Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, setembro 25, 2007

"Nós somos apenas administradores"

Vivemos numa sociedade globalizada, em que o dinheiro parece mandar em tudo...
Para muita gente, ter dinheiro significa poder e prestígio...
Qual deve ser a atitude cristã diante das riquezas?

No Evangelho, Cristo conta a Parábola do ADMINISTRADOR DESONESTO. (Lc 16,1-13)

Naquela época, os administradores deviam entregar ao empresário uma determinada quantia; o que conseguissem a mais ficava para eles.
O que fez o administrador? Renunciou ao que lhe cabia nos negócios. Ele entendeu que, no futuro, mais do que dinheiro, precisava de amigos. Por isso, renunciou ao dinheiro, para conquistar amigos. O dinheiro poderia perder seu valor e por isso apostou tudo nos amigos. Esta é a escolha prudente que Jesus aconselha a fazer: saber renunciar coisas lícitas para conseguir o melhor (o Projecto de Deus).

Porém o mundo em que vivemos, o dinheiro é o deus fundamental e tudo deixa de ter importância, desde que a conta bancária cresça.
  • Para ganhar mais dinheiro, há quem trabalhe 12-15 horas por dia, num ritmo de escravo, e se esqueça até de Deus, da família, dos amigos e da saúde;
  • Por dinheiro, há quem venda a sua consciência e renuncie aos princípios em que acredita;
  • Por dinheiro, há quem não tenha escrúpulos em sacrificar a vida ou o nome dos seus irmãos;
  • Por dinheiro, há quem seja injusto, explore os operários,
    se recuse a pagar um salário justo...

E TU até onde serías capaz de ir, por causa do dinheiro?

A aposta obsessiva no "deus dinheiro" não é o caminho mais seguro para construir valores duradouros, geradores de vida plena e de felicidade.

As riquezas não devem ser obstáculo à Salvação, mas um meio para fazer amigos "nas moradas eternas."

Só Deus é o dono de tudo o que existe...
Nós somos apenas administradores
...

terça-feira, setembro 18, 2007

Padres têm que trabalhar mais por falta de novos sacerdotes

D. Manuel Felício reconhece dificuldades no recrutamento de vocações e na formação de padres, mas sublinha que não há sobrecarga.

A crise de vocações e a dificuldade na formação de novos padres na Diocese da Guarda “está a ser superada com a compreensão dos padres que se dispõem a mais trabalho”. D. Manuel Felício reconhece dificuldades no recrutamento de vocações e na formação de padres, mas sublinha que não há sobrecarga de serviço na Diocese da Guarda, composta por 115 párocos para 371 paróquias.
“Para fazerem o que faziam há 50 anos, estão sobrecarregados. Para fazer o que devem fazer, distribuindo por outros a co-responsabilidade, não estão sobrecarregados”.
“Nós temos 371 paróquias, mas temos paróquias com 100 habitantes que não têm capacidade de se organizar. Portanto, haja cinco paróquias com 100 habitantes a funcionar como se fosse uma só e isso está bem”. “Para nós haver muitos padres já não é a mesma coisa que era há 50 ou há 40 anos. O importante é que haja um número de padres razoável que nos permita garantir que as paróquias e grupos de paróquias funcionem com programas e serviços comuns”.

RÁCIO NÃO ESTÁ DESAJUSTADO
“Nós estamos habituados a ter uma tradição que é a de atribuir a cada paróquia um pastor próprio, mas isso passou e nem seria bom que voltasse, porque tiraríamos a iniciativa a outros, nomeadamente aos leigos e a outros serviços”.
D. Manuel Felício defende ser necessário “educar o nosso povo para voltar a sua atenção para o que é essencial”. O rácio de párocos e paróquias “não está desajustado” realçando que a Diocese da Guarda precisa de muitos sacerdotes, “às vezes seis e sete”, para atender às necessidades de paróquias como as da Guarda, Seia e Fundão, que têm entre 15 e 30 mil habitantes.
Nos últimos dois anos foram ordenados sete padres na Diocese da Guarda.
Fonte: Diario XXI

quarta-feira, setembro 12, 2007

"Senta-te a pensar..."

