Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

domingo, junho 29, 2008

Celorico acorre em peso à ordenação do Pe. Gilberto Antunes

Hoje, uma grande multidão deslocou-se à Sé Catredal da Guarda para participar na Ordenação do Pe. Gilberto Antunes e ma instituição do acólito Hugo Martins.

Vieram de todos as terras do Arciprestado de Celorico da Beira e todos quiseram cumprimentar o novo sacerdote e dar os parabéns ao acólito.

Foi impressionante... tantos beijos e abraços, tanto carinho e sentidas manifestações de amizade... A sua passagem pelo Arciprestado não passou despercebida!
Porém, parece que mais uma vez era necessário despachar-se porque havia uma missa que tinha que começar às 18.30h!!!

Os cumprimentos prolongaram-se para além da hora, mas nestas ocasiões ninguém pode levar a mal... afinal é para a Diocese uma grande alegria a ordenação de dois padres, um diácono e dois acólitos.
PARABÉNS


sábado, junho 21, 2008

Dois novos padres e um diácono para a Diocese

No próximo dia 29 de Junho, pelas 16 h , na Sé Catedral, o Gilberto e o Hélder vão ser ordenados presbiteros e o Valter vai ser ordenado diácono.

A Diocese e em especial as paróquias onde durante estes dois anos o Diácono Gilberto desenvolveu a sua actividade pastoral, partilham da sua alegria em clima de louvor e acção de graças.

Louvamos o Senhor por este importante presente que Ele nos oferece. Peçamos-Lhe que faça de todos os padres do nosso presbitério: "padres segundo o coração de Deus". Peçamos pelas nossas comunidades cristãs para, que a exemplo das paróquias de Almaceda, Colmeal da Torre e Covilhã sejam alfobre de futuras vocações.

Precisamos de comunidades cristãs que colaborem, apoiem e incentivem a pequena semente da vocação.
Precisamos de comunidades que sintam o problemas das vocações como seu e não apenas da instituição. Sem comunidades empenhadas na oração pelas vocações, sem familias disponiveis para entregarem os seus filhos à Igreja, sem jovens educados no seu da familia para valores espirituais não surgiram vocações...
Precisamos de comunidades que aceitem os desafios das novas formas de organização pastoral. É só com a compreensão de todos, é possível.
"Para mim viver é Cristo" (Fil. 1, 21)

sábado, maio 31, 2008

Bento XVI: O Magnificat é a interpertação mais verdadeira e profunda da História



No final do mês mariano: reconhecer, como Maria, que a grandeza de Deus liberta o homem do medo.
“O Magnificat de Maria, à distância de séculos e milénios, permanece a interpretação mais verdadeira e profunda da História, enquanto que as leituras de tantos sábios deste mundo são desmentidas no decorrer dos séculos”.

Neste cântico “existe uma autentica e profunda leitura ‘teológica’ da História, a fé de Maria “fê-la ver que os tronos dos poderosos deste mundo são todos provisórios, enquanto que o trono de Deus é a única rocha que não muda nem cai.”

Maria reconhece a grandeza de Deus. Este é o primeiro sentimento indispensável dá fé; o sentimento que dá segurança a criatura humana e que a liberta do medo, mesmo no meio das tempestades da história.

sexta-feira, maio 30, 2008

Sacerdotes, segundo o coração de Deus e seguindo o modelo de Cristo, Bom Pastor

Oração pela santificação dos sacerdotes
A Congregação do Clero – o organismo da Santa Sé que tem a seu cuidado os sacerdotes e os diáconos de todo o mundo – alerta para a necessidade e urgência de que em toda a Igreja se reze pela santificação dos sacerdotes. Na verdade, da santidade dos sacerdotes e da sua fidelidade a Cristo dependem a renovação da própria Igreja e o crescimento do Reino de Deus no mundo dos homens.

O sacerdote não é (e os cristãos devem estar conscientes disso) um mero funcionário ou empregado da religião.
A sua missão não se limita ao ensino de um conjunto de verdades ou doutrinas religiosas e à realização de alguns actos de culto ou celebrações litúrgicas.
O sacerdote é, não pode deixar de o ser, um homem de Deus. Um homem chamado por Deus para fazer chegar aos homens a sua verdade e o seu amor. Ele é o administrador dos mistérios de Deus.
Por isso mesmo, o sacerdote é – seria um absurdo que o não fosse, um homem de fé e de oração.
  • Ele é - deve ser - um homem que acredita no que ensina e vive o que ensina.
  • Ele é – é seu dever ser - um homem que se distingue pelo modo como vive no mundo:
  • o modo como encara o poder e a riqueza,
  • o modo como se relaciona com as pessoas e aborda as questões sociais;
  • distingue-se pelas suas convicções e pelos seus ideais, pela sua coerência de vida e pela sua esperança.

Para ser tudo isto – e isto faz parte da sua missão – o sacerdote precisa de rezar muito e que muitos rezem por ele.

