Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

domingo, fevereiro 25, 2007

Como viver a Quaresma

Durante este tempo especial de purificação, contamos com uma série de meios concretos que a Igreja nos propõe e que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração é a condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, deixa que a graça divina penetre no seu coração e, a semelhança de Maria, abre-se à acção do Espírito cooperando com ela com a sua resposta livre e generosa (ver Lc. 1,38).

Devemos também intensificar a escuta e a meditação atenta da Palavra de Deus, procurar a assistência do Sacramento da Reconciliação, a participação na Eucaristia e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.

A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias da nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas bem, de saber oferecer aquelas circunstâncias quotidianas que nos são incómodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos apresenta o dia a dia.
Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas legítimas ajuda-nos a viver o desapego e o desprendimento.
Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "estes dias de quaresma convidam-nos de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Pascoa santificados no nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre uma multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles que estão mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efectivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Dez símbolos da Quaresma

A quaresma começa, precisamente, com um símbolo bem conhecido e consolidado: a Cinza, que nos lembra a condição efemera da vida e o seu destino: a eternidade de Deus. A Cinza de cada ano, recorda também a árvore da Cruz Ressuscitada da Vigília Pascal do ano anterior.

1. A quaresma é DESERTO. É aridez, solidão, jejum, austeridade, rigor, esforço, penitência, perigo, tentação.

2. A quaresma é PERDÃO. As histórias bíblicas de Jonas e de Nínive e a parábola do filho pródigo são bons exemplos para meditarmos nele.

3. A quaresma é ENCONTRO, é abraço de reconciliação como na parábola do filho pródigo ou na conversão de Zaqueu ou no diálogo de Jesus Cristo com a mulher adúltera.

4. A quaresma é LUZ, como se põe em evidência, por exemplo, no evangelho do cego de nascença. É a passagem das trevas para a luz. Jesus Cristo é a luz do mundo.

5. A quaresma é SAÚDE, símbolo manifestado nos textos como na cura do paralítico ou do filho do centurião.

6. A quaresma é AGUA. É a passagem da sede de nossa insatisfação para a água viva, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à mulher samaritana.

7. A quaresma é superação vitoriosa das provas e das dificuldades. É LIBERTAÇÃO, TRIUNFO. Algumas figuras bíblicas, que sofrem graves perigos e vencem na prova: José, filho de Jacob, a casta Suzana, Ester, o profeta Jeremias e, sobretudo, Jesus, tentado e transfigurado.

8. A quaresma é CRUZ. Sinal e presença permanente durante toda a quaresma. Prefigurada no Antigo Testamento e manifestada com o exemplo de Jesus Cristo e com o seu convite de carregá-la como condição para o seguimento.

9. A quaresma é TRANSFIGURAÇÃO. É a luz definitiva do caminho quaresmal, preanunciada e vivida na cena da transfiguração de Jesus. Pela cruz para a luz".

10. A quaresma é o esforço para retirar o fermento velho e incorporar o FERMENTO DA PÁSCOA RESSUSCITADA E RESSUSCITADORA, agora e para sempre.

sábado, fevereiro 17, 2007

"Amai os vossos inimigos..."

Esta proposta de Jesus parece inverter por completo toda a lógica dos sentimentos humanos. Jesus pede-nos que façamos o bem, abençoemos, rezemos e perdoemos precisamente a quem nos odeia, amaldiçoa e injuria!
Deste modo, Jesus quer romper com a lógica da violência e da vingança. Estas viciam todas as relações humanas, tornando insuportável a vida em sociedade.
O amor aos inimigos é a grande novidade da mensagem de Jesus, é o que distingue claramente os verdadeiros cristãos dos pagãos. Só o amor, que não exclui ninguém nem mesmos os inimigos, pode renovar o coração e o mundo dos homens. Só este amor, que elimina o ódio, promove a justiça, impele à solidariedade e garante a paz.
Amar os inimigos não implica o dever de concordar com o que eles dizem ou aprovar o que eles fazem. O amor não nos tira a lucidez nem o espírito crítico.
  • Amar os inimigos não me exige que eu sacrifique a minha consciência ou renuncie aos meus direitos fundamentais. Assim, amamos mas não deixamos de denunciar as suas mentiras, de apontar os seus erros, de protestar contra as suas injustiças e de desmascarar as suas contradições.


