhos e o coração de Deus. Nessa medida, conseguimos ver naquele que nos ofende um irmão, um irmão a quem devemos amar e perdoar, imitando Deus que ama e perdoa sempre ao pecador arrependido.

“Aumenta a nossa fé”.
“Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações”. A fé nasce e alimenta-se continuamente da palavra de Deus.
E Deus fala aos homens de hoje como falou aos homens dos tempos bíblicos!
Ele fala e actua no hoje da nossa vida, no nosso existir quo-tidiano, revelando-se a nós e testemunhando o seu amor por nós.
E Deus conversa connosco não apenas no hoje da liturgia e da vida da Igreja, mas também no hoje da nossa vida pessoal. Importante e necessário é estar atentos e abrir o nosso coração a Deus.
Deus quer fazer de cada dia da nossa vida o hoje do seu encontro connosco. Demos-lhe essa liberdade e aproveitemos essa oportunidade. Então crescerá a nossa fé e seremos capazes de realizar as obras da fé!

terça-feira, setembro 25, 2007

"Nós somos apenas administradores"

Vivemos numa sociedade globalizada, em que o dinheiro parece mandar em tudo...
Para muita gente, ter dinheiro significa poder e prestígio...
Qual deve ser a atitude cristã diante das riquezas?

No Evangelho, Cristo conta a Parábola do ADMINISTRADOR DESONESTO. (Lc 16,1-13)

Naquela época, os administradores deviam entregar ao empresário uma determinada quantia; o que conseguissem a mais ficava para eles.
O que fez o administrador? Renunciou ao que lhe cabia nos negócios. Ele entendeu que, no futuro, mais do que dinheiro, precisava de amigos. Por isso, renunciou ao dinheiro, para conquistar amigos. O dinheiro poderia perder seu valor e por isso apostou tudo nos amigos. Esta é a escolha prudente que Jesus aconselha a fazer: saber renunciar coisas lícitas para conseguir o melhor (o Projecto de Deus).

Porém o mundo em que vivemos, o dinheiro é o deus fundamental e tudo deixa de ter importância, desde que a conta bancária cresça.
  • Para ganhar mais dinheiro, há quem trabalhe 12-15 horas por dia, num ritmo de escravo, e se esqueça até de Deus, da família, dos amigos e da saúde;
  • Por dinheiro, há quem venda a sua consciência e renuncie aos princípios em que acredita;
  • Por dinheiro, há quem não tenha escrúpulos em sacrificar a vida ou o nome dos seus irmãos;
  • Por dinheiro, há quem seja injusto, explore os operários,
    se recuse a pagar um salário justo...

E TU até onde serías capaz de ir, por causa do dinheiro?

A aposta obsessiva no "deus dinheiro" não é o caminho mais seguro para construir valores duradouros, geradores de vida plena e de felicidade.

As riquezas não devem ser obstáculo à Salvação, mas um meio para fazer amigos "nas moradas eternas."

Só Deus é o dono de tudo o que existe...
Nós somos apenas administradores
...

terça-feira, setembro 18, 2007

Padres têm que trabalhar mais por falta de novos sacerdotes

D. Manuel Felício reconhece dificuldades no recrutamento de vocações e na formação de padres, mas sublinha que não há sobrecarga.

A crise de vocações e a dificuldade na formação de novos padres na Diocese da Guarda “está a ser superada com a compreensão dos padres que se dispõem a mais trabalho”. D. Manuel Felício reconhece dificuldades no recrutamento de vocações e na formação de padres, mas sublinha que não há sobrecarga de serviço na Diocese da Guarda, composta por 115 párocos para 371 paróquias.
“Para fazerem o que faziam há 50 anos, estão sobrecarregados. Para fazer o que devem fazer, distribuindo por outros a co-responsabilidade, não estão sobrecarregados”.
“Nós temos 371 paróquias, mas temos paróquias com 100 habitantes que não têm capacidade de se organizar. Portanto, haja cinco paróquias com 100 habitantes a funcionar como se fosse uma só e isso está bem”. “Para nós haver muitos padres já não é a mesma coisa que era há 50 ou há 40 anos. O importante é que haja um número de padres razoável que nos permita garantir que as paróquias e grupos de paróquias funcionem com programas e serviços comuns”.

RÁCIO NÃO ESTÁ DESAJUSTADO
“Nós estamos habituados a ter uma tradição que é a de atribuir a cada paróquia um pastor próprio, mas isso passou e nem seria bom que voltasse, porque tiraríamos a iniciativa a outros, nomeadamente aos leigos e a outros serviços”.
D. Manuel Felício defende ser necessário “educar o nosso povo para voltar a sua atenção para o que é essencial”. O rácio de párocos e paróquias “não está desajustado” realçando que a Diocese da Guarda precisa de muitos sacerdotes, “às vezes seis e sete”, para atender às necessidades de paróquias como as da Guarda, Seia e Fundão, que têm entre 15 e 30 mil habitantes.
Nos últimos dois anos foram ordenados sete padres na Diocese da Guarda.
Fonte: Diario XXI

quarta-feira, setembro 12, 2007

"Senta-te a pensar..."