Na carta dirigida aos sacerdotes, a Congregação do Clero lembra-lhes “a prioridade da oração em relação à acção, porque dela depende a eficácia da acção”. Se o sacerdote não reza, se não fala com Deus, se não medita e não interioriza a sua palavra, como pode falar de Deus aos homens? Como poderá ser credível e eficaz a sua acção pastoral?
Apesar das inúmeras solicitações, o sacerdote, na hora de gerir o seu tempo e elaborar o seu programa, deve ter a lucidez e o discernimento para reservar e dedicar o tempo necessário à oração, evitando a tentação de cair num activismo cansativo e estéril.
O sacerdote prejudica mais os seus paroquianos deixando de rezar do que se omitir algumas acções pastorais. Só com uma vida espiritual intensa, o sacerdote pode ser missionário convicto e convincente do amor de Deus junto dos homens.

Depois, a mesma carta da Congregação do Clero fala da necessidade e da importância da oração, sobretudo a Adoração Eucarística, por parte dos fiéis, em favor dos sacerdotes, para que eles sirvam cada vez melhor Jesus e os irmãos.
De um modo geral, as pessoas são muito exigentes em relação aos sacerdotes:

  • querem que estejam sempre disponíveis para as atender e que lhes façam o que eles querem e como lhes agrada ou convém.
  • Além disso, são pouco compreensíveis no que se refere às suas limitações humanas. Por vezes, até às suas limitações no campo da saúde.
  • Mais ainda, são particularmente impiedosas nos juízos de valor que fazem sobre eles, sobre os seus comportamentos e acção pastoral.

Mas quem tem consciência da verdadeira missão do sacerdote? Quem sente a comunidade cristã paroquial como sua família e o sacerdote como membro/pai desta família? Quem chama com verdade padre (pai) ao seu pároco? Quem se preocupa em dar-lhe apoio humano e espiritual? Quem pensa e considera como seu dever rezar regularmente pelos sacerdotes, de modo especial pelo seu Pastor?
Se não fazemos a nossa parte, não podemos esperar, muito menos exigir, melhores padres.

A renovação da Igreja, a renovação que é urgente empreender há-de começar pela renovação dos sacerdotes. E a renovação dos sacerdotes passa precisamente pela sua santificação!
Há que rezar, com confiança e com perseverança, pelos sacerdotes para que o sejam segundo o coração de Deus, seguindo o modelo de Cristo, Bom Pastor.

quarta-feira, maio 28, 2008

quinta-feira, maio 22, 2008

As vantagens de participar na Eucaristia

A Eucaristia é a mais importante celebração comunitária da nossa fé. “Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só Corpo”. Jesus deixou-nos a Eucaristia para nos ajudar a construir e a viver a íntima comunhão com Deus e com os irmãos.

Hoje, muitos baptizados (a maior parte dos baptizados) dispensam a EUCARISTIA por qualquer motivo ou simplesmente porque a Eucaristia já não lhes diz nada.
Não sentem a Eucaristia como o encontro privilegiado com Cristo. Pior ainda, Jesus Cristo conta pouco para as suas vidas, não têm tempo para Ele ou consideram mesmo perda de tempo rezar e participar nas celebrações litúrgicas.
Muitos cristãos ainda não conhecem bem Jesus, ainda não entraram na intimidade da sua vida, ainda não experimentaram a força transformadora da sua Verdade e do seu Amor. Esses ainda não se deixaram seduzir por Ele, ainda não lhe deram a oportunidade de se manifestar nas suas vidas.
Arranjemos tempo e, acima de tudo coragem,
para enfrentarmos as questões fundamentais da vida;
Olhemos para Jesus,
Escutemos as suas palavras;
Contemplemos a sua vida;
Consideremos a proposta que Ele nos faz,
o caminho da vida que nos aponta, a meta a que nos chama;
Abramos o nosso coração e a nossa mente
á sua Verdade e ao seu Amor;
Deixemos que Ele nos desperte para a nossa dimensão espiritual
e para a nossa vocação à eternidade.
  • Então, descobriremos como Ele é importante para nós e como nós temos necessidade dele e como só temos a lucrar se o acolhermos na nossa vida e nos deixarmos conduzir por Ele.
  • Então sentiremos vontade e falta de nos encontrarmos com Ele na Eucaristia.
  • Então não nos faltará o tempo (nem precisaremos de arranjar grandes desculpas). Pelo contrário acorreremos até à Eucaristia para nos alimentarmos do Senhor da Vida, do Pão que dá a Vida Eterna.

segunda-feira, maio 19, 2008

Nós n’Ele. Ele em nós (Jo 6, 56).

Corpo de Deus. Nós n’Ele. Ele em nós (Jo 6, 56).