  • Amamos aqueles que não nos amam por dizermos a verdade, mas não deixamos de a dizer para que eles passem a gostar de nós. O amor não nos pede que sacrifiquemos a verdade, mas pede-nos que a defendamos com amor!

Amamos aqueles que não respeitam a vida de todos os seres humanos, mas não podemos deixar de os contestar e de lhes fazer ver a inconsistência das suas posições. Amar tb passa por interpelar e incomodar a consciência do nosso semelhante!

Amamos os políticos que confundem modernidade com retrocesso civilizacional, mas não deixamos de lhes dizer, apesar de eles não nos ouvirem, que a modernidade deles está mais nas albardas que vestem do que nos seus horizontes existenciais e nas perspectivas de futuro que têm para a sociedade que dirigem.

Amamos aqueles que:

  • esquecem Deus e desprezam os seus mandamentos;

  • do cristianismo apenas querem as tradições religiosas que lhes interessam;

  • se opõem teimosamente à renovação da Igreja.

No entanto, em nome do amor que lhes temos, não podemos deixar de os questionar, proclamando, com fidelidade e persuasão, a palavra de Deus. Amar também passa por levar as pessoas a reflectir e a descobrir que há outros modos de ver as coisas.
Só proclamando a verdade e denunciando o mal, sempre no respeito por quem erra, amamos verdadeiramente os nossos inimigos e os inimigos da sociedade. Com efeito, só assim os ajudamos a não repetir os mesmos erros e a não cometer as mesmas injustiças.

O verdadeiro amor, para além de não excluir ninguém, também deve ser gratuito. O cristão, diferentemente dos pagãos, deve fazer o bem sem ter em vista qualquer recompensa humana. Só é bem o bem que fazemos quando o realizamos por amor, sem olhar a quem e sem procurar a retribuição dos homens.
Ajudar quem precisa de nós, ser útil a alguém, faz-nos sentir bem e felizes. Esta é uma óptima recompensa. Além desta, temos a recompensa que Deus garante a todos aqueles que praticam as obras de caridade – a vida eterna.

Amar os inimigos, fazer aos outros o que queremos que eles nos façam, amar a todos e amar gratuitamente não é uma tarefa fácil, mas é o ideal que Jesus nos recomenda e a meta da qual nos devemos aproximar todos os dias.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Referendo ao Aborto

Inscritos: 725
Votantes: 252 - 34,76%
Abstenções: 473 - 65,24%
Brancos: 4 - 1,59%
Nulos: 2 - 0,79%

Votação na Freg: Forno Telheiro
SIM: 107 - 43.5%
NÃO: 139 - 56.5%

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

HORÁRIOS




Dia 17 - Estação - Eucaristia - 17.00 h
Dia 18 - Fornotelheiro - Eucaristia - 13.00 h

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Sabia que...

Não quereria ver o Estado decidir pela mulher que aborta, mas também não gostaria que deixasse de dar um sinal. E este sinal terá de ser em desfavor da banalização do aborto.

Não quero julgar quem deve decidir (a mulher e o homem responsável, que nunca surge na imagem), mas precisa de haver uma forma, na lei, de assinalar a defesa de dois valores a dignidade da potencial mãe e a dignidade do potencial filho.

Nuno Rogeiro in JN

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Desde 1998 não ficou tudo na mesma

O Sim voltou a insistir na ideia, já usada em 1998, de que com o Não fica tudo na mesma.


Acontece que desde 1998, em que o Não ganhou, não ficou tudo na mesma:
  • Muitas associações foram fundadas (em muitos casos por apoiantes do Não) e muitas associações ajudaram milhares de mães em situações de gravidez dramática.

  • Foram propostas, e recusadas, alternativas legais que, concorde-se ou não, permitiriam uma verdadeira despenalização, em vez da liberalização.

  • Apesar da limitada intervenção do estado, houve muito mais informação sobre planeamento familiar e prevenção.

  • Não voltaram a ser presas mulheres por aborto. Nem uma.

  • Não há registo de qualquer morte por aborto. Curioso aliás como o DN ontem teve que ir buscar um caso de complicações por aborto clandestino em 1967 e hoje a Visão nos apresenta como capa dramática um caso de 1998 (antes do anterior referendo) e menciona apenas outro caso de 2000 onde a autópsia efectuada não encontrou relação causa-efeito com o processo de aborto.

