Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

segunda-feira, março 15, 2010

Festa de S. José - Quintas do Salgueiro


Aproxima-se o dia 19 de Março e, mais uma vez, iremos celebrar a Festa de São José nas Quintas do Salgueiro. Este ano, os mordomos anunciam grandes novidades. Para além da Eucaristia dia 19 de Março às 19.00 h, estás, desde já, convidado a participar numa caminhada matinal para abrir o apetite para o almoço. E ao início da tarde, no dia 21, celebraremos a Eucaristia pelas 14.00 h.
Vem e celebra connosco a Festa de São José.

domingo, março 14, 2010

Se eu não...

sexta-feira, março 05, 2010

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Jornal A Guarda: O Pe. Martins conta a sua experiência

A minha primeira experiência pastoral foi no Seminário Maior da Guarda. Concluído o curso de teologia (1981), ainda como diácono, fui nomeado membro da equipa formadora do Seminário. Mais um grande e não fácil desafio para mim. Por um lado, eu tinha sido colega dos alunos e, por outro, passei a ser colega dos meus superiores! Além disso, naqueles tempos, ainda havia uma grande relutância em deixar entrar no Seminário os ventos novos do Concílio. Vivi aqueles três anos com muita intensidade e entusiasmo, com muito sofrimento e esperança.
Quando regressei de Roma (1987), foram-me confiadas as paróquias do Alvendre, Avelãs de Ambom e Rocamondo. Foram as minhas primeiras paróquias e, por conseguinte, os meus primeiros amores! Conservo boas recordações das pessoas: a sua amizade, generosidade e apreço que tinham por mim. Ao deixá-las (1993), prometi-lhes que rezaria por elas, sempre que passasse na estrada (IP5/A25), promessa que tenho cumprido fielmente. E muitas têm sido as vezes que passo por lá, pela estrada, porque às terras poucas vezes lá voltei! Durante estes seis anos de vida paroquial integrei a comunidade sacerdotal sediada em São Miguel da Guarda, da qual fazia parte o Senhor Padre Moiteiro e pela qual passaram alguns estagiários.
Desde 1993, encontro-me em Celorico da Beira, tendo já paroquiado muitas das paróquias deste Arciprestado. Nesta vinda para Celorico da Beira vejo também um sinal de Deus. O Senhor D. João de Oliveira Matos foi pároco de Santa Maria (1912-14) e a minha vida sacerdotal está muito ligada a ele. Não foi certamente obra do acaso que, no dia do centenário do seu nascimento (1 de Março de 1979), eu tenha recebido o ministério de Leitor! Menos obra do acaso se afigura se tivermos presente que, depois de um longo e penoso interregno, as instituições desse dia anunciavam as primeiras ordenações sacerdotais.
Agradeço, pois, a Deus este dom de ser pároco de Celorico e as graças que me tem concedido por intercessão do Senhor D. João.
Aqui tenho vivido sempre numa comunidade sacerdotal que, no presente, conta com o Padre António Freire e o Padre Carlos Helena. Também este é um dom pelo qual me sinto agradecido ao Senhor e àqueles que têm a coragem e a persistência de aceitarem viver comigo!
Deixo aos meus paroquianos que façam o balanço e a avaliação, uma vez que ninguém é bom juiz em causa própria. No entanto, deixo algumas considerações.
Ser pároco é a situação normal e ideal de ser padre diocesano, podemos mesmo dizer que é a sua razão de ser padre. É como pároco que o padre melhor pode realizar a tríplice missão de profeta, sacerdote e pastor. Mas ser pároco não é uma tarefa fácil, sobretudo nos nossos dias. Cada sacerdote, sobretudo no mundo rural, tem cada vez mais comunidades cristãs ao seu encargo. Por sua vez, as paróquias têm cada vez menos habitantes e cristãos praticantes. Esta situação - muitas paróquias e poucos cristãos - pode gerar dispersão, cansaço e desânimo.
Isto exige, antes de mais, que o sacerdote assuma e se limite ao que é específico da sua missão. Concomitantemente, é necessário atribuir aos leigos e que estes assumam o que, por sua vez, é específico da sua missão laical. O sacerdote deve dedicar o seu tempo, os seus dons, as suas energias e o seu coração ao que é realmente mais importante e que outros não podem fazer.
Depois, há que vencer a tentação de ter ainda um cristianismo de multidões. A Igreja será cada vez mais constituída por pequenas comunidades. Só pequenas comunidades poderão ser verdadeiro fermento no mundo dos homens, segundo a previsão e a vontade de Jesus (Mt 13,33). O anúncio do Evangelho e os valores do reino de Deus são para todos os homens e, por isso mesmo, devem ser proclamados e propostos a todos. Porém, aquilo a que chamamos a prática religiosa (que inclui a participação regular na liturgia) é apenas para alguns. Estes, que se sentem chamados a uma vida de maior intimidade com Deus e a seguir mais de perto a Cristo, devem ser o motor da construção do reino de Deus no mundo dos homens.
Desde a minha perspectiva e a partir da minha experiência de quase vinte e três anos, a vida e a missão do pároco, e de qualquer padre em geral, são facilitadas com a vida comunitária. As comunidades sacerdotais, se funcionam minimamente, constituem um apoio precioso a nível humano, espiritual, pastoral e até económico. Partilhando dificuldades, preocupações e problemas é mais fácil enfrentá-los e resolvê-los. Além disso, com menos trabalho consegue-se fazer mais, e com menos bens consegue-se viver melhor.