Pensar na vida à luz de Deus, do Deus que nos criou por amor, que criou um mundo maravilhoso a pensar em nós, que nos concedeu capacidades e graças extraordinárias, que tem um projecto de vida para nós, que tem um Céu à nossa espera, que tem uma eternidade de amor para nos dar!
Parar e pensar, para descobrir o sentido e o valor da vida, o caminho que devemos percorrer, a missão que somos chamados a realizar, o mundo que devemos ajudar a construir e a meta onde devemos chegar!
A vida é demasiado bela e valiosa para não pensarmos nela, para não nos maravilharmos com ela, para ser gasta em banalidades! É necessário sentarmo-nos a pensar antes das grandes opções e decisões da nossa vida.
  • Sentar-se e pensar antes do casamento: O nosso amor é suficientemente forte e sincero para podermos assumir um compromisso de vida comum para sempre? Temos um ideal e um projecto de vida capazes de animar, sem monotonia nem cansaço, o nosso amor e a nossa vida familiar? Estamos realmente preparados e conscientes das exigências inerentes ao matrimónio? Queremos mesmo celebrar o sacramento com fé e na graça de Deus? ou o que nos anima é apenas o banquete, as prendas, as fotografias, a festa?
  • Sentar-se e pensar antes do baptismo dos filhos: Conhecemos Jesus e acreditamos nele como o Filho de Deus e o Salvador dos homens? Sentimo-lo como importante e necessário para a nossa vida e para a vida do nosso filho? Estamos em condições de O dar a conhecer, com credibilidade e eficácia, pela palavra e pelo testemunho de vida? Queremos que o nosso filho nasça como filho de Deus e pertença à Igreja de Cristo? A nossa vida e a nossa prática cristã constituem uma garantia de que o educaremos segundo a lei de Cristo e da Igreja? Queremos mesmo que ele seja cristão de verdade ou pretendemos apenas que seja baptizado, sendo apenas cristão de nome?
  • E na hora de escolher os padrinhos, temos em conta a sua idoneidade humana e cristã? Escolhemo-los, sem ter em conta os critérios e as exigências da Igreja e depois queixamo-nos da Igreja (e do padre) porque não aceita os padrinhos que escolhemos? O que está mal é a Igreja não aceitar como padrinhos pessoas sem um mínimo razoável de vida cristã ou os pais escolherem essas pessoas ou essas pessoas quererem ser padrinhos (quando não querem ser cristãos)? Antes de escolher é preciso pensar? E quando não pensamos antes, devemos assumir o nosso erro e não culpabilizar o padre por não ser como nós queremos. Não tem que ser como nós queremos, mas como Cristo quer e a Igreja propõe! Só assim tem sentido e só assim somos coerentes!

Sentar-se e pensar que, para ser discípulo de Jesus, é necessário renunciar a todos os bens. Os nossos bens, muito mais do que a nossa riqueza, são a nossa vida, a nossa família e os nossos amigos. Mas estes são bens aos quais não se pode nem se deve renunciar! Estes são bens essenciais à nossa vida humana e Jesus não quer, não pode querer que renunciemos a eles. O que Jesus pretende é que lhe dêmos o primeiro lugar e subordinemos tudo ao Reino de Deus. Isto faz parte da cruz de cada dia.
Mas quando pensamos e compreendemos quem é Jesus e o que Ele fez por nós, o que Ele nos promete e garante, descobrimos que aquilo que Ele nos pede não tem em vista complicar ou tornar difícil a nossa vida. Pelo contrário, o que Jesus nos propõe, precisamente porque nos ama, só tem em vista o nosso bem, a nossa salvação.

sábado, setembro 08, 2007

A Natividade de Nossa Senhora é a festa do seu nascimento

É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E no Ocidente, desde o século VII. O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.
Em seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, o Pe. António Vieira diz: "Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus". (Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. III, p. 33.).

terça-feira, setembro 04, 2007

Madre Teresa, 10 anos depois

A 5 de Setembro de 1997, o coração de Madre Teresa de Calcutá deu o último suspiro. Passados dez anos, a obra que a "santa das sarjetas" ergueu continua viva e o seu sorriso perdurará. Esta data ficará na história do século XX. Durante a sua vida, ela simbolizava o amor aos mais carenciados. Aquela frágil mulher tinha uma força inesgotável e colocava em prática as palavras do Evangelho: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39).

Com o final do milénio à porta desapareceu a mulher que se entregou aos "mais pobres dos pobres" e deixou muitos corações desamparados. Uma paragem cardíaca, depois de várias pneumonias e crises de malária, "levaram" Madre Teresa. Viveu com o coração, o coração a matou. A humanidade perdeu alguém que, por nada ter nem poder, tinha toda a autoridade porque ninguém conseguia dizer não a um pedido que ela formulasse.

Calcutá chorou, provavelmente, como nenhuma outra cidade do mundo, a morte desta mulher que escolheu a gigantesca metrópole indiana para viver toda uma vida ao serviço daqueles que não tinham ninguém. "Era uma verdadeira santa admirada por todos os indianos, independentemente da sua religião" - sublinhavam os habitantes de Calcutá.

Vocação precoce

Em Skopje, capital da Macedónia, pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes, nasceu, a 26 de Agosto de 1910, Ganxhe Bojaxhiu. A sua família era católica e pertencia à minoria albanesa que vivia no Sul da antiga Jugoslávia. Um dia após o seu nascimento, Ganxhe recebeu o Baptismo e a sua educação teve lugar numa escola estatal durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Com um timbre de voz muito suave e harmonioso, a pequena Ganxhe tornou-se solista do coro da igreja da sua aldeia e, mais tarde, chegou a dirigir esse mesmo coro paroquial.

Ainda criança, Ganxhe entrou para a Congregação Mariana das Filhas de Maria que tinha uma filial na sua paróquia. Os mais pobres da região recorriam à Igreja para diminuírem as suas carências. Ganxhe sentia a sua vocação a crescer ao assistir a esta actividade de assistência aos mais carecidos.

"Aos pés da Virgem de Letnice escutei um dia o chamamento que me apelava a servir Deus" - disse, posteriormente, Madre Teresa e, confessou ainda, que descobriu a intensidade do chamamento "com uma grande alegria interior". Quando completou 18 anos, o apelo à vida religiosa tornou-se irresistível para a jovem e, a 25 de Dezembro de 1928, partiu de Skopje rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria.