Claramente não ficou tudo na mesma e claramente não vai ficar tudo na mesma (http://www.caritas.pt/guarda/ - "Nascer" - Centro de Apoio à Vida).

O Não permite continuar a trabalhar todos os aspectos de prevenção do aborto.

O Sim limita-se a deixar de considerar que o problema é um problema (porque legal e livre), libertando a consciência da sociedade da pressão que sente para tratar estas questões.

É preciso, também por isto, votar Não

Pedro Geada

sábado, fevereiro 03, 2007

Jovens da Guarda cantam pela Vida

Somos pela vida, não somos contra ninguém!

Se podemos salvar todas as vidas,
Não é justo eliminar a vida de ninguém!


A modernidade de um país
Não está em legalizar o aborto,
Mas em garantir todas as condições
Para que nenhuma mulher precise de recorrer a ele.

Decidir sobre a vida
É uma questão de consciência.
A nossa opção no referendo revelará
A consciência que temos sobre a vida,
Sobre o seu valor e a sua dignidade!

O sim defende a vida da mulher,
Mas não defende o bem da mulher.
A legalização não evitará o drama e as perturbações
Psicológicas, afectivas e espirituais
Que o aborto sempre provoca na mulher
E que se prolongam pela sua vida fora.

Não deixe fazer do referendo uma questão partidária.
Pior do que votar contra a indicação do seu partido
É votar contra a sua própria consciência!



A sua consciência
vale mais do que a cor do seu partido!


Votar NÃO é estar do lado da vida, de todas as vidas,
Da vida da mulher e da vida do filho.

Votar NÃO é exigir um compromisso mais sério
Dos cidadãos e do Estado em favor das mulheres e da vida.






A vida humana, desde a sua concepção,
É um dom e uma maravilha!
Deixe-se maravilhar pela vida!
Opte pela vida e olhe o futuro.





Se quer dizer sim à vida, vote NÃO.



ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

E quantas “Susaninhas” serão impedidas de nascer!!!

Marília Ferreira, professora do Ensino Básico
"Quando a minha mãe estava grávida da minha irmã mais nova (o sexto filho), uma senhora compadeceu-se da situação e disse que, se vivêssemos “lá” (em Lisboa), onde era tudo mais evoluído e o acesso ao aborto muito mais fácil, aquela criança nunca nasceria. É claro que a minha mãe ficou chocadíssima, porque, apesar da minha irmã não ter sido planeada, foi amada desde o dia em que soubemos da sua existência.Quando surgiu a questão do referendo, reflecti sobre este episódio real e percebi que, se o aborto for despenalizado, a sua prática transformar-se-á num acto corrente, sem a consciência de que é já uma vida que está em jogo.…
E quantas “Susaninhas” serão impedidas de nascer!!!
Por isso, voto NÃO!
NÃO à inconsciência;
NÃO à inversão de valores;
NÃO ao egoísmo."

sábado, janeiro 20, 2007

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Consequências de 33 anos de aborto legalizado nos EUA

  • Não sabíamos que o número de abortos realizados a nível nacional aumentaria dramaticamente.
  • Não sabíamos que as promessas de que haveria menos maus tratos a crianças e menos filhos nascidos de relações extra-conjugais eram falsas.
  • Não sabíamos que os abortos repetidos seriam tão frequentes.
  • Não sabíamos que a vasta maioria dos abortos não aconteceria por violação, incesto ou preservação da vida da mãe mas por outras razões; ou que a maioria dos abortos seria realizada em mulheres solteiras.
  • Não sabíamos o que era o trauma pós aborto nem os inúmeros riscos para a saúde física e mental associados ao aborto.
  • Não sabíamos que os progressos da medicina permitiriam aos cirurgiões realizar cirurgias intra-uterinas em crianças ainda não nascidas.
  • Não sabíamos que os progressos da visualização obstétrica resultariam na tecnologia de imagens ultrasónicas a três dimensões que nos permitiriam ver, face a face, crianças em gestação no útero materno.
  • Não sabíamos que as duas mulheres citadas como reclamantes nos casos levados ao Supremo Tribunal dos EUA e que resultaram na legalização do aborto – Roe versus Wade e Doe versus Bolton – mais tarde se arrependeriam do seu envolvimento e pediriam que os seus processos decisivos fossem revertidos.
Agora, quase 43 milhões de abortos depois, já sabemos…

terça-feira, janeiro 16, 2007

António: "Sentia-me perseguido pela palavra assassino".