Celebramos o «Mistério da Fé», o Sacramento da Eucaristia. Recordamos a instituição dela, na Quinta-Feira Santa, como memorial da Paixão e Morte do Senhor.
Jesus, Verbo de Deus, que nos alimenta com a Palavra, também nos dá a comer e a beber o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Comemos o Pão eucarístico, e somos transformados n’Aquele que vem a nós.
Foi uma prenda de Jesus, ao despedir-Se dos seus. Uma «invenção» de última hora, inspirada na saudade do Amor. Invisível aos olhos, tornou-Se palpável no novo maná que nos mata a fome – como viático que é –, no caminhar de peregrinos para a Terra Prometida. Esta nossa condição de «povo em marcha para a casa do Pai» é representada, hoje, ao vivo, pela procissão eucarística, em tantas localidades do mundo, testemunhando, em público, a fé comum em que Jesus caminha connosco pelas estradas do mundo. É Ele a água viva que nos extingue a sede, o Pão da vida, que, igual para todos, faz de todos um só corpo. «Aquele que Me come, viverá por Mim» (Jo 6, 57). Deus Filho, nascido de Maria, é, na Eucaristia, Corpo de Deus (linda designação portuguesa da Festa que celebramos), para a salvação do mundo.

Recordar, agradecer, viver unidos.
Pão e vinho constituem a matéria do Sacramento da Eucaristia.
Simbolizam e recordam a Paixão e Morte do Senhor,
numa doação de amor levada até ao extremo.
Muitos grãos, moídos, estão na origem do pão.
Muitos bagos de uva, espremidos, produzem o vinho.
Somos um corpo formado de muitos membros, mas todos alimentados do mesmo Senhor.
Como compreender, permitir, aceitar as nossas divisões e contendas?
Ir a Ele, comungar, é caminho e é força de unidade.
Eucaristia significa «acção de graças».
Vamos transformar as nossas celebrações em momentos de agradecimento, de reconhecimento daquilo que devemos a Deus (e que temos nós, que não tenhamos recebido?), de Lhe dizermos «muito obrigado!». Que esquecida, esta dimensão do Sacramento! Não esqueçamos também que Ele está nos inúmeros sacrários do mundo, aguardando a nossa visita. Entremos e estejamos, por pouco tempo que seja, com quem quis ficar para sempre connosco.
Fonte: Boa Nova para cada dia

segunda-feira, maio 12, 2008

Os frutos que o Espírito Santo espera que produzamos

1. CARIDADE SIMBOLIZADA NOS MORANGOS:
A caridade ou o amor é o fruto primeiro do Espírito Santo. É o vinculo da perfeição e a plenitude da Lei. Os morangos são como os corações, sinais da cor do amor... do amor de Deus derramado nos nossos corações, pelo Espírito Santo.

2. ALEGRIA SIMBOLIZADA NAS UVAS:
A alegria é um fruto semeado e plantado na vinha do nosso coração. As uvas são o fruto precioso do qual se faz o bom vinho, que alegra o coração do homem. O espírito dá-nos uma tal alegria que resiste ao tempo, é completa e ninguém mais no-la poderá tirar...

3. PAZ SIMBOLIZADA NAS AZEITONAS:
A Paz, anunciada no ramo de oliveira dos tempos de Noé, é o fruto primeiro da Páscoa do Senhor. As azeitonas, penduradas no ramo de oliveira, suspenso no bico da pomba... do Espírito. Paz é saber que todos se amam e se querem bem.
4. PACIÊNCIA SIMBOLIZADA NAS NOZES:
A paciência é o fruto mais procurado no mercado da vida diária. As nozes, fruto que dura todo o ano, dura por fora, doce por dentro, não tem pressa, não tem voz. Ser paciente é uma virtude a cultivar...

5. BONDADE SIMBOLIZADA NOS PÊSSEGOS:
Só um é Bom, disse de Deus o próprio Jesus a um jovem preso ao seu olhar. O pêssego tem a ternura do veludo macio. O pêssego sabe o que é preciso; porque o coração do homem anda vazio e a bondade já não mora na nossa face.

6. LONGAMINIDADE SIMBOLIZADA NO ANANÁS:
Coração grande, alma cheia. Aí está o ananás. Veio das terras de longe e traz uma mensagem quente de amor e a mistura viva do sangue da dor... no largo espaço do perdão.

7. BENIGNIDADE SIMBOLIZADA NAS LARANJAS:
Benignidade, que só vê e faz o bem, como o olhar puro da infância. As laranjas, antes de serem fruto, são mistério de perfume. Sol que é sumo de ouro, refrescante no deserto das nossas vidas.

8. MANSIDÃO SIMBOLIZADA NAS CEREJAS:
Manso de coração, o Mestre oferece-se na Ceia e entrega-se no sacrificio da cruz, de braços abertos para o perdão. As cerejas deixam-se comer na generosa partilha dos pardais. Comem-se no sossego dos portais de granito, quando a amizade passa de mão em mão...

9. FIDELIDADE SIMBOLIZADA NAS MAÇAS:
Fé e fidelidade, são frutos da mesma raiz. E a maça, que foi a tentação e desvio, volta ser presença quoatidiana e humilde em casa de pobres e ricos. Fidelidade de todas as horas e dias.

10. MODÉSTIA SIMBOLIZADA NAS AMÊNDOAS:
Para a dizer e ensinar, quem como a amendoa? Dela sabemos o gosto austero e a dura condição. Só a vê quem tem olhos limpos e conhece o valor dos pequenos gestos do coração.