Pensar na vida à luz de Deus, do Deus que nos criou por amor, que criou um mundo maravilhoso a pensar em nós, que nos concedeu capacidades e graças extraordinárias, que tem um projecto de vida para nós, que tem um Céu à nossa espera, que tem uma eternidade de amor para nos dar!
Parar e pensar, para descobrir o sentido e o valor da vida, o caminho que devemos percorrer, a missão que somos chamados a realizar, o mundo que devemos ajudar a construir e a meta onde devemos chegar!
A vida é demasiado bela e valiosa para não pensarmos nela, para não nos maravilharmos com ela, para ser gasta em banalidades! É necessário sentarmo-nos a pensar antes das grandes opções e decisões da nossa vida.
  • Sentar-se e pensar antes do casamento: O nosso amor é suficientemente forte e sincero para podermos assumir um compromisso de vida comum para sempre? Temos um ideal e um projecto de vida capazes de animar, sem monotonia nem cansaço, o nosso amor e a nossa vida familiar? Estamos realmente preparados e conscientes das exigências inerentes ao matrimónio? Queremos mesmo celebrar o sacramento com fé e na graça de Deus? ou o que nos anima é apenas o banquete, as prendas, as fotografias, a festa?
  • Sentar-se e pensar antes do baptismo dos filhos: Conhecemos Jesus e acreditamos nele como o Filho de Deus e o Salvador dos homens? Sentimo-lo como importante e necessário para a nossa vida e para a vida do nosso filho? Estamos em condições de O dar a conhecer, com credibilidade e eficácia, pela palavra e pelo testemunho de vida? Queremos que o nosso filho nasça como filho de Deus e pertença à Igreja de Cristo? A nossa vida e a nossa prática cristã constituem uma garantia de que o educaremos segundo a lei de Cristo e da Igreja? Queremos mesmo que ele seja cristão de verdade ou pretendemos apenas que seja baptizado, sendo apenas cristão de nome?
  • E na hora de escolher os padrinhos, temos em conta a sua idoneidade humana e cristã? Escolhemo-los, sem ter em conta os critérios e as exigências da Igreja e depois queixamo-nos da Igreja (e do padre) porque não aceita os padrinhos que escolhemos? O que está mal é a Igreja não aceitar como padrinhos pessoas sem um mínimo razoável de vida cristã ou os pais escolherem essas pessoas ou essas pessoas quererem ser padrinhos (quando não querem ser cristãos)? Antes de escolher é preciso pensar? E quando não pensamos antes, devemos assumir o nosso erro e não culpabilizar o padre por não ser como nós queremos. Não tem que ser como nós queremos, mas como Cristo quer e a Igreja propõe! Só assim tem sentido e só assim somos coerentes!

Sentar-se e pensar que, para ser discípulo de Jesus, é necessário renunciar a todos os bens. Os nossos bens, muito mais do que a nossa riqueza, são a nossa vida, a nossa família e os nossos amigos. Mas estes são bens aos quais não se pode nem se deve renunciar! Estes são bens essenciais à nossa vida humana e Jesus não quer, não pode querer que renunciemos a eles. O que Jesus pretende é que lhe dêmos o primeiro lugar e subordinemos tudo ao Reino de Deus. Isto faz parte da cruz de cada dia.
Mas quando pensamos e compreendemos quem é Jesus e o que Ele fez por nós, o que Ele nos promete e garante, descobrimos que aquilo que Ele nos pede não tem em vista complicar ou tornar difícil a nossa vida. Pelo contrário, o que Jesus nos propõe, precisamente porque nos ama, só tem em vista o nosso bem, a nossa salvação.

sábado, setembro 08, 2007

A Natividade de Nossa Senhora é a festa do seu nascimento

É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E no Ocidente, desde o século VII. O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.
Em seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, o Pe. António Vieira diz: "Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus". (Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. III, p. 33.).

terça-feira, setembro 04, 2007

Madre Teresa, 10 anos depois

A 5 de Setembro de 1997, o coração de Madre Teresa de Calcutá deu o último suspiro. Passados dez anos, a obra que a "santa das sarjetas" ergueu continua viva e o seu sorriso perdurará. Esta data ficará na história do século XX. Durante a sua vida, ela simbolizava o amor aos mais carenciados. Aquela frágil mulher tinha uma força inesgotável e colocava em prática as palavras do Evangelho: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39).

Com o final do milénio à porta desapareceu a mulher que se entregou aos "mais pobres dos pobres" e deixou muitos corações desamparados. Uma paragem cardíaca, depois de várias pneumonias e crises de malária, "levaram" Madre Teresa. Viveu com o coração, o coração a matou. A humanidade perdeu alguém que, por nada ter nem poder, tinha toda a autoridade porque ninguém conseguia dizer não a um pedido que ela formulasse.