António considera-se um jovem do seu tempo. Com os seus 23 anos, foi um fiel utilizador do preservativo, até que um dia um deles falhou e começou a sua cobardia, como ele próprio diz. A falta de comunicação e de confiança que havia entre ele e os pais fizeram-no ver a gravidez da namorada como um beco sem saída. Mas agora reconhece que havia outra saída e está a lutar para sair da síndrome pós-aborto com ajuda de especialistas.
Veja aqui

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Noticias na Imprensa da Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Inauguração do Centro Pastoral D. João de oliveira Matos
Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada...



Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada pelo Senhor Bispo da Guarda D. Manuel da Rocha Felício, pelo Bispo Emérito da Diocese da Guarda, D. António dos Santos e todos os Sacerdotes do arciprestado de Celorico da Beira.
Era uma hora de festa pois neste dia havia a bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos. As muitas dificuldades que estiveram na origem e na realização deste projecto foram focadas pelo Senhor Cónego Carlos Pina Paula que, remontando à pessoa que esteve na origem do sonho, Pe. Manuel Couto Mendes, em 1962, tendo o apoio de todos os Padres, que então paroquiavam as várias freguesias do arciprestado e procuravam ter um espaço para realização de retiros e outras actividades pastorais até à concretização do mesmo sonho que o Senhor Cónego Pina Paula chama «Casa de Retiros», afirmou que os passos foram longos, difíceis e morosos. No trajecto, afirma, sentiu, por várias vezes, a protecção de D.João de Oliveira Matos a dar a certeza de que valia a pena continuar a lutar. Foi um dia feliz para toda a população de Celorico que se orgulha da Obra que foi inaugurada.
in Jornal "Amigo da Verdade"

Movimento Guard´a Vida: Jovens a favor do “Não” ao referendo sobre o aborto

Cinco jovens dos concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira justificaram em conferência de imprensa, realizada na sexta-feira, 5 de Janeiro, as razões que as levaram a aderir ao Movimento Guard’a Vida, que defende o “Não” no referendo ao aborto agendado para o dia 11 de Fevereiro.
As jovens Susana Ferreira, Celina Olival, Cristina Pires, Teresa Ferreira e Sara Santos, assumem-se como sendo representantes “de muitos outros jovens que, tal como cada um de nós, acredita na vida”.
No encontro com a comunicação social, as jovens apresentaram os motivos que as levaram a aderir ao movimento de defesa da vida.
Segundo a sua porta-voz, Cristina Pires, “acreditamos na vida desde o primeiro instante, isto é, desde a concepção, como um ser único e irrepetível, com uma identidade própria, e não apenas um aglomerado de células, desprovido de qualquer valor”.
“Acreditamos que independentemente da data da interrupção voluntária da gravidez, haverá sempre sofrimento para o bebé, que culmina evidentemente com a morte deste, pois a interrupção da gravidez significa uma paragem, e a gravidez não pára, ou continua ou acaba”, referiu Cristina Pires.
Segundo a mesma jovem, o grupo que representa considera que “o bebé apesar de depender em absoluto da mãe, é um ser humano distinto dela, com direitos próprios, nomeadamente o direito à vida”. “Acreditamos que teremos uma sociedade mais perfeita se o Estado investir em medidas preventivas e na resolução de problemas sociais que estarão na base da decisão de abortar, em vez de canalizar verbas para a prática do aborto”.
Defendem também que é “indispensável a existência de uma legislação preventiva, dissuasiva e mesmo repressiva”, admitindo que a despenalização do aborto “não acaba com a prática dos mesmos, antes pelo contrário, tornar-se-á um acto banal, e uma vez permitido por lei, poderá parecer um acto moralmente correcto”. Cristina Pires referiu ainda que a interrupção voluntária da gravidez “ignora os próprios direitos da mulher”.
Embora o aborto seja, frequentemente apresentado como um problema de direito das mulheres, ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível, na verdade, o próprio aborto atenta contra os seus direitos, a que esta acende desde que fica grávida”, concretiza a porta-voz do grupo de jovens que diz “Não” ao aborto.
“Acreditamos que estamos a dar voz àqueles que ainda não têm voz”, consideram as jovens que estão disponíveis para participar activamente na campanha a favor do “Não”.
Fonte: Jornal "A Guarda"

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!!