11. TEMPERANÇA SIMBOLIZADA NO LIMÃO:
Temperança, foçura que não se desfaz, acidez sem veneno, que não mata.

12. CASTIDADE SIMBOLIZADA NAS CASTANHAS:
Castidade, olhos puros de água cristalina, desejo de amor, sem vício da posse e do uso. A castanha friorenta, agasalhada com roupas espinhosas e flanelas macias, vem no tempo das primeiras chuvas e traz o cheiro da terra molhada e fecunda. quer ser dádiva, segredo, certeza de que não estamos sós. Por isso se mantém pura e resguardada para as núpcias da terra com o Céu.


Estes frutos do Espírito são um dom do acontecimento do Pentecostes.
Que o Espirito nos conceda todos os seus dons e que a nossa vida produza os FRUTOS do mesmo Espírito!

sexta-feira, maio 09, 2008

Deus manifesta toda a sua bondade e todo o seu amor na mãe e no pai que nos dá.

“Acreditas nisto?” Acreditas que “Eu sou a ressurreição e a vida”?
Esta é a pergunta que Jesus dirige a Marta, que acaba de perder o seu irmão Lázaro.
Antes, Marta tinha censurado Jesus por não ter chegado antes e evitado a morte do irmão: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Apesar disso, e embora sentido profundamente a morte do irmão, Marta faz a sua profissão de fé em Jesus: “eu creio que Tu és o Messias, o filho de Deus que havia de vir ao mundo”.

A morte levanta muitas interrogações a que a simples lógica humana não consegue responder. Desde uma perspectiva meramente humana (terrena), ninguém devia morrer, muito menos aqueles que mais amamos. No entanto, à luz da fé em Deus é possível entender o mistério da vida e da morte. A Palavra de Deus revela-nos o sentido último da vida e em Jesus encontramos o sentido último da morte.
Jesus morreu, precisamente para que a morte não signifique o termo da vida do homem, não seja um voltar ao nada. Pelo contrário, seja a passagem para a outra margem da vida, onde o homem pode ver a Deus face a face e gozar da plenitude da sua vida e do seu amor. Cristo morreu a fim de garantir ao homem a vida para além da morte, uma vida que se prolonga na eternidade de Deus.

Com S. Paulo, “nós acreditamos que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará para junto dele”. E também sabemos, embora nem sempre o tenhamos presente e o levemos a sério, que se “esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita recebemos nos céus uma habitação eterna”. São estas certezas, que, embora não evitando a tristeza, suavizam a nossa dor e nos impelem a continuar a viver com esperança.
  • A fé em Cristo ajuda o homem a descobrir e a aceitar a morte como uma etapa necessária para chegar à pátria que está nos céus, “à habitação eterna construída por Deus e não pelos homens”. Porque acreditamos na pátria que está no céu, diante do pensamento da morte daqueles que partem antes de nós, não perdemos a esperança nem deixamos de sonhar com a pátria do futuro.
  • Graças à fé, quando experimentamos a realidade da morte na morte daqueles que nos são queridos, em especial dos nossos familiares e mesmo da nossa mãe, não perdemos a vontade de viver nem o sentido da vida. Mesmo nessas circunstâncias, não cedemos à tentação de olhar para trás ou de nos prendermos ao passado e às suas recordações. Pelo contrário, continuamos a olhar para o alto, a caminhar em frente, a sonhar o futuro.

Em relação àqueles que partem antes de nós, sentimos necessidade de lhes continuar a exprimir o nosso afecto e a nossa amizade, através da oração, do diálogo interior…, pois eles estão vivos em nós e nós continuamos em comunhão com eles. E aqueles que partem o que mais desejam aos que ficam é que continuem a viver com esperança e com alegria. Eles estão à nossa espera enquanto nós, à luz da fé, sabemos que caminhamos ao seu encontro!

“Acreditas nisto?”
Hoje, sinto que é a mim que Jesus interpela com esta pergunta. Nesta hora da morte da minha mãe, Jesus quer saber se eu acredito, bem no fundo do meu coração, que Ele é “a Ressurreição e a Vida” dos homens, “a Ressurreição e a Vida” da minha mãe.
Consciente de que a própria fé é um dom de Deus, eu professo, neste momento: Acredito, Senhor, que Tu és a vida eterna da minha mãe e que ela vive em Deus para sempre!
  • A mãe, a nossa mãe, é o bem mais sagrado e precioso que recebemos de Deus.
  • Deus manifesta toda a sua bondade e todo o seu amor para connosco na mãe (e no pai) que nos dá.

  • E, depois de nos dar tantos bens por meio dela, é o próprio Deus, e não nós, que a recompensa generosamente.
E, assim, nós podemos ficar tranquilos e em paz porque temos a certeza que ela se encontra bem, no lugar que ela merece: no coração de Deus.