A vida comunitária do clero, vivamente recomendada pelos documentos da Igreja, se bem que pouco promovida por ela e pouco apreciada pela maioria dos padres diocesanos, constitui um bom testemunho para os fiéis. Podemos dizer que é uma pregação viva que não fere os ouvidos mas toca o coração. Ela é, em si mesma, uma verdadeira acção pastoral, mais evangélica e mais eficaz, embora não dê tanto nas vistas, do que muitas outras.
Fonte: Jornal A Guarda

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

sábado, fevereiro 13, 2010

Aproveita a Quaresma para ajudares a Fazenda da Esperança

Renúncia Quaresmal a favor da Fazenda da Esperança

Veja a noticia que a televisão não quis dar...


A verdadeira justiça, completada pela caridade, leva-nos, de acordo com o espírito da Quaresma, a percorrer os caminhos da solidariedade e de partilha fraterna, mesmo que isso signifique renúncia a bens materiais; supérfluos ou mesmo não supérfluos.

Este ano vamos orientar o resultado da nossa renúncia quaresmal para ajuda material solidária a um projecto chamado “Fazenda da Esperança” que está a ser desenvolvido na nossa Diocese, na Paróquia de Maçal do Chão, arciprestado de Celorico da Beira. É um serviço já muito experimentado no Brasil, onde mereceu uma Visita do actual Papa Bento XVI e que se destina ao acolhimento e recuperação de pessoas atingidas por várias espécies de falta de esperança, incluindo situações de marginalidade.

Está em causa ajudar os mais pobres dos pobres também neste ano europeu de luta contra a pobreza e exclusão social.

+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Pe. Christian Hiem irá apresentar a Fazenda da Esperança aos sacerdotes da Diocese da Guarda

Aos Reverendos Padres e Diáconos

Estimados amigos:

Os meus cumprimentos.

Para nos ajudar na recolecção do início da Quaresma – dias 22 (Seminário do Fundão) e 23 (Seminário da Guarda) virá o sacerdote alemão de cultura brasileira, Padre Christian Heim, responsável pela Comunidade “Fazenda da Esperança”, que , em colaboração com o Pároco de Maçal do Chão (Celorico da Beira), está a promover a criação de uma “Fazenda da Esperança” naquela Paróquia da nossa Diocese.
Muito agradeço, desde já, que estes dias fiquem cativos para estas duas finalidades.

Guarda, 19 de Janeiro de 2010
+Manuel R. Felício, B. da Guarda

sábado, janeiro 23, 2010

Papa quer os padres no ciberespaço

Bento XVI quer que os padres aproveitem as potencialidades das novas tecnologias, na área da comunicação, marcando uma presença diferente no mundo “digital”.