Existem mais de 20 movimentos pelo “Não” e por todo o país, interessados em clarificar as pessoas, e não só os eleitores, para defender os valores mais importantes de cada um, a Vida Humana. O Diário Digital confirma estes números e adiantava já, no passado dia 6, que se tinham recolhido mais de 120.000 assinaturas.
O Jornal de Notícias de hoje dava conta que a Maioria dos movimentos é pelo “Não”.
“A disparidade salta aos olhos 14 movimentos pelo "não" e cinco pelo "sim". O prazo de entrega de assinaturas para a constituição de grupos de cidadãos que queiram participar na campanha do referendo ao aborto termina na sexta-feira e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu a confirmação de que pelo menos 19 movimentos vão formalizar a sua mobilização. Para a contagem ficar fechada, a CNE aguarda os grupos que se apresentem na sexta-feira - os de hoje e amanhã já estão incluídos nesta lista.”
Preocupados com o tempo de antena, os partidos tomaram a decisão, segundo a mesma fonte, de utilizar os meios que têm para compensar. Levanta-se a questão se fariam o mesmo se fosse ao contrário! Entretanto, sabe-se já que ainda existem mais grupos, além dos 14 constituídos que ainda vão entregar a sua candidatura. Hoje mesmo, mais três o fizeram. Não nos queremos deixar enganar ou adormecer pelos números, mas congratularmo-nos pela demonstração de vontades.

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!! HOJE, dia 11, irá entregar as mesmas para ser aceite pela Comissão Nacional de Eleições. Pelas.


O Guard’a Vida agradece a todos aqueles que assinaram pelo grupo e em especial àqueles que se empenharam, dentro e fora deste distrito da Guarda, para atingir o número necessário de assinaturas afim de o grupo ser aceite pela Comissão de Eleições.
OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS DO FORNOTELHEIRO, DAS QUINTAS DO SALGUEIRO E DA ESTAÇÃO QUE CONTRIBUIRAM COM AS SUAS ASSINATURAS.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

TESTEMUNHO IMPRESSIONANTE

Lucía: «Sentimos que nos estão a arrancar uma parte do nosso corpo.»

Tem 30 anos e foi há dois que abortou numa cidade da Andaluzia. Sofreu maus tratos no âmbito da relação e foi coagida a abortar – um situação muito frequente, que é silenciada e pouco denunciada. A relação não acabou bem após o aborto, como é habitual nestes casos.No entanto, há alegria no presente, porque Lucía é mãe duma linda menina.
Veja aqui

domingo, janeiro 07, 2007

Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes na Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Às 15.00 horas, as pessoas de todo o Arciprestado encheran por completo a Igreja de Santa Maria. Foi para todos um dia inesquecível.
Depois de tantos trabalhos e canseiras, valeu a pena...
Esta era uma aspiração de todos: a recuperação da chamada "CASA DOS RETIROS".
Ainda perduram as recordações e as memórias dos encontros com Deus.


Agora, passados 50 anos, esta casa vai marcar certamente outras gerações.
O "CENTRO PASTORAL D. JOÃO DE OLIVEIRA MATOS" vai ter um cariz mais abrangente. Não se limitará a acolher um ou outro retiro. A aposta será na progressiva concentração de toda a Catequese Arciprestal (neste ano arrancámos com a tentativa de concentração da catequese do 5º e 6º ano). O Centro vai ser também a sede do Centro de Apoio aos Mais Mecessitados do Concelho de Celorico da Beira, uma casa disponível para as mais diversas reuniões ...
Um novo tempo uma nova missão.

Iniciámos aqui uma nova etapa que certamente todas as pessoas de Celorico da Beira irão continuar a abraçar...

Jesus deixa-se encontrar por todos aqueles que o procuram

Quem reflecte sobre si mesmo e contempla o mundo que o envolve pressente a existência de Deus e sente a necessidade de O conhecer e de se encontrar com Ele.
O homem que tem a coragem de reflectir sobre a vida e sobre o mundo, se não lhe falta a lucidez da humildade, conclui que ele não constitui a explicação última de si mesmo, muito menos de tudo quanto existe.
Na verdade, o homem não pode deixar de reconhecer que o mundo é anterior a ele. Quando o homem apareceu no mundo, já o mundo existia há muitos biliões de anos! Por conseguinte, o homem não é nem pode ser o autor do mundo. Depois, o homem sabe que não foi ele a dar a vida e a existência a si próprio, nem ele é o senhor absoluto da sua vida. O homem, por mais que faça, não conse-gue superar a sua fragilidade e evitar a sua morte. Como pode ser senhor da vida, da sua ou da vida dos outros, se ele não pode decidir sobre o seu início e o seu termo?
O homem que reflecte com profundidade e é honesto consigo mesmo, não só chega à conclusão que Deus existe, como admite que só Ele pode dar sentido pleno à sua vida e consistência ao mundo em que vive.
Depois, e na medida em que é honesto, o homem procura conhecer esse Deus e relacionar-se pessoalmente com Ele. Jesus veio precisamente para nos revelar Deus e para nos aproximar dele pela verdade e pelo amor.