Calcutá chorou, provavelmente, como nenhuma outra cidade do mundo, a morte desta mulher que escolheu a gigantesca metrópole indiana para viver toda uma vida ao serviço daqueles que não tinham ninguém. "Era uma verdadeira santa admirada por todos os indianos, independentemente da sua religião" - sublinhavam os habitantes de Calcutá.

Vocação precoce

Em Skopje, capital da Macedónia, pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes, nasceu, a 26 de Agosto de 1910, Ganxhe Bojaxhiu. A sua família era católica e pertencia à minoria albanesa que vivia no Sul da antiga Jugoslávia. Um dia após o seu nascimento, Ganxhe recebeu o Baptismo e a sua educação teve lugar numa escola estatal durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Com um timbre de voz muito suave e harmonioso, a pequena Ganxhe tornou-se solista do coro da igreja da sua aldeia e, mais tarde, chegou a dirigir esse mesmo coro paroquial.

Ainda criança, Ganxhe entrou para a Congregação Mariana das Filhas de Maria que tinha uma filial na sua paróquia. Os mais pobres da região recorriam à Igreja para diminuírem as suas carências. Ganxhe sentia a sua vocação a crescer ao assistir a esta actividade de assistência aos mais carecidos.

"Aos pés da Virgem de Letnice escutei um dia o chamamento que me apelava a servir Deus" - disse, posteriormente, Madre Teresa e, confessou ainda, que descobriu a intensidade do chamamento "com uma grande alegria interior". Quando completou 18 anos, o apelo à vida religiosa tornou-se irresistível para a jovem e, a 25 de Dezembro de 1928, partiu de Skopje rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria.

Ganxhe tinha como ideal ser missionária na Índia e um sacerdote jesuíta contribuiu para esta doação aos mais pobres devido à informação de que, na Índia, as freiras dessa congregação faziam um "excelente" trabalho.

Depois de uma longa viagem, a futura religiosa chegou à casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. A estadia em Rathfarnham foi um porto intercalar já que embarcou rumo a Bengala. Durante a primeira semana esteve em Calcutá e daí viajou até Dajeerling, ao seminário da Congregação fundada pela missionária Mary Ward.

Feitos os estudos e chegada a hora de professar os votos temporários de Pobreza, Castidade e Obediência - 24 de Maio de 1931 - Ganxhe escolheu o nome de Teresa. De acordo com as constituições da Congregação do Loreto devia mudar de nome. "Escolhi chamar-me Teresa" - contou anos depois, devido à figura inspiradora de Santa Teresa D'Ávila. No entanto "não foi pela grande Teresa que escolhi o nome - disse - mas sim pela pequena: Santa Teresa de Lisieux". Encarregada de dar formação espiritual às "Filhas de Santa Ana" - hoje formam uma congregação autónoma - Teresa absorveu o estilo de vida bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas freiras, quando criou as "Missionárias da Caridade".


Uma viagem luminosa

O momento da viragem aconteceu de forma imprevista. Num dos seus relatos, Teresa conta que, a 10 de Setembro de 1946, numa viagem para o convento de Dajeerling, onde ia fazer os exercícios espirituais, enquanto rezava sentiu um "chamamento dentro do chamamento". A mensagem era clara: "devia deixar o convento do Loreto (em Calcutá) e entregar-se ao serviço dos mais pobres e viver entre eles". Com a "iluminação divina", Teresa sentiu uma hesitação: como realizá-la. Este dia de Setembro ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de Madre Teresa como o "Dia da Inspiração".

Teresa de Calcutá pensava nos pobres da cidade que todas as noites morrem pelas ruas e, na manhã seguinte, são lançados para os carros de limpeza como se fossem lixo. Não se habituava a este "terrível espectáculo matinal". Queria fazer algo em prol daqueles esqueléticos a pedir esmola na rua e a esperar que o tempo os levasse.

A luz recebida no trajecto de Calcutá para Dajeerling foi objecto de meditação no retiro de Teresa. Este terminou numa pergunta muito concreta: "Que poderei fazer por estes infelizes?".

Abandonado o hábito da Congregação do Loreto, a Irmã Teresa comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Foi com esta nova indumentária - o vestido duma modesta mulher indiana - que passou a ser conhecida no mundo inteiro.