Os sacerdotes, indica o Papa, devem “anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis, inclusive para a evangelização e a catequese”.

“Os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e pastoralmente ilimitadas”.

Fonte: ecclesia

sexta-feira, janeiro 22, 2010

domingo, janeiro 17, 2010

"Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)"...

Jesus também foi convidado para o casamento. E, neste casamento, Jesus realiza o seu primeiro milagre, ou seja, manifesta pela primeira vez a sua glória, o seu poder divino. Este facto exprime bem a importância e a primazia do casamento aos olhos de Deus.
O casamento entre um homem e uma mulher e a família que com ele nasce correspondem a um projecto de Deus – o projecto que melhor garante a realização e a felicidade da pessoa humana bem como o futuro do mundo e da história.
Na primeira página da Bíblia, lemos: “Deus criou o ser humano à sua imagem; Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)”. Esta diferença que os atrai e complementa torna-os capazes de crescerem e se multiplicarem, encherem e dominarem a terra.
Num outro relato, também do livro do Génesis, é-nos dito que, pouco após ter criado o homem, Deus intuiu e desabafou: “Não é conveniente que o homem esteja só”. Sozinho, o homem sente-se inacabado, insatisfeito e infeliz. Para vencer a solidão do homem, para o homem se tornar completo, Deus cria e apresenta-lhe a mulher. E é tal o fascínio que a mulher exerce no homem que este se dispõe a deixar tudo, até o pai e mãe, para se unir a ela e com ela constituir uma comunidade de amor e de vida!

O casamento e a família são anteriores aos estados e às religiões. Em todas as sociedades e desde sempre, o casamento foi entendido como um projecto de vida comum assumido por um homem e uma mulher. De resto, a própria anatomia ou morfologia corporal apontam, de um modo inequívoco, nesse sentido.
Nos nossos tempos, alguns pretensos iluminados defendem o casamento homossexual em nome da liberdade e da igualdade. Esses iluminados parecem não saber ou gostariam que nós não soubéssemos que, antes de mais, há limites à verdadeira liberdade.
Quando me encontro numa encruzilhada de caminhos, eu sou livre de escolher aquele pelo qual quero seguir. Esta escolha, que constitui um exercício da minha liberdade, implica que eu aceite as características e os condicionalismos próprios desse caminho. Além disso, escolhendo aquele caminho, renuncio a seguir pelos outros, pois não posso pretender, em nome de uma mal entendida liberdade, seguir por todos ao mesmo tempo.
O mesmo vale em relação às opções de vida que fazemos ou decisões que tomamos. A liberdade que nos permite optar ou decidir neste ou naquele sentido leva-nos a renunciar às outras alternativas. Não se pode invocar a liberdade para reclamar uma coisa e, ao mesmo tempo, o seu contrário.
Por sua vez, a verdadeira igualdade só existe quando se respeitam e salvaguardam as diferenças. Não se pode falar de igualdade, quando se pretende tratar como igual aquilo que é realmente diferente. Caso contrário, nem se respeita a igualdade do que é igual nem a igualdade do que é diferente.
Assim, quem escolhe, no uso da sua liberdade, viver com uma pessoa do mesmo sexo, não pode pretender que a sua opção de vida seja considerada igual à daquele que escolhe viver com uma pessoa de sexo diferente. Ele pode reivindicar o direito a viver desse modo. E pode ter o direito a que seja respeitada a sua opção. O que ele não pode exigir é que a isso se chame casamento. Ao seguir por aquele caminho, que ele considera o melhor e o mais adequado para si, excluiu o outro caminho, o do casamento.
Insistir no casamento para os homossexuais, argumentando que se trata de um direito e de uma questão de igualdade, seria como alguém que inventa um novo pastel e querer registá-lo com o nome de um que já existe antes (por exemplo, pastel de Belém), argumentando que alguns dos seus ingredientes são os mesmos, mas esquecendo que outros elementos são manifestamente diferentes! O novo pastel pode até ser muito bom e ter muitos apreciadores. No entanto, deve ser registado com outro nome, em nome da liberdade, da igualdade e dos direitos dos outros! Algo de semelhante deve acontecer com as uniões homossexuais. Só assim se respeitará verdadeiramente, a liberdade, a igualdade e os direitos de todos – dos homossexuais e dos heterossexuais.