Queria deixar aqui o meu muito OBRIGADO a todos os paroquianos da Fornotelheiro que, neste momento de dor e sofrimento, mas também de esperança na vida eterna, se associaram a mim e à minha família com as suas orações, com a sua presença e com todas as palavras amigas que me (nos) transmitiram.

domingo, maio 04, 2008

"Como é bom poder olhar para a nossa mãe e poder senti-la como o bem mais sagrado e mais precioso que se têm"

DIA DA MÃE.

Haverá alguém que precise deste dia para se lembrar da sua mãe, para a rodear de afecto, para lhe manifestar o seu amor, para lhe testemunhar a sua gratidão?!


Ela é como um espelho perfeito:
  • da bondade e do amor misericordioso de Deus Pai;
  • do amor oblativo, da entrega radical do seu Filho;
  • da comunhão, do amor confiante de Deus Espirito Santo.
A Mãe é, na terra, a imagem mais fiel de Deus, do Deus que ama sem limites, do Deus que dá a vida por amor, do Deus que reune e congrega a humanidade. Na mãe, nós descobrimos vemos e sentimos Deus tão extraordinárimanet simples e acessível, tão realmente presente, tão admiravelmente amigo!
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Como não lamentar a sorte daquelas mães que NÃO têm os filhos que elas merecem, pelo que foram e pelo que fizeram por eles?! Quantos filhos esquecem as mães enquanto vivem e, depois de mortas, colocam flores na sepulturas e mandam celebrar missas por elas! E muitos nem isso! A sociedade que tem posto tanto empenho em destruir a familia, fragiliza as mães a sua vida e a sua missão!
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Hoje, também há muitos filhos que não têm as mães que precisam e merecem. Podem ser mães que trabalham muito e até fazem sacrificios para dar muitas coisas e bem estar aos filhos, mas faltam-lhes os horizontes de fé, a consistência dos valores espirituais, a autoridade moral, as convicções e os ideiais de vida. Mães que não estão em condições de ajudar os filhos a crescer na graça diante de Deus e dos homens.

quarta-feira, abril 30, 2008

Horários

Dia 3 de Maio - Eucaristia - 19.00 h
Dia 4 de Maio - Celebração da Palavra - 12.00 h

segunda-feira, abril 28, 2008

sábado, abril 26, 2008

Aumento de pedidos de nulidade atrasam tribunais eclesiásticos

O aumento de pedidos de nulidade dos casamentos católicos e a falta de juizes e especialistas em Direito Canónico está a atrasar em vários anos o andamento destes processos, que marcam a actividade dos tribunais da Igreja.

Durante as XVI Jornadas de Direito Canónico, que estão a decorrer em Fátima, tem sido discutida a aplicação dos diplomas da Igreja e a opinião da maior parte dos representantes é que a falta de especialistas em Portugal está a impedir uma maior rapidez dos processos judiciais.

Em 2008 comemoram-se os 25 anos da aprovação do actual Código de Direito Canónico, pelo que as jornadas deste ano são dedicados a questões relacionadas com a importância deste documento. Este código sucedeu ao de 1917 e já incluiu as novidades do Concílio Vaticano II, que mudou o relacionamento da Igreja com o mundo.

Questões como as relações com o laicado ou a aplicação do código na vida dos crentes são alguns dos temas em debate no encontro, que termina hoje em Fátima.

Em Portugal, a divulgação do código junto dos leigos aumentou a abertura de pedidos de nulidade dos casamentos católicos, já que a legislação canónica permite que esses matrimónios sejam considerados nulos em muitos casos.

Questões como embriaguez no dia do casamento, pressões familiares ou sociais, doenças e mesmo casos extra-conjugais são motivos para pedir a nulidade dos matrimónios católicos. Caso o processo chegue a bom termo, a Igreja considera que esse casamento nunca reuniu condições para ser válido, pelo que as duas pessoas podem voltar a casar-se livremente pela Igreja.

No entanto, «esta maior facilidade de declarar nulos os casamentos nem sempre acontece» porque os «tribunais eclesiásticos estão entupidos de processos e não há juízes nem especialistas».

Opinião semelhante tem Saturino Gomes, director do Instituto Superior de Direito Canónico da Universidade Católica Portuguesa (UCP). «Faltam pessoas mais disponíveis para se especializarem nesta área», afirmou o sacerdote, que organiza o encontro em Fátima. Nesse sentido, nos últimos 16 anos têm sido realizadas jornadas de sensibilização para angariar especialistas e juristas em Direito Canónico junto dos leigos, mas o número de interessados é insuficiente para as necessidades das dioceses.

«Há tribunais que demoram mais de cinco anos a julgar casos deste tipo», explicou um sacerdote, salientando que os leigos ainda «não estão suficientemente despertos» para esta questão.

Na maioria das dioceses, os tribunais são compostos quase exclusivamente por sacerdotes e religiosos quando, em muitas fases processuais, deveriam ser os leigos a realizar parte do trabalho. «A actividade pastoral é tão intensa que os sacerdotes deixam sempre para o fundo das prioridades os tribunais».

Para Saturino Gomes, o Código do Direito Canónico «deve considerar-se o instrumento indispensável para assegurar a ordem, tanto na vida individual e social, como na própria actividade da Igreja», definindo o papel de cada elemento na hierarquia, mas também «as normas de comportamento» devidas.