A vida da religiosa sofreu novos contornos e quando a Santa Sé reconheceu a Congregação - 7 de Outubro de 1950 pelo Papa Pio XII - a instituição da Madre Teresa de Calcutá contava com centenas de membros em todo o mundo. Primeiro, começou a levar os moribundos para um lar onde eles pudessem morrer em paz e com dignidade. De seguida, abriu um orfanato. De forma gradual, outras mulheres se lhe uniram neste projecto. Nasceu uma nova Congregação religiosa - "Mis-sionárias da Caridade" - para se dedicar aos mais pobres entre os pobres.

A luz do projecto ganhou raízes no solo fértil e as vocações começaram a surgir. Neste viveiro vocacional - muitas das mulheres que aderiram foram antigas alunas - Madre Teresa vê uma bênção de Deus. Sem operações de marketing, o trabalho da consagrada albanesa ganhava visibilidade e as vocações para "Missionárias da Caridade" surgiam a bom ritmo.

De abrigo em abrigo, Teresa de Calcutá dava - mais do que donativos - lições de higiene e moral, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, crianças famintas e sujas, deficientes, enfermos de toda a espécie, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança: Madre Teresa! Madre Teresa!

Luís Filipe Santos - AE

sábado, setembro 01, 2007

De enfermeiro a padre missionário

«Os jovens de hoje já não querem ser padres». Esta é uma das ideias feitas, que ouço volta e meia.
Temos falta de vocações consagradas não há dúvidas. Os filhos são poucos e os pais – mesmo às vezes muito religiosos – não vêem com bons olhos o ingresso dos filhos nos seminários ou nas congregações religiosas. Até porque querem ter assegurada a descendência. Por isso há muitos jovens que só se decidem entregar ao serviço de Deus e da Igreja quando tiram um curso. Sobretudo nas grandes cidades.
Os exemplos são muitos felizmente e hoje falo no do enfermeiro Daniel.

Daniel, de 23 anos, de Ermesinde, acaba de tirar o curso de enfermagem. Mas decidiu não ser só enfermeiro. Por isso vai entrar no Seminário. Quer ser padre missionário.
Podia ir, como é seu desejo, para um país de missão dar a sua colaboração às Missões como enfermeiro. Mas quer mais. «Não quero trabalhar 50 anos como enfermeiro. Quero fazer mais, ter a possibilidade de trabalhar com os jovens, em áreas diferentes da da saúde».
Aos amigos, a decisão "faz-lhes confusão". Acham engraçado, mas "não é normal um jovem da minha idade, acabar o curso de enfermagem, com um futuro promissor em mãos" e partir para o incerto.
Para ele, entregar a vida inteira "faz sentido". Até porque já fez a experiência missionária no grupo de Leigos Missionários da Consolata. Gostou mas achou que é pouco. Ele quer dar toda a sua vida às Missões, junto dos mais pobres.
Os amigos "não conseguem entender e eu não lhes consigo explicar". O Daniel sabe bem que os jovens de hoje "vivem a hora, buscam o prazer, o bem-estar e não o sacrifício". Mas assim dificilmente serão felizes. E ele quer ser feliz, contribuindo para a felicidade dos outros. Como o pai e a mãe que só são felizes se virem os filhos felizes. O amor é assim.
Daniel, com mais dois colegas nas mesmas circunstâncias, vai agora partir para a Itália. Onde os esperam quatro anos de estudo e formação.


Fonte: blog Veja para Crer

terça-feira, agosto 28, 2007

Santa Mónica: Há muitas vias para chegar a Deus, até as lágrimas

No que nos diz acerca de sua Mãe, Sto. Agostinho mostra como as suas lágrimas obtiveram o pretendido: a sua própria conversão. Levou tempo, mas foi possível.

Neste dia de Sta. Mónica, uma homenagem a tantas mães que choram os (des)caminhos de seus filhos. Não esmoreçam.

A via lacrimarum consegue prodígios.
Deus não esquece quem tem a grandeza de chorar.
Deus enxuga as nossas lágrimas.
Amolece o nosso pranto.
A oração tem uma força incomensurável.
A oração, feita com fé, ajuda-nos a ultrapassar todos os obstáculos e barreiras, consegue maravilhas.

Não foi por acaso que Deus disse: "Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que procura encontra; e ao que bate, abrir-se-lhe-á ".

sábado, agosto 25, 2007

"O Cristianismo sociológico não é solução" - D. Manuel Felício

2 mil fiéis da Guarda em Fátima

Mais de dois mil diocesanos participaram, a 22 e 23 de Agosto, na Peregrinação Anual da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.