Quando se pretende contradizer a lógica do criador, quando se “atenta contra o fundamento biológico da diferença entre os sexos” (Bento XVI), todas as barbaridades são possíveis e, para aqueles a quem convêm, todas se afiguram como um direito e um sinal de modernidade. Trata-se, porém, de uma modernidade que afectará e comprometerá gravemente o futuro da sociedade.
Aqueles que mandam legislam contra o casamento e a família porque, muitos deles, não foram capazes de manter um casamento e uma família estáveis. Aprovando e facilitando o divórcio dão cobertura legal aos seus fracassos, para que passem a ser considerados como coisas normais e boas! Ou então legislam contra o casamento e a família para agradarem a certos grupos de pressão dos quais recebem, como contrapartida, votos e apoio político.
Nestes homens iluminados - mais arrogantes do que iluminados - a modernidade está bem casada com a falta de coerência e de honestidade!
Quem manda, se investisse mais no apoio à família e defendesse os valores que lhe são inerentes, não precisaria de investir tanto para tentar resolver os problemas sociais gerados pela crise da família (insucesso escolar, distúrbios psicológicos, toxicodependência, violência e criminalidade). Os senhores iluminados, se fosse tão iluminados como querem fazer crer, já teriam dado conta disso. Mas eles não querem dar-se conta, até porque lhes faltaria a humildade para o reconhecerem!

Jesus também foi convidado para o casamento.

  • Hoje, quem é que realmente convida e quer Jesus no seu casamento?
  • Mesmo aqueles que vão à Igreja no dia do seu casamento, quantos vão para se encontrarem efectivamente com Jesus e para o levarem de volta para as suas casas e para as suas vidas?
  • Mesmo entre os cristãos ditos praticantes, quantos estão dispostos a viver o seu casamento e a construir a sua família, seguindo o conselho de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser?”
  • Quantos dão a Jesus a oportunidade de realizar milagres em suas casas, ou seja, de os iluminar com a sua palavra e os enriquecer com graças divinas?
  • Quem alimenta e fortalece o amor conjugal com o Vinho bom da Eucaristia?

Não esqueçamos: o nosso melhor bem é a família e esta é o melhor dom que temos para oferecer à sociedade! Ámen.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Seminário: Acção de sensibilização vocacional

Hoje toda a família do Seminário esteve no Arciprestado de Celorico da Beira. Celebrámos missa nas Paróquias de S. Pedro e S. Maria em Celorico da Beira e ainda nas Paróquias de Fornotelheiro e Lageosa do Mondego.
Durante todo o dia fomos acompanhados pela beleza da neve e muito bem recebidos em todos os sítios que visitámos.
Quando chegámos ao Seminário encontrámos a nossa casa assim bela como as seguintes fotografias documentam. Fui um dia de sementeira vocacional e muita diversão.

Ao longo da presente semana temos visitado o Arciprestado de Celorico da Beira. Estivemos ontem na catequese com cerca de 50 crianças e adolescentes e voltaremos amanhã para estarmos junto dos grupos mais avançados na catequese. Estaremos depois à noite com as catequistas e agentes pastorais no Centro Pastoral D.João de Oliveira Matos. No próximo domingo estaremos em quatro celebrações eucarísticas distintas neste mesmo Arciprestado.

Fonte: http://www.seminariodofundao.blogspot.com/

sexta-feira, janeiro 01, 2010

"Felizes os construtores da paz, porque é deles o Reino dos Céus"

No início de mais um ano, somos, normalmente, pródigos nos votos de “Feliz Ano Novo”, de um novo ano com saúde e paz.
Também somos generosos nos sonhos para o nosso futuro!
É bom e simpático formular tais votos.
Faz-nos