Ganxhe tinha como ideal ser missionária na Índia e um sacerdote jesuíta contribuiu para esta doação aos mais pobres devido à informação de que, na Índia, as freiras dessa congregação faziam um "excelente" trabalho.

Depois de uma longa viagem, a futura religiosa chegou à casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. A estadia em Rathfarnham foi um porto intercalar já que embarcou rumo a Bengala. Durante a primeira semana esteve em Calcutá e daí viajou até Dajeerling, ao seminário da Congregação fundada pela missionária Mary Ward.

Feitos os estudos e chegada a hora de professar os votos temporários de Pobreza, Castidade e Obediência - 24 de Maio de 1931 - Ganxhe escolheu o nome de Teresa. De acordo com as constituições da Congregação do Loreto devia mudar de nome. "Escolhi chamar-me Teresa" - contou anos depois, devido à figura inspiradora de Santa Teresa D'Ávila. No entanto "não foi pela grande Teresa que escolhi o nome - disse - mas sim pela pequena: Santa Teresa de Lisieux". Encarregada de dar formação espiritual às "Filhas de Santa Ana" - hoje formam uma congregação autónoma - Teresa absorveu o estilo de vida bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas freiras, quando criou as "Missionárias da Caridade".


Uma viagem luminosa

O momento da viragem aconteceu de forma imprevista. Num dos seus relatos, Teresa conta que, a 10 de Setembro de 1946, numa viagem para o convento de Dajeerling, onde ia fazer os exercícios espirituais, enquanto rezava sentiu um "chamamento dentro do chamamento". A mensagem era clara: "devia deixar o convento do Loreto (em Calcutá) e entregar-se ao serviço dos mais pobres e viver entre eles". Com a "iluminação divina", Teresa sentiu uma hesitação: como realizá-la. Este dia de Setembro ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de Madre Teresa como o "Dia da Inspiração".

Teresa de Calcutá pensava nos pobres da cidade que todas as noites morrem pelas ruas e, na manhã seguinte, são lançados para os carros de limpeza como se fossem lixo. Não se habituava a este "terrível espectáculo matinal". Queria fazer algo em prol daqueles esqueléticos a pedir esmola na rua e a esperar que o tempo os levasse.

A luz recebida no trajecto de Calcutá para Dajeerling foi objecto de meditação no retiro de Teresa. Este terminou numa pergunta muito concreta: "Que poderei fazer por estes infelizes?".

Abandonado o hábito da Congregação do Loreto, a Irmã Teresa comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Foi com esta nova indumentária - o vestido duma modesta mulher indiana - que passou a ser conhecida no mundo inteiro.

A vida da religiosa sofreu novos contornos e quando a Santa Sé reconheceu a Congregação - 7 de Outubro de 1950 pelo Papa Pio XII - a instituição da Madre Teresa de Calcutá contava com centenas de membros em todo o mundo. Primeiro, começou a levar os moribundos para um lar onde eles pudessem morrer em paz e com dignidade. De seguida, abriu um orfanato. De forma gradual, outras mulheres se lhe uniram neste projecto. Nasceu uma nova Congregação religiosa - "Mis-sionárias da Caridade" - para se dedicar aos mais pobres entre os pobres.

A luz do projecto ganhou raízes no solo fértil e as vocações começaram a surgir. Neste viveiro vocacional - muitas das mulheres que aderiram foram antigas alunas - Madre Teresa vê uma bênção de Deus. Sem operações de marketing, o trabalho da consagrada albanesa ganhava visibilidade e as vocações para "Missionárias da Caridade" surgiam a bom ritmo.

De abrigo em abrigo, Teresa de Calcutá dava - mais do que donativos - lições de higiene e moral, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, crianças famintas e sujas, deficientes, enfermos de toda a espécie, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança: Madre Teresa! Madre Teresa!

Luís Filipe Santos - AE

sábado, setembro 01, 2007

De enfermeiro a padre missionário

«Os jovens de hoje já não querem ser padres». Esta é uma das ideias feitas, que ouço volta e meia.
Temos falta de vocações consagradas não há dúvidas. Os filhos são poucos e os pais – mesmo às vezes muito religiosos – não vêem com bons olhos o ingresso dos filhos nos seminários ou nas congregações religiosas. Até porque querem ter assegurada a descendência. Por isso há muitos jovens que só se decidem entregar ao serviço de Deus e da Igreja quando tiram um curso. Sobretudo nas grandes cidades.
Os exemplos são muitos felizmente e hoje falo no do enfermeiro Daniel.

Daniel, de 23 anos, de Ermesinde, acaba de tirar o curso de enfermagem. Mas decidiu não ser só enfermeiro. Por isso vai entrar no Seminário. Quer ser padre missionário.
Podia ir, como é seu desejo, para um país de missão dar a sua colaboração às Missões como enfermeiro. Mas quer mais. «Não quero trabalhar 50 anos como enfermeiro. Quero fazer mais, ter a possibilidade de trabalhar com os jovens, em áreas diferentes da da saúde».
Aos amigos, a decisão "faz-lhes confusão". Acham engraçado, mas "não é normal um jovem da minha idade, acabar o curso de enfermagem, com um futuro promissor em mãos" e partir para o incerto.
Para ele, entregar a vida inteira "faz sentido". Até porque já fez a experiência missionária no grupo de Leigos Missionários da Consolata. Gostou mas achou que é pouco. Ele quer dar toda a sua vida às Missões, junto dos mais pobres.
Os amigos "não conseguem entender e eu não lhes consigo explicar". O Daniel sabe bem que os jovens de hoje "vivem a hora, buscam o prazer, o bem-estar e não o sacrifício". Mas assim dificilmente serão felizes. E ele quer ser feliz, contribuindo para a felicidade dos outros. Como o pai e a mãe que só são felizes se virem os filhos felizes. O amor é assim.
Daniel, com mais dois colegas nas mesmas circunstâncias, vai agora partir para a Itália. Onde os esperam quatro anos de estudo e formação.