Na noite de Quarta-feira, 22 de Agosto, os peregrinos participaram, no Centro Pastoral Paulo VI, na celebração penitencial, com confissão individual, e na vigília nocturna que se lhe seguiu.

Na homilia da Eucaristia de Quinta-feira, celebrada no Recinto de Oração e na qual participaram mais de cinco mil pessoas (incluindo o grupo da Diocese da Guarda), D. Manuel Felício disse: “Estamos em peregrinação para louvar a Deus através de Nossa Senhora e para aprender com Ela quem é Jesus e como viver até às últimas consequências a Sua Mensagem Evangélica. Viemos de muitos lugares, cada um com as suas preocupações, com as suas esperanças e também com as suas dificuldades. Nossa Senhora a todos acolhe e tem com certeza para cada um a resposta de que precisa”.

Esta peregrinação ao Santuário de Fátima, realizada sempre na penúltima semana de Agosto, marca o início do novo Ano Pastoral na Diocese da Guarda. “Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, pois cada Ano Pastoral, em sintonia com o ritmo de funcionamento das escolas, leva-nos geralmente de Setembro a Julho. Este novo Ano é mais uma oportunidade que Deus nos dá pessoalmente, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, para progredirmos no processo da conversão, da renovação pessoal e comunitária, pela identificação com Cristo e pela fidelidade no Seu seguimento”, afirmou D. Manuel Felício.

Esta fidelidade a Cristo, explicou o Prelado, é o que pretende a iniciação cristã, enquanto meio através do qual “cada um de nós fica a conhecer as verdades fundamentais da Fé, experimenta o gosto de a celebrar sobretudo nos Sacramentos e em particular na Eucaristia do Domingo; descobre que a sua prática de vida, o seu comportamento, tem de estar de acordo com a vontade de Cristo”.

“Todos damos diariamente conta de que o Cristianismo sociológico não é solução, como nunca foi; a única solução é criar condições para que a Fé seja uma escolha pessoal e cada um".

Fonte: ecclesia

sábado, agosto 18, 2007

"Eu vim trazer o fogo à terra que quero eu senão que se ascenda".

Esta é uma frase que facilmente pode ser manipulada pelos homens.
Ninguém, porém, a utilize para justificar os incêndios, as guerras, os terramotos, as calamidades ou as desavenças familiares...

Com esta afirmação, Jesus apresenta-se como sinal de contradição no interior da sociedade e da nossa própria família. Ele pelo que é e pelo que ensina exige que as pessoas tomem posição. Uns optarão por Jesus e outros contra. E é por isso que Ele será fonte de divisão...


Jesus provoca divisões porque:
  • anuncia a Verdade, as muitos não querem perder as vantagens da mentira.

  • proclama o Amor que não agrada àqueles que cultivam o egoísmo

  • defende a Justiça o que não convem àqueles que conseguem subir na vida à custa das injustiças;
  • incentiva à Solidariedade e isso não agrada àqueles que não tem vergonha de se aproveitarem da miséria dos outros (não sejamos insensíveis às vitimas do terramoto do Peru);
  • proclama a Paz que não agrada àqueles que só podem dominar com a violência;

  • proclama o Espírito de Pobreza que não agrada àqueles que põem na riqueza toda a sua confiança.

A Palavra de Deus continua a ser incómoda porque ela continua a ser denuncia dos individuos, das instituições, das estruturas, dos estados e da própria Igreja.

OS VERDADEIROS PROFETAS DE HOJE NÃO TÊM A VIDA FACILITADA. São desprezados, humilhados, redicularizados e até torturados e martirizados... Porém, a Carta aos Hebreus deixa-nos palavras de Esperança: "Tudo venceremos pela força da fé".

quinta-feira, agosto 16, 2007

A Guarda homenageou Cardeal Saraiva Martins

O Cardeal Saraiva Martins foi ontem homenageado na Guarda, por ocasião da celebração das suas as Bodas de Ouro Sacerdotais. A iniciativa partiu do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício e teve o momento alto na Eucaristia de Acção de Graças, na Sé local, concelebrada por mais de 30 padres e dez bispos.
D. José Saraiva Martins foi ainda homenageado pela Câmara Municipal da Guarda, Diocese de onde é natural.
O presidente da Câmara, Joaquim Valente, disse que “D. José é o exemplo que contraria alguns mitos da interioridade”, sublinhando que “encarna as mais nobres qualidades dos beirões”. A Governadora Civil, Maria do Carmo Borges, referiu que “a comunidade agradece a Deus por ter no seu seio o Cardeal D. José Saraiva Martins”.
O programa da celebração incluiu o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento, em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, local onde D. José Saraiva Martins nasceua 6 de Janeiro de 1932.