«Uma das novidades do Código é a sistematização dos deveres e direitos dos fiéis», explicou este responsável, que compara a responsabilidade religiosa com a cidadania civil. «Na Igreja, a pessoa é titular de deveres e direitos a partir do Baptismo, porta dos sacramentos e de participação na vida da Igreja» pelo que «os deveres e direitos devem ser compreendidos numa óptica de comunhão, de unidade e de solidariedade eclesiais, não de luta e de poder».

«Leigos, padres e religiosos têm de se identificar com a sua própria vocação e estatuto, do qual derivam consequências para a inserção na Igreja», acrescentou.

Fonte: Agência Ecclesia

Mais um Convivio Fraterno

O Luis e a Marlene aceitaram o desafio... e ainda bem, é um momento único de encontro com Deus.

Os CFs são sempre únicos. São momentos diferentes e intensos de encontro com Deus. É uma novidade que Deus vai colocado no caminho de muitos jovens e hoje em particular no caminho do Luis e da Marlene.
O sim deles deixou-me muito feliz...
Existem outros motivos de alegria, que ficam para outra altura.
A todos peço que rezem pelos novos convivas, pois esta é uma experiência única nas suas vidas.

Os processos de nulidade matrimonial acumulam-se nos Tribunais Eclesiásticos

Estão a decorrer em Fátima, as Jornadas de Direito Canónico, no âmbito das comemorações dos 25 anos do Código de Direito Canónico, organizadas pelo Instituto Superior de Direito Canónico.
O Arcebispo Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos (Santa Sé), está presentes nas Jornadas.

Esta iniciativa termina hoje em Fátima e abordou as seguintes temáticas:
  • “A eclesiologia do Vaticano II e sua influência no CDC”;
  • “A autoridade na Igreja: do CDC 1917 ao CDC 1983”;
  • “Influência do Vaticano II na concepção de Paróquia e seus agentes pastorais”;
  • “Vaticano II e Munus sanctificandi na Igreja”;
  • “Aspectos do Direito Matrimonial”;
  • “Rosto eclesiológico e canónico do laicado e da vida consagrada na Igreja”;
  • “As sanções na Igreja”;
  • “Novidades importantes de direito processual canónico no CDC e na «Dignitas Connubii»”
  • “Aplicação do CDC em Portugal”.

Passado 25 anos ainda há muito para reflectir e muitas pistas para explorar. É um caminho que os canonistas terão de percorrer na busca da verdade e da justiça.

Os tribunais eclesiásticos estão saturados de processos de nulidade matrimonial e para que haja justiça é preciso que esta não se faça passado 5 anos. Como dizia o Director do Instituto de Direiro Canónico da Universidade Católica Portuguesa: "faltam especialista em Direito Canónico em Portugal".

sexta-feira, abril 25, 2008

Beato Manuel Fernandes - Um Santo de Celorico da Beira

Vamos celebrar, mais uma vez, a Jornada Eucarística Arciprestal. É já o IX Encontro Arciprestal.
Estes encontros, que retomámos no ano do Jubileu (2000), têm o mérito de nos ajudarem a compreender melhor e a viver mais intensamente o mistério da Eucaristia, tornado-se para nós mais claro e mais convincente que ela é realmente o centro e a fonte de toda a vida cristã.
Depois, ajudam-nos a olhar para além das paredes das nossas igrejas e das fronteiras das nossas paróquias, levando-nos a tomar consciência de que fazemos parte de uma família mais alargada – a Igreja de Cristo.
Estes encontros têm motivado uma bem significativa generosidade de todos em relação aos seminários diocesanos. E, ao mesmo tempo, têm despertado um interesse e um compromisso maiores em relação às vocações sacerdotais.
Todas estas razões levam-nos a preparar e a celebrar, com empenho e esperança, com entusiasmo e alegria, a Jornada Eucarística deste ano.

Este Ano o tema central é o Beato Manuel Fernandes. É um santo a descobrir para podermos imitar. O seu fervor, entusiasmo e vontade de levar a Palavra de Deus até às terras do Brasil devem motivar-nos a aprofundar o nosso conhecimento da Palavra de Deus para a transmitirmos no seio da nossa familia e da sociedade onde estamos inseridos.
Beato Manuel Fernandes
Rogai por nós.

terça-feira, abril 22, 2008

“Vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da palavra”

À medida que a comunidade cristã crescia – e cada dia aumentava o número daqueles que abraçavam a fé, levantavam-se novos problemas e surgiam novas necessidades. Desta vez, os cristãos de origem grega reclamam que se preste mais atenção às suas viúvas.
Os apóstolos, sempre iluminados e movidos pelo Espírito Santo, procuram uma resposta adequada para as diferentes situações que vão aparecendo.
Neste caso, eles têm clara consciência de que o serviço aos irmãos necessitados não pode ser descuidado pela comunidade cristã. Mas também têm consciência de que não podem ser eles a fazer tudo. Serviços como o da caridade (o servir às mesas, o atender às viúvas e aos órfãos) podem ser garantidos por outros membros da comunidade. Nesse sentido, ordenam que sejam escolhidos sete homens – “homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” – para lhes confiarem essa nova tarefa.
Deste modo, os apóstolos podem dedicar o seu tempo e consagrar a sua vida, total e radicalmente, ao que é o essencial da sua missão: a oração e o serviço da palavra. As múltiplas solicitações da comunidade cristã não desviam a atenção dos apóstolos do que é específico da sua missão!
Os apóstolos sabem que, para poderem proclamar, com fidelidade e com convicção, a palavra de Deus – o Evangelho de Jesus Cristo – precisam de passar muito tempo em oração. Eles precisam de escutar a palavra, de a meditarem no seu coração, de a tornarem realidade na sua vida.

“Vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da palavra”.
Estas devem continuar a ser as prioridades da vida e da missão do sacerdote de hoje. E como seria bom que os cristãos também entendessem, aceitassem e respeitassem esta verdade!
  • O sacerdote não é, não pode ser reduzido (ele não pode consentir que o reduzam) a um mero profissional do religioso. Ele é, por vocação e missão, um homem de Deus, que proclama a sua Palavra, testemunha a sua vida e a comunica aos homens.
  • Por conseguinte, também ele, no seguimento e na imitação de Jesus, deve ser um homem de oração. Sem uma vida espiritual consistente, toda a acção pastoral do sacerdote, por mais variada e moderna que seja, é ineficaz e vã. Poderá ter muitas iniciativas e fazer muitas coisas, poderá trabalhar desde manhã cedo até noite dentro, mas se não age iluminado pela fé e movido pelo amor de Deus, cansar-se-á inutilmente, não ajudará a crescer o Reino de Deus.

O sacerdote:

  • precisa de entrar na intimidade de Deus, dialogando com Ele;
  • precisa de experimentar a intensidade da sua vida e do seu amor, deixando-se maravilhar por Ele;
  • precisa de escutar a sua palavra, perscrutar os seus desígnios, aceitar a sua verdade, acolhê-lo no seu coração. Só assim, o sacerdote poderá dedicar-se, de alma e coração, com credibilidade e eficácia, ao ministério da Palavra.

Caso contrário, o sacerdote torna-se num “pregador vão e superficial da palavra de Deus”. Quando falta a vida interior, o sacerdote, ainda que programe e se empenhe em muitas actividades pastorais, sentir-se-á insatisfeito e infeliz.

“ … totalmente ao ministério da palavra”.

O serviço da palavra, sempre precedido e acompanhado pela oração, constitui a prioridade do ministério sacerdotal. O sacerdote realiza esta sua missão:

  • quando proclama e explica, actualizando-a para o hoje da comunidade cristã que a escuta, a palavra de Deus, durante as celebrações litúrgicas;
  • quando implementa, organiza e apoia a catequese paroquial;
  • quando acolhe e escuta as pessoas, iluminando as suas dúvidas, os seus problemas e as suas inquietações existenciais com a luz da palavra de Deus;
  • quando, á luz desta mesma palavra de Deus, interpreta e ilumina, para as ajudar a transformar positivamente, todas as realidades humanas, familiares e sociais.
  • O sacerdote está ao serviço da palavra, quando celebra a Eucaristia. Esta é o momento privilegiado da proclamação e escuta da palavra de Deus. Porém, isto não implica, muito pelo contrário, que o sacerdote a deva celebrar a toda a hora e em todos os lugares. De outro modo, não lhe restaria tempo para rezar! E muitos cristãos bem pouco se importariam com isso!
  • Também está ao serviço da palavra, quando celebra o Baptismo, preside aos casamentos ou às exéquias fúnebres. No entanto, não tem que ser ele a fazer tudo isso. Todas estas celebrações podem ser garantidas pelos diáconos ou mesmo por leigos devidamente mandatados para tal. E o mesmo se pode dizer das procissões e outras devoções religiosas, para já não falar no que se refere ao Cartório Paroquial.

Se o sacerdote tem de fazer tudo, como muitas pessoas querem e exigem, onde vai encontrar tempo para rezar e para se preparar devidamente para o que é específico do seu ministério?
Por vezes, fico com a impressão de que as pessoas não se preocupam muito com isso, ou seja, não se preocupam se o padre tem ou não tem tempo para rezar e para se preparar, ou se efectivamente reza e se prepara. O que parece ser importante para elas é que, no momento em que precisam de um qualquer serviço religioso, o padre esteja disponível e seja ele a realizá-lo. E se o padre as atende como desejam, consideram, pelo menos naquele momento, que é um bom padre, um padre como deveriam ser todos os outros.

Mas se o padre faz tudo e faz tudo como as pessoas querem, mas faz tudo de qualquer modo, sem espírito nem verdade, como pode ser bom padre? Mas será que as pessoas querem bons padres, padres apostólicos, padres como Jesus?