Fonte: blog Veja para Crer

terça-feira, agosto 28, 2007

Santa Mónica: Há muitas vias para chegar a Deus, até as lágrimas

No que nos diz acerca de sua Mãe, Sto. Agostinho mostra como as suas lágrimas obtiveram o pretendido: a sua própria conversão. Levou tempo, mas foi possível.

Neste dia de Sta. Mónica, uma homenagem a tantas mães que choram os (des)caminhos de seus filhos. Não esmoreçam.

A via lacrimarum consegue prodígios.
Deus não esquece quem tem a grandeza de chorar.
Deus enxuga as nossas lágrimas.
Amolece o nosso pranto.
A oração tem uma força incomensurável.
A oração, feita com fé, ajuda-nos a ultrapassar todos os obstáculos e barreiras, consegue maravilhas.

Não foi por acaso que Deus disse: "Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que procura encontra; e ao que bate, abrir-se-lhe-á ".

sábado, agosto 25, 2007

"O Cristianismo sociológico não é solução" - D. Manuel Felício

2 mil fiéis da Guarda em Fátima

Mais de dois mil diocesanos participaram, a 22 e 23 de Agosto, na Peregrinação Anual da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.

Na noite de Quarta-feira, 22 de Agosto, os peregrinos participaram, no Centro Pastoral Paulo VI, na celebração penitencial, com confissão individual, e na vigília nocturna que se lhe seguiu.

Na homilia da Eucaristia de Quinta-feira, celebrada no Recinto de Oração e na qual participaram mais de cinco mil pessoas (incluindo o grupo da Diocese da Guarda), D. Manuel Felício disse: “Estamos em peregrinação para louvar a Deus através de Nossa Senhora e para aprender com Ela quem é Jesus e como viver até às últimas consequências a Sua Mensagem Evangélica. Viemos de muitos lugares, cada um com as suas preocupações, com as suas esperanças e também com as suas dificuldades. Nossa Senhora a todos acolhe e tem com certeza para cada um a resposta de que precisa”.

Esta peregrinação ao Santuário de Fátima, realizada sempre na penúltima semana de Agosto, marca o início do novo Ano Pastoral na Diocese da Guarda. “Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, pois cada Ano Pastoral, em sintonia com o ritmo de funcionamento das escolas, leva-nos geralmente de Setembro a Julho. Este novo Ano é mais uma oportunidade que Deus nos dá pessoalmente, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, para progredirmos no processo da conversão, da renovação pessoal e comunitária, pela identificação com Cristo e pela fidelidade no Seu seguimento”, afirmou D. Manuel Felício.

Esta fidelidade a Cristo, explicou o Prelado, é o que pretende a iniciação cristã, enquanto meio através do qual “cada um de nós fica a conhecer as verdades fundamentais da Fé, experimenta o gosto de a celebrar sobretudo nos Sacramentos e em particular na Eucaristia do Domingo; descobre que a sua prática de vida, o seu comportamento, tem de estar de acordo com a vontade de Cristo”.

“Todos damos diariamente conta de que o Cristianismo sociológico não é solução, como nunca foi; a única solução é criar condições para que a Fé seja uma escolha pessoal e cada um".

Fonte: ecclesia

sábado, agosto 18, 2007

"Eu vim trazer o fogo à terra que quero eu senão que se ascenda".

Esta é uma frase que facilmente pode ser manipulada pelos homens.
Ninguém, porém, a utilize para justificar os incêndios, as guerras, os terramotos, as calamidades ou as desavenças familiares...

Com esta afirmação, Jesus apresenta-se como sinal de contradição no interior da sociedade e da nossa própria família. Ele pelo que é e pelo que ensina exige que as pessoas tomem posição. Uns optarão por Jesus e outros contra. E é por isso que Ele será fonte de divisão...


Jesus provoca divisões porque:
  • anuncia a Verdade, as muitos não querem perder as vantagens da mentira.

  • proclama o Amor que não agrada àqueles que cultivam o egoísmo

  • defende a Justiça o que não convem àqueles que conseguem subir na vida à custa das injustiças;
  • incentiva à Solidariedade e isso não agrada àqueles que não tem vergonha de se aproveitarem da miséria dos outros (não sejamos insensíveis às vitimas do terramoto do Peru);
  • proclama a Paz que não agrada àqueles que só podem dominar com a violência;

  • proclama o Espírito de Pobreza que não agrada àqueles que põem na riqueza toda a sua confiança.

A Palavra de Deus continua a ser incómoda porque ela continua a ser denuncia dos individuos, das instituições, das estruturas, dos estados e da própria Igreja.

OS VERDADEIROS PROFETAS DE HOJE NÃO TÊM A VIDA FACILITADA. São desprezados, humilhados, redicularizados e até torturados e martirizados... Porém, a Carta aos Hebreus deixa-nos palavras de Esperança: "Tudo venceremos pela força da fé".

quinta-feira, agosto 16, 2007

A Guarda homenageou Cardeal Saraiva Martins

O Cardeal Saraiva Martins foi ontem homenageado na Guarda, por ocasião da celebração das suas as Bodas de Ouro Sacerdotais. A iniciativa partiu do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício e teve o momento alto na Eucaristia de Acção de Graças, na Sé local, concelebrada por mais de 30 padres e dez bispos.
D. José Saraiva Martins foi ainda homenageado pela Câmara Municipal da Guarda, Diocese de onde é natural.
O presidente da Câmara, Joaquim Valente, disse que “D. José é o exemplo que contraria alguns mitos da interioridade”, sublinhando que “encarna as mais nobres qualidades dos beirões”. A Governadora Civil, Maria do Carmo Borges, referiu que “a comunidade agradece a Deus por ter no seu seio o Cardeal D. José Saraiva Martins”.
O programa da celebração incluiu o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento, em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, local onde D. José Saraiva Martins nasceua 6 de Janeiro de 1932.