O Cardeal lembrou a mãe, que o mandou para o seminário contra a vontade do pai, e agradeceu, “do fundo do coração”, a homenagem. “Embora não mereça, quiseram fazê-la e eu estou muito honrado e emocionado”, disse o Cardeal português.
Redacção/Correio da Manhã

quinta-feira, agosto 09, 2007

No próximo dia 15 de Agosto, D. José Saraiva Martins festeja bodas de ouro sacerdotais na Guarda

O momento alto será a eucaristia de acção de graças marcada para as 18h30, na Sé Catedral. O programa da celebração inicia-se às 15h, com o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento. Segue-se a evocação daquele que foi bispo auxiliar da Guarda, João de Oliveira Matos junto ao seu túmulo. Antes da eucaristia haverá uma sessão solene e depois desta um jantar comemorativo dos 50 anos de sacerdócio (16/3/1957 - 16/3/2007).

José Saraiva Martins nasceu em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, a 6 de Janeiro de 1932. Entrou, em 1944, no seminário claretiano das Termas de São Vicente. Cursou teologia em Roma, tendo-se licenciado na Universidade Gregoriana. Depois de vários anos de docência nos seminários maiores da Província Claretiana, doutorou-se em Roma na Universidade de São Tomás de Aquino. Em 1970 é nomeado professor de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana. Nomeado Reitor da mesma, desempenha este cargo de 1977 a 1983, e desde 1986 até ser nomeado arcebispo e secretário da Congregação da Educação Cristã, a 26 de Maio de 1988. Foi ordenado bispo a 2 de Julho de 1988, em Roma. Em 1998 foi nomeado Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos. Desde 21 de Fevereiro de 2001 é cardeal.

Nas férias fortaleça os lações de amizade

domingo, agosto 05, 2007

Horários

Dia 10
Forno - 20.00 h
Quintas do Salgueiro - 21.00 h
Dia 12
Estação - 10.30 h
Forno - 13.00 h
Reuniões de preparação para o baptismo
(Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos)
Dia 10 - 19.30 h

quarta-feira, agosto 01, 2007

Férias: saber perder tempo

“Para tudo há um tempo debaixo dos céus:
Tempo para nascer e tempo para morrer,
Tempo para procurar e tempo para perder,
Tempo para guardar e tempo para deitar fora”
(Ecle 3,1.6).

Perguntem ao estudante que reprovou, quanto vale um ano!
Perguntem à mãe que teve o bebé prematuro, quanto vale um mês!
Perguntem aos namorados que não se viam há muito, o valor de uma hora!
Para perceber o valor de um minuto, perguntem ao passageiro que perdeu o avião!
Para perceber o valor de um segundo, perguntem a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente!

Assim nos mostra a vida como é precioso cada ano, cada dia, cada hora ou fracção de tempo.
Será por isso que se diz que “o tempo é dinheiro”?
Ou será que o tempo, como a moeda, se vai desvalorizando na nossa vida cronometrada do dia-a-dia? E, no entanto, Deus dá-nos todo o tempo do mundo de graça.

Na escola, na família e na sociedade preparam-nos para o trabalho, mas não nos preparam para o ócio nem nos ensinam a saber “perder tempo”. Não nos faltam meios e propostas para matarmos o tempo, em vez de nos ensinarem a arte de vivê-lo com sabedoria: uns matam o tempo diante do televisor, outros “ocupando os tempos livres” para que nunca estejam livres; outros em actividades radicais, para que nunca cheguem à raiz das coisas e dos problemas… Matamos o tempo para não nos cruzarmos com a morte, e fugimos à morte para não nos encontrarmos com a vida.
Como é difícil valorizar o tempo presente que Deus nos dá, vivendo o ritmo quotidiano da vida. Os mais velhos continuam a sonhar com o passado sempre “muito melhor” (no meu tempo é que era bom!), enquanto os mais jovens vivem obcecados com o futuro. Vamos assim contando os dias e os anos sem vivermos cada momento e cada dia: uns sempre atrasados ou desactualizados, outros tão avançados que parecem viver noutro planeta e fuso horário.
O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acertarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo das criaturas.
É o tempo em que podemos tapar os ouvidos ao bater das horas, para escutarmos mais as batidas do coração.
Longe de ser um tempo para “passar” ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo bem empregue: onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrirmos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são grátis, são graça.
Longe de ser um tempo de evasão, as férias deveriam ser tempo de encontro, de reflexão, de avaliação; deveriam ser uma ocasião para passarmos do tempo de fazer (ter que fazer), para o tempo de viver, o tempo de experiência da autenticidade e da criatividade.
Quem dera que pelo menos as nossas férias fossem um tempo da experiência compartilhada com o outro, tempo favorável ao encontro, tempo cheio de significados.
Como tão bem observou Marcel Proust: “Uma hora não é uma hora, é um vaso cheio de perfumes, sons, projectos e climas”. Uma vida não é vida se não for assim: cheia de perfumes, sons, projectos e climas. Pois, afinal, a vida não é o tempo e os anos que vamos contando, mas uma história de tempos, lugares e encontros cheios de tudo isso.