Que nenhum padre se iluda, pois não faltarão aqueles que darão conta da contradição da sua vida e o começarão a censurar, dizendo:

  • até pelo modo como fala, dá a entender que não acredita no que ensina (“vê-se mesmo que está a fazer um frete);
  • diz uma coisa, mas faz outra (quem o pode tomar a sério!);
  • a sua vida carece de consistência e de coerência (não é exemplo para ninguém);
  • foi para padre só para governar a vida (não tinha jeito para mais nada)!

E ainda dizem outras coisas piores …!

Para evitar estes escolhos, “Vamos (também nós) dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da Palavra”. Apesar de serem muitas as propostas pastorais feitas pelas estruturas diocesanas, apesar de serem muitas as solicitações e as exigências dos paroquianos, apesar de vivermos no tempo da agitação e da pressa, não podemos prescindir do tempo necessário à oração. Caso contrário – estamos conscientes disso - deitaremos tudo a perder, trabalharemos e cansar-nos-emos em vão.
E os cristãos ser-nos-ão de grande ajuda se eles levarem a sério a recomendação que lhes faz, hoje, São Pedro. “Como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual …” Se os cristãos viverem como pedras vivas, ou seja, como cristãos conscientes e empenhados, se puserem a render os dons recebidos de Deus, se realizarem a missão que lhes compete no seio da Igreja, então os sacerdotes terão mais tempo para o que é mais importante, poderão realizar melhor a sua missão. E todos nós (sacerdotes e leigos) e a Igreja no seu todo só teremos a lucrar com isso.

segunda-feira, abril 14, 2008

sábado, abril 12, 2008

“Para que tenham a vida e a tenham em abundância”

No Domingo em que Jesus se apresenta como o Bom Pastor, a Igreja convida-nos a reflectir e a rezar pelas vocações de consagração.
Jesus, como Pastor responsável, escolheu e preparou alguns dos seus seguidores a quem incumbiu de continuarem a sua missão de anunciar o Evangelho, de fazer crescer o Reino de Deus e de salvar os homens. Jesus quis e quer que homens e mulheres consagrem totalmente as suas vidas ao serviço do Reino de Deus.
A fonte de toda a vocação e missão é Deus, pois é Deus que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. O próprio Jesus foi enviado por Deus e de Deus recebeu a missão de salvar a humanidade.

É Deus que chama, ainda hoje, aqueles que devem continuar a missão do Filho. E Deus chama à maneira humana e através de mediadores humanos:
  • o testemunho dos consagrados, o apelo dos pais e de outros mestres da fé;
  • Deus interpela por meio de acontecimentos e situações da vida ou por meio das necessidades dos homens e do mundo.

Deus chama, mas não é fácil para o homem captar o chamamento de Deus.

  • É difícil captar a voz de Deus no meio de tanto ruído do mundo e de tanta agitação da vida;
  • é difícil escutar o apelo de Deus, quando a sociedade bombardeia e aliena os jovens com tantas propostas ilusórias de felicidade.

É difícil escutar, mas mais difícil é dizer sim ao convite de Deus. É difícil dizer sim, porque exige uma opção radical, uma entrega total e um compromisso para toda a vida; desprendimento e espírito de pobreza; humildade e espírito de serviço; renúncia e espírito de sacrifício; abertura ao mistério de Deus e ao transcendente.

Dizer sim a Deus é difícil, mas é possível e vale a pena.

  • Na medida em que conhecemos Jesus, quem é, o que ensinou e o que fez por nós;
  • na medida em que conhecemos o projecto de Deus, que visa a felicidade e a realização plena do homem;
  • Na medida em que reflectimos sobre a nossa vida, procurando entendê-la à luz de Deus e das relações com os outros; e descobrimos que ela não pode ser gasta de qualquer modo mas que deve ser consagrada a uma causa nobre;
  • Na medida em que tomamos consciência de que é Deus que nos chama, que quer precisar de nós e que nos dá todos os meios para realizarmos e sermos fiéis à missão que nos quer confiar;
  • Na medida em que compreendemos o alcance, a importância e a necessidade de colaborar com Cristo na construção do mundo novo que Deus sonhou para a humanidade;

então, o apelo de Deus não nos deixa indiferentes. Pelo contrário, a sua proposta seduz-nos e damos o nosso sim com generosidade e com alegria!

Esta caminhada de descoberta e de aceitação do projecto de Deus a nosso respeito faz-se através da escuta da palavra de Deus e da oração. Só abrindo o nosso coração a Deus, dando-lhe a oportunidade de se manifestar a nós, poderemos descobrir e compreender o que Ele realmente pretende, qual a proposta que nos faz, qual a missão que nos quer confiar.

“Para que tenham a vida e a tenham em abundância”.

Aqueles cristãos que sentem realmente necessidade de Cristo, da sua palavra, do seu amor e do seu perdão; aqueles que não podem viver sem a Eucaristia e sem o Domingo; esses, seguramente, não só rezam como interpelam, estimulam e acarinham os que são chamados por Deus.
Se aumentar o número destes cristãos e destas comunidades, aumentará certamente o número dos consagrados e, consequentemente, a vida de Deus será mais abundante na vida dos homens.

quarta-feira, abril 09, 2008