O Cardeal lembrou a mãe, que o mandou para o seminário contra a vontade do pai, e agradeceu, “do fundo do coração”, a homenagem. “Embora não mereça, quiseram fazê-la e eu estou muito honrado e emocionado”, disse o Cardeal português.
Redacção/Correio da Manhã

quinta-feira, agosto 09, 2007

No próximo dia 15 de Agosto, D. José Saraiva Martins festeja bodas de ouro sacerdotais na Guarda

O momento alto será a eucaristia de acção de graças marcada para as 18h30, na Sé Catedral. O programa da celebração inicia-se às 15h, com o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento. Segue-se a evocação daquele que foi bispo auxiliar da Guarda, João de Oliveira Matos junto ao seu túmulo. Antes da eucaristia haverá uma sessão solene e depois desta um jantar comemorativo dos 50 anos de sacerdócio (16/3/1957 - 16/3/2007).

José Saraiva Martins nasceu em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, a 6 de Janeiro de 1932. Entrou, em 1944, no seminário claretiano das Termas de São Vicente. Cursou teologia em Roma, tendo-se licenciado na Universidade Gregoriana. Depois de vários anos de docência nos seminários maiores da Província Claretiana, doutorou-se em Roma na Universidade de São Tomás de Aquino. Em 1970 é nomeado professor de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana. Nomeado Reitor da mesma, desempenha este cargo de 1977 a 1983, e desde 1986 até ser nomeado arcebispo e secretário da Congregação da Educação Cristã, a 26 de Maio de 1988. Foi ordenado bispo a 2 de Julho de 1988, em Roma. Em 1998 foi nomeado Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos. Desde 21 de Fevereiro de 2001 é cardeal.

Nas férias fortaleça os lações de amizade

domingo, agosto 05, 2007

Horários

Dia 10
Forno - 20.00 h
Quintas do Salgueiro - 21.00 h
Dia 12
Estação - 10.30 h
Forno - 13.00 h
Reuniões de preparação para o baptismo
(Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos)
Dia 10 - 19.30 h

quarta-feira, agosto 01, 2007

Férias: saber perder tempo

“Para tudo há um tempo debaixo dos céus:
Tempo para nascer e tempo para morrer,
Tempo para procurar e tempo para perder,
Tempo para guardar e tempo para deitar fora”
(Ecle 3,1.6).

Perguntem ao estudante que reprovou, quanto vale um ano!
Perguntem à mãe que teve o bebé prematuro, quanto vale um mês!
Perguntem aos namorados que não se viam há muito, o valor de uma hora!
Para perceber o valor de um minuto, perguntem ao passageiro que perdeu o avião!
Para perceber o valor de um segundo, perguntem a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente!

Assim nos mostra a vida como é precioso cada ano, cada dia, cada hora ou fracção de tempo.
Será por isso que se diz que “o tempo é dinheiro”?
Ou será que o tempo, como a moeda, se vai desvalorizando na nossa vida cronometrada do dia-a-dia? E, no entanto, Deus dá-nos todo o tempo do mundo de graça.

Na escola, na família e na sociedade preparam-nos para o trabalho, mas não nos preparam para o ócio nem nos ensinam a saber “perder tempo”. Não nos faltam meios e propostas para matarmos o tempo, em vez de nos ensinarem a arte de vivê-lo com sabedoria: uns matam o tempo diante do televisor, outros “ocupando os tempos livres” para que nunca estejam livres; outros em actividades radicais, para que nunca cheguem à raiz das coisas e dos problemas… Matamos o tempo para não nos cruzarmos com a morte, e fugimos à morte para não nos encontrarmos com a vida.
Como é difícil valorizar o tempo presente que Deus nos dá, vivendo o ritmo quotidiano da vida. Os mais velhos continuam a sonhar com o passado sempre “muito melhor” (no meu tempo é que era bom!), enquanto os mais jovens vivem obcecados com o futuro. Vamos assim contando os dias e os anos sem vivermos cada momento e cada dia: uns sempre atrasados ou desactualizados, outros tão avançados que parecem viver noutro planeta e fuso horário.
O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo das criaturas.
É o tempo em que podemos tapar os ouvidos ao bater das horas, para escutarmos mais as batidas do coração.
Longe de ser um tempo para “passar” ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo bem empregue: onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrirmos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são grátis, são graça.
Longe de ser um tempo de evasão, as férias deveriam ser tempo de encontro, de reflexão, de avaliação; deveriam ser uma ocasião para passarmos do tempo de fazer (ter que fazer), para o tempo de viver, o tempo de experiência da autenticidade e da criatividade.
Quem dera que pelo menos as nossas férias fossem um tempo da experiência compartilhada com o outro, tempo favorável ao encontro, tempo cheio de significados.
Como tão bem observou Marcel Proust: “Uma hora não é uma hora, é um vaso cheio de perfumes, sons, projectos e climas”. Uma vida não é vida se não for assim: cheia de perfumes, sons, projectos e climas. Pois, afinal, a vida não é o tempo e os anos que vamos contando, mas uma história de tempos, lugares e encontros cheios de tudo isso.

BOAS FÉRIAS para todos.

domingo, julho 22, 2007

Marta e Maria acolhem Jesus emsua casa

No Evangelho de hoje, MARTA e MARIA acolhem Jesus em sua casa.