BOAS FÉRIAS para todos.

domingo, julho 22, 2007

Marta e Maria acolhem Jesus emsua casa

No Evangelho de hoje, MARTA e MARIA acolhem Jesus em sua casa.

MARTA preocupa-se com os trabalhos para acolher bem o visitante na sua CASA.
MARIA, pelo contrário, SENTA-SE aos pés do Mestre (posição típica de um discípulo diante do seu Mestre) e acolhe a Palavra de Jesus no seu CORAÇÃO...

Duas formas sinceras de acolher... mas perante a reclamação de Marta, Jesus afirma que a atitude de Maria lhe era mais agradável, pois a escuta da sua palavra é o ponto de partida na caminhada da fé.

A Hospitalidade é um gesto sagrado desde o Antigo Testamento... Não é só abrir a porta da casa, mas é também abrir os ouvidos e o coração, para dar a nossa atenção àquele que veio ao nosso encontro.

- Marta acolhe em sua casa um AMIGO muito querido...
- Maria acolhe o MESTRE que tem palavras de Vida...
- Paulo hospeda o REDENTOR, que redime os homens dos seus pecados...
- Abraão acolhe naqueles viajantes o próprio DEUS...

Quem são as Martas e Marias, HOJE?
  • Na Vida Prática: Valoriza mais as pessoas, ou as coisas, os trabalhos, a casa, os negócios?
  • Na Família... A Esposa, costuma acolher com carinho, com atenção e com sorriso o seu esposo que chega cansado do trabalho ou o seu filho que regressa da escola? O Marido, mesmo cansado, escuta com interesse, a sua esposa que lhe deseja contar como foi o dia? O Jovem, sabe dar a devida atenção aos seus pais?
  • Na Comunidade... Encontras tempo para "te sentares aos pés de Jesus e escutares a sua palavra"? Ou apenas te satisfazes em "fazer coisas"? O facto decisivo para ser "Discípulo" de Cristo, é estar disposto a escutar a sua Palavra...

  • Na Sociedade... Tens tempo para parar e escutar os que chegam até perto de ti, reconhecendo neles a voz de Cristo (ou a visita de Deus)? Ou apenas te contentas em oferecer-lhe "coisas"?
  • Na Acção Pastoral... como servimos a Deus? O Evangelho mostra-nos dois modos: como Marta... e como Maria... Damos o devido tempo entre Acção e Contemplação, Trabalho e Oração...

Acção, sem escuta da Palavra de Deus, torna-se vazia...

E Oração, sem acção, é estéril e alienante...

Que a nossa atitude não seja apenas a de Marta, nem apenas a de Maria... mas a de Marta e de Maria, juntas, se completando em nós...

segunda-feira, julho 16, 2007

Beato Manuel Fernandes, o Santo de Celorico da Beira

Ontem, recordamos na diversas Eucaristias do Arciprestado, mas ,em especial nas paróquias de Celorico da Beira (Santa Maria e São Pedro), o jovem estudante (19 anos) Manuel Fernandes assassinado "quando se dirigia para o Brasil, para aí missionar".

Quem são os Quarenta Mártires?

Trata-se de 40 jovens jesuítas, quase todos entre os 20 e os 30 anos de idade, que se dirigiam de barco para o Brasil, a fim de ajudar na sua evangelização, mas que, nas Ilhas Canárias, foram interceptados por navios de calvinistas que, sabendo que eles eram missionários católicos, os deitaram ao mar. Era o dia 15 de Julho de 1570. Chefiados pelo Padre Inácio de Azevedo, 32 eram portugueses e oito espanhóis.