Tu, que te consideras como uma pessoa humana e reivindicas os direitos que são inerentes à tua dignidade, tens coragem para reflectir sobre a tua vida ou tens medo de ti, permanecendo como um desconhecido para ti mesmo? Tu que tens tempo para tudo, tens tempo para fazer silêncio e olhar para ti? Que homem és tu, se não te olhas de frente e em profundidade? Que coragem é a tua, se foges ou evitas as questões fundamentais da vida? Como podes ser feliz, se não sabes quem és?
Muitos dos que se dizem cristãos têm medo ou não tem tempo (mas é mais medo do que falta de tempo) para reflectir sobre a vida e para contemplar o mundo!

Tu, que te dizes homem crente, acreditas realmente em Deus ou, na prática, vives como se Deus não contasse nada par ti? Cedes ao comodismo e resignas-te à mediocridade de uma vida sem Deus, uma vida sem horizontes de futuro e sem esperança?

E Cristo, que significa para ti, que espaço lhe dás na tua vida, que caminho estás disposto a percorrer para O conheceres melhor, o que és capaz de fazer por Ele e em seu nome? Não pertencerás ao grupo, cada vez mais numeroso, dos cristãos que não conhecem nem acreditam em Cristo? Sim, muitos ditos cristãos, apenas ditos porque baptizados, não conhecem o Evangelho de Jesus, muito menos o assumem como programa de vida!
Tu, que és pai ou mãe, consideras a fé em Cristo como um bem necessário e valioso para a vida dos teus filhos? Que estás disposto a fazer tu e a exigir-lhes a eles, para que possam conhecer este Jesus e fazer dele o Guia e o centro das suas vidas?
Hoje, a maior parte dos pais que se dizem cristãos, não dão qualquer testemunho de vida cristã aos filhos.
Hoje, a maior parte desses pais não se ralam com a catequese dos filhos, não se preocupam se estes a frequentam com interesse e aproveitamento? Pobres filhos que têm tais pais! E são muitos os filhos que têm pais assim! É claro que estes pais vão pagar e caro a sua negligência!

Jesus continua a revelar-se aos homens e a deixar-se encontrar por todos aqueles que o procuram. Mais, o próprio Jesus vai ao encontro dos homens, para lhes revelar a razão de ser e o sentido da vida e do mundo, para lhes indicar o caminho que conduz a Deus.

sábado, janeiro 06, 2007

Ajuda o movimento GUARD'A VIDA a angariar a 5.000 assinaturas necessárias

Viana do Castelo - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Norte e Nacional
Braga - Minho Com Vida

Vila Real - Vida, Sempre!

Bragança - Nordeste pela Vida

Porto- Norte Pela Vida

Lamego- Escolhe a Vida

Aveiro - Liberalização do Aborto? Não!

Viseu - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Cento, Norte e Nacional


Guarda
- GUARD'A VIDA (Em Celorico da Beira até agora já assinaram 535 pessoas - Obrigado a todos!)

Castelo-Branco - Pela Vida-Sempre!
Coimbra - Aborto a pedido? Não!
Leiria - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Centro e Nacional
Portalegre - Alentejo pelo Não
Santarém - Ribatejo pela Vida
Lisboa - Plataforma Não Obrigada
Lisboa- Juntos pela Vida
Lisboa - Diz que Não à Discriminação
Lisboa - Diz que Não
Setúbal - Vivahavida
Évora - Alentejo pelo Não
Beja - Alentejo pelo Não
Faro - Algarve pela Vida
Madeira - Não tendo Movimento no distrito/região, os cidadãos dão apoio aos do Sul e Nacional
Açores - Açores pela Vida

Notas: Os Movimentos destacados já reúnem condições de constituição.