MARTA preocupa-se com os trabalhos para acolher bem o visitante na sua CASA.
MARIA, pelo contrário, SENTA-SE aos pés do Mestre (posição típica de um discípulo diante do seu Mestre) e acolhe a Palavra de Jesus no seu CORAÇÃO...

Duas formas sinceras de acolher... mas perante a reclamação de Marta, Jesus afirma que a atitude de Maria lhe era mais agradável, pois a escuta da sua palavra é o ponto de partida na caminhada da fé.

A Hospitalidade é um gesto sagrado desde o Antigo Testamento... Não é só abrir a porta da casa, mas é também abrir os ouvidos e o coração, para dar a nossa atenção àquele que veio ao nosso encontro.

- Marta acolhe em sua casa um AMIGO muito querido...
- Maria acolhe o MESTRE que tem palavras de Vida...
- Paulo hospeda o REDENTOR, que redime os homens dos seus pecados...
- Abraão acolhe naqueles viajantes o próprio DEUS...

Quem são as Martas e Marias, HOJE?
  • Na Vida Prática: Valoriza mais as pessoas, ou as coisas, os trabalhos, a casa, os negócios?
  • Na Família... A Esposa, costuma acolher com carinho, com atenção e com sorriso o seu esposo que chega cansado do trabalho ou o seu filho que regressa da escola? O Marido, mesmo cansado, escuta com interesse, a sua esposa que lhe deseja contar como foi o dia? O Jovem, sabe dar a devida atenção aos seus pais?
  • Na Comunidade... Encontras tempo para "te sentares aos pés de Jesus e escutares a sua palavra"? Ou apenas te satisfazes em "fazer coisas"? O facto decisivo para ser "Discípulo" de Cristo, é estar disposto a escutar a sua Palavra...

  • Na Sociedade... Tens tempo para parar e escutar os que chegam até perto de ti, reconhecendo neles a voz de Cristo (ou a visita de Deus)? Ou apenas te contentas em oferecer-lhe "coisas"?
  • Na Acção Pastoral... como servimos a Deus? O Evangelho mostra-nos dois modos: como Marta... e como Maria... Damos o devido tempo entre Acção e Contemplação, Trabalho e Oração...

Acção, sem escuta da Palavra de Deus, torna-se vazia...

E Oração, sem acção, é estéril e alienante...

Que a nossa atitude não seja apenas a de Marta, nem apenas a de Maria... mas a de Marta e de Maria, juntas, se completando em nós...

segunda-feira, julho 16, 2007

Beato Manuel Fernandes, o Santo de Celorico da Beira

Ontem, recordamos na diversas Eucaristias do Arciprestado, mas ,em especial nas paróquias de Celorico da Beira (Santa Maria e São Pedro), o jovem estudante (19 anos) Manuel Fernandes assassinado "quando se dirigia para o Brasil, para aí missionar".

Quem são os Quarenta Mártires?

Trata-se de 40 jovens jesuítas, quase todos entre os 20 e os 30 anos de idade, que se dirigiam de barco para o Brasil, a fim de ajudar na sua evangelização, mas que, nas Ilhas Canárias, foram interceptados por navios de calvinistas que, sabendo que eles eram missionários católicos, os deitaram ao mar. Era o dia 15 de Julho de 1570. Chefiados pelo Padre Inácio de Azevedo, 32 eram portugueses e oito espanhóis.

Em síntese, podemos vê-los neste quadro geral:
  • Mártires do Brasil Síntese: Sacerdotes 2;

  • Diáconos 1;

  • Estudantes 23;

  • Irmãos 14

  • Síntese: Portugueses 32; Espanhóis 8.

  • Martirizados a 15 de Julho de 1570.

  • Beatificados por Pio IX em 11 de Maio de 1854.

  • Festa litúrgica: 17 de Julho.

Entre estes Mártires, contam-se três diocesanos da Guarda:

  • António Soares, de Trancoso,

  • Manuel Fernandes, de Celorico;

  • Francisco Álvares, da Covilhã; todos jovens missionários, entusiasmados pelo amor de Cristo e pelo anúncio da Boa Nova.

Conheça mais aqui.

sábado, julho 14, 2007

"Vai tu e faz o mesmo"



"E quem é o meu próximo?"
Na época de Jesus, "próximo" era o membro do Povo de Deus; excluíam os inimigos, os pecadores e os não praticantes...
Jesus responde não com uma definição, mas com um exemplo prático... com a maravilhosa Parábola do BOM SAMARITANO...

• Um homem é assaltado por ladrões... que o deixam meio morto à beira da estrada.
• Passa por ali um SACERDOTE, que sabe tudo sobre a Lei: vê o homem à beira da estrada, mas continua o seu caminho.
• Passa também um LEVITA, que trabalha diariamente no templo, mas não sabe nada de Deus: não tem misericórdia para com aquele homem. Vê o homem e segue em frente...
• Passa também um "SAMARITANO" que não sabia tão bem a Lei de Moisés. É esse que é considerado por todos um "pagão" que para e sente "compaixão" (sentimento próprio de Deus).

Supera a hostilidade entre judeus e samaritanos, esquece os seus negócios, os seus compromissos, o seu cansaço, o medo...
"Aproxima-se dele, derrama óleo e vinho nas feridas.
Depois o coloca-o em cima do seu animal e e leva-o para uma pensão onde lhe são prestados os cuidados necessários ".
• E Jesus concluiu: "Vai e faz tu o mesmo".

quarta-feira, julho 04, 2007

O IMPORTANTE É SER BOM


Não serás bom se te sentires importante.

Serás importante se procurares ser bom.

segunda-feira, julho 02, 2007

Uma prenda para o diácono Gilberto e o leitor Hugo Martins

«Seguir-Te-ei para onde quer que fores.» Lc. 9, 59


O Senhor é a minha herança
A única herança que vale a pena;
O único horizonte de certeza…
E felicidade total!