Em síntese, podemos vê-los neste quadro geral:
  • Mártires do Brasil Síntese: Sacerdotes 2;

  • Diáconos 1;

  • Estudantes 23;

  • Irmãos 14

  • Síntese: Portugueses 32; Espanhóis 8.

  • Martirizados a 15 de Julho de 1570.

  • Beatificados por Pio IX em 11 de Maio de 1854.

  • Festa litúrgica: 17 de Julho.

Entre estes Mártires, contam-se três diocesanos da Guarda:

  • António Soares, de Trancoso,

  • Manuel Fernandes, de Celorico;

  • Francisco Álvares, da Covilhã; todos jovens missionários, entusiasmados pelo amor de Cristo e pelo anúncio da Boa Nova.

Conheça mais aqui.

sábado, julho 14, 2007

"Vai tu e faz o mesmo"



"E quem é o meu próximo?"
Na época de Jesus, "próximo" era o membro do Povo de Deus; excluíam os inimigos, os pecadores e os não praticantes...
Jesus responde não com uma definição, mas com um exemplo prático... com a maravilhosa Parábola do BOM SAMARITANO...

• Um homem é assaltado por ladrões... que o deixam meio morto à beira da estrada.
• Passa por ali um SACERDOTE, que sabe tudo sobre a Lei: vê o homem à beira da estrada, mas continua o seu caminho.
• Passa também um LEVITA, que trabalha diariamente no templo, mas não sabe nada de Deus: não tem misericórdia para com aquele homem. Vê o homem e segue em frente...
• Passa também um "SAMARITANO" que não sabia tão bem a Lei de Moisés. É esse que é considerado por todos um "pagão" que para e sente "compaixão" (sentimento próprio de Deus).

Supera a hostilidade entre judeus e samaritanos, esquece os seus negócios, os seus compromissos, o seu cansaço, o medo...
"Aproxima-se dele, derrama óleo e vinho nas feridas.
Depois o coloca-o em cima do seu animal e e leva-o para uma pensão onde lhe são prestados os cuidados necessários ".
• E Jesus concluiu: "Vai e faz tu o mesmo".

quarta-feira, julho 04, 2007

O IMPORTANTE É SER BOM


Não serás bom se te sentires importante.

Serás importante se procurares ser bom.

segunda-feira, julho 02, 2007

Uma prenda para o diácono Gilberto e o leitor Hugo Martins

«Seguir-Te-ei para onde quer que fores.» Lc. 9, 59


O Senhor é a minha herança
A única herança que vale a pena;
O único horizonte de certeza…
E felicidade total!

A herança que o Senhor promete e dá
É a verdadeira liberdade;
Definida não a partir do “eu”
Mas a partir d’Ele próprio,
Definida a partir do amor.

Deus quer contar connosco
Para intervir no mundo;
Espera coragem e entrega
Fidelidade e radicalidade
No uso da liberdade de amar
De servir e viver
N’Ele e para Ele!

Será discípulo aquele que é capaz
De ser autenticamente livre porque ama
É discípulo aquele que é capaz
De avaliar o passado;
Amar no presente;
E não temer o futuro!

sábado, junho 30, 2007

Amanhã, o Gilberto vai ser ordenado diácono e o Hugo instituído leitor



No próximo domingo, 1 de Julho, pelas 16.00 hora, terá lugar na Sé da Guarda a ordenação de um novo padre e um diácono. Também serão instituídos um acólito e dois leitores.

A celebração será presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda.
Vai ser ordenado padre o diácono Rui Miguel Manique Nogueira que actualmente é cooperador pastoral para as paróquias confiadas ao padre Henrique dos Santos (Alverca da Beira, Bogalhal, Bouça Cova, Ervedosa, Pala, Póvoa d’El Rei, Souropires e Valbom.

Vai ser ordenado diácono o Gilberto Joaquim Roque Nunes, natural de Rochas de Baixo - Almaceda que, durante este ano pastoral, trabalhou na paróquias confiadas à Comunidade sacerdotal de Celorico da Beira.


Vai ser também instituído leitor o Hugo Martins, natural de Celorico da Beira.

Ontem, alguns jovens reuniram-se na Capela da Casa D. João de Oliveira Matos (Casa das Irmãs) para rezarem pelas vocações. A oração é alma das vocações.


SENHOR, FONTE DE TODAS AS VOCAÇÕES, OUVI-NOS.