A herança que o Senhor promete e dá
É a verdadeira liberdade;
Definida não a partir do “eu”
Mas a partir d’Ele próprio,
Definida a partir do amor.

Deus quer contar connosco
Para intervir no mundo;
Espera coragem e entrega
Fidelidade e radicalidade
No uso da liberdade de amar
De servir e viver
N’Ele e para Ele!

Será discípulo aquele que é capaz
De ser autenticamente livre porque ama
É discípulo aquele que é capaz
De avaliar o passado;
Amar no presente;
E não temer o futuro!

sábado, junho 30, 2007

Amanhã, o Gilberto vai ser ordenado diácono e o Hugo instituído leitor



No próximo domingo, 1 de Julho, pelas 16.00 hora, terá lugar na Sé da Guarda a ordenação de um novo padre e um diácono. Também serão instituídos um acólito e dois leitores.

A celebração será presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda.
Vai ser ordenado padre o diácono Rui Miguel Manique Nogueira que actualmente é cooperador pastoral para as paróquias confiadas ao padre Henrique dos Santos (Alverca da Beira, Bogalhal, Bouça Cova, Ervedosa, Pala, Póvoa d’El Rei, Souropires e Valbom.

Vai ser ordenado diácono o Gilberto Joaquim Roque Nunes, natural de Rochas de Baixo - Almaceda que, durante este ano pastoral, trabalhou na paróquias confiadas à Comunidade sacerdotal de Celorico da Beira.


Vai ser também instituído leitor o Hugo Martins, natural de Celorico da Beira.

Ontem, alguns jovens reuniram-se na Capela da Casa D. João de Oliveira Matos (Casa das Irmãs) para rezarem pelas vocações. A oração é alma das vocações.


SENHOR, FONTE DE TODAS AS VOCAÇÕES, OUVI-NOS.

domingo, junho 24, 2007

O seu nome será João



Mereceu São João viver sem mancha;
Fez do silêncio o verbo do deserto,
De que foi com seu génio de profeta
O primeiro cantor.
.
Escolhido entre os homens, nenhum outro
Se viu tão adornado de virtudes;
Foi árvore bendita carregada
De flores e de frutos.
.
Agora, poderoso intercessor,
Aplanai os caminhos que pisamos
E fazei que o Senhor nos abra e estenda
As suas mãos de benção.
.
Todos os povos, num só coração,
Glorifiquem a Deus, cantem seu nome;
E Deus na sua essência Trino e Uno
Nos dê a salvação.
.
Hino da Oração de Laudes

domingo, junho 17, 2007

sexta-feira, junho 15, 2007

HORÁRIOS

Dia 16 de Junho (sábado) - Estação - 19.00 h
- Fornotelheiro - 21.00 h
Dia 24 de Junho (Domingo) - Estação - 10.30 h
- Fornotelheiro - 10.30 h

Rezar com os Salmos


Pe. TóCarlos

quarta-feira, junho 13, 2007

"Cessem as palavras, falem as obras".

Santo António

sexta-feira, junho 08, 2007

Festa do Corpo de Deus 2007 - Velosa

O encontro com o Senhor, o perdão dos nossos pecados, a comunhão da comunidade são alguns dos “milagres” da Eucaristia, são a salvação de Deus a acontecer na nossa vida e na vida do mundo! Estes “milagres” acontecem na nossa vida sempre que celebramos a Eucaristia e nos abrimos à acção de Deus

Como olhamos para a Eucaristia?
Apenas como uma cerimónia ou um conjunto de ritos sagrados? Que importância lhe conferimos e que lugar lhe damos na nossa vida? Faz parte do conjunto das nossas principais prioridades? Sentimos necessidade da Eucaristia dominical e somos capazes de fazer algum sacrifício para participar nela?

Fazemos depender a nossa participação da hora a que é celebrada, do padre que a celebra, da igreja ou da terra em que é celebrada? Ou, antes, a nossa fé é suficientemente forte para vencer o comodismo, eliminar preconceitos, anular bairrismos e encurtar distâncias?

Vês e sentes como um desprestígio ou uma humilhação ter que te deslocares a outra comunidade para tomares parte na Eucaristia dominical? Como pode alguém acreditar na tua fé e no teu amor à Eucaristia se, não a tendo na tua terra e podendo, não te dispões a ir a outro lado, mesmo quando é bem perto, ali ao lado?!

A fé, quando é autêntica, e a comunhão eclesial, quando é sentida, levam o cristão a vencer o comodismo e a superar os particularismos das terras e lugares. Quando os cristãos acre-ditam de verdade e de verdade procuram a Deus, usam todos os meios que estão ao seu alcance para celebrarem a fé e se encontrarem com Ele. Se a nossa fé não nos põe a caminho e não nos abre a outras comunidades, não será porque ainda não acreditamos verdadeiramente em Cristo nem professamos a verdadeira fé da Igreja?

Os cristãos e as comunidades não podem exigir aos padres que façam mais do que o que podem, isto é, que celebrem mais vezes a Eucaristia do que as que são permitidas. Nem os sacer-dotes devem embarcar nessa pretensão porque, para além do mais, o padre precisa de tempo e de tranquilidade de espírito para celebrar bem a Eucaristia...

Além disso, não é legítimo nem sério esperar mais vocações para que tudo continue na mesma, ou seja, para que os cristãos permaneçam no seu comodismo e fechados nos estreitos horizontes das suas “capelas”. Deus já não vai nessa conversa e faz Ele muito bem!

O que é necessário e urgente é descobrir a verdade da Eucaristia, senti-la realmente como o sacramento do amor de Deus pelos homens, celebrá-la, seja onde for, a que horas for, por e com quem for, como o acontecimento maior da nossa salvação.

segunda-feira, junho 04, 2007

O novo LAR do Fornotelheiro

Está quase pronto, a ser inaugurado, o tão desejado Lar do Fornotelheiro.
Faltam apenas alguns promenores...
As instalações, onde se encontravam os idosos, não tinham as condições minimas, por isso o novo LAR concretiza uma das grandes aspirações das pessoas do Fornotelheiro.

domingo, maio 27, 2007

sábado, maio 26, 2007

Os jovens unidos pela Oração


Já há algum tempo que o Departamento da Pastoral Juvenil da Guarda promove uma actividade chamada "Laço de Oração". Esta, tem como objectivo, unir em oração, num dia e num lugar determinado, todos os jovens cristãos da diocese.

Ontem, o grupo "Trovadores de Deus" de Celorico da Beira deslocou-se à igreja da Estação e rezaram com cerca das 30 pessoas que quiseram associar-se.

Nas vésperas do Pentecostes, o Espírito Santo foi a razão de ser do Laço de Oração.

domingo, maio 13, 2007

...nos 90 anos das Aparições de Fátima!

Ao Teu coração materno, Senhora, queremos hoje confiar os nossos anseios e as nossas inquietações e as do nosso mundo, com a invocação que em Fátima, fez ressoar o Papa João Paulo II:

Mostra que és nossa Mãe!

Mãe das crianças: como o foste de Jesus menino, ajudando-as a crescer em idade, sabedoria e graça;

Mãe dos jovens: que pelo testemunho da beleza da tua humanidade e da tua fé possam descobrir o encanto e a beleza da vida com Cristo;

Mãe dos lares e das famílias, a quem chamas a redescobrir a beleza do seu amor. Faz que ele se torne mais forte que toda a fraqueza e toda a crise;

Mãe dos doentes e dos idosos: pela constante protecção nos seus sofrimentos e na solidão, sê para eles Consoladora dos aflitos;

Mostra que és nossa Mãe!

Mãe da nossa fé: que nos dás a conhecer Jesus, bendito fruto do teu ventre, e nos convidas a acolhê-Lo com a alegria e a prontidão do teu “sim”;
Mãe da Igreja, humanamente limitada e pobre, santa e pecadora, mas empenhada como Tu em abandonar-se à acção do Espírito que a santifica, renova e embeleza, para que deixe transparecer a beleza do rosto de Cristo no mundo;

Mostra que és nossa Mãe!

Mãe do nosso mundo, da grande família humana;
Mãe dos pobres, que recordas ao Pai na oração do Magnificat, dos humilhados e ofendidos na sua dignidade, dos que não encontram trabalho, nem casa, nem pão… Que vejam reconhecida a sua dignidade;
Mãe dos povos, no início deste milénio, tão ameaçados por divisões e confrontos, por ódios, rancores, vinganças e terrorismos. Caminha com os povos para o diálogo das culturas e das religiões, para a solidariedade e para o amor;
Mãe, particularmente, dos povos do Médio Oriente, tão martirizados pela violência e pela guerra. Sê para eles Mãe do perpétuo socorro e Rainha da paz!

Mostra que és nossa Mãe!

Sim, continua a mostrar-te Mãe para todos, porque o nosso mundo tem necessidade de Ti, Mãe da divina misericórdia, Mãe da consolação, da esperança e da paz!

Vela por nós, filhos teus,
Mãe de Jesus, nosso Bem,
Tu podes, és Mãe de Deus,
Tu deves, és nossa Mãe!

D. António Marto

sábado, maio 05, 2007

Dia da mãe

Recordando um pouco da história do dia da Mãe, desde a longínqua festa da mitologia grega em honra de Rhea, a mãe história do dia da Mãe, desde a longínqua festa da mitologia grega dos deuses, celebrada à chegada da Primavera, passando pelo “Mothering Day” no século XVII, em que as operárias inglesas tinham folga para visitar as suas mães e as acarinharem no 4º Domº- da Quaresma, até ao tempo da americana Anne Jarvis, que ajudada pelas suas amigas a superar uma enorme depressão pela perda da sua mãe, resolve criar em 1905 uma festa em honra de todas as mães, conseguindo que o próprio Presidente Wilson a institua no 2º- domingo de Maio em 1914, assim chegamos aos nossos dias, em que ainda há pouco tempo celebrávamos o Dia da Mãe juntamente com a festa da Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Jesus, a 8 de Dezembro, e actualmente se passou a celebrar no 1º Domingo de Maio.

Embora hoje ofereçamos flores diversas às nossa Mães neste dia, foi também Anne Jarvis quem sugeriu o cravo branco como a flor - símbolo do amor maternal e das suas virtudes: a entrega abnegada, a resistência, fidelidade e pureza.

Neste Domingo, certamente, uma vez mais, cada um recordará e homenageará a sua Mãe como puder, como quiser e como souber.

Recordemos:


As Mães mais esquecidas e abandonadas, as mais carentes, idosas e doentes,

Mas também as Mães de todas as idades,

As sempre sorridentes, apesar de angustiadas,

As sempre disponíveis, apesar de cansadas,

As mais generosas, apesar de carenciadas,

E as que sempre perdoam, apesar de envergonhadas e maltratadas
.


A elas dedico o belíssimo poema de Almada Negreiros:

Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei!
Traz tinta encarnada para escrever estas coisas!
Tinta cor de sangue verdadeiro, encarnado!
Eu ainda não fiz viagens
E a minha cabeça não se lembra senão de viagens!
Eu vou viajar.
Tenho sede! Eu prometo saber viajar.
Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.
Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa.
Depois venho sentar-me a teu lado.
Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras
.

Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exatamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

quarta-feira, maio 02, 2007

HORÁRIOS

Dia 06 - Celebração da Palavra - 12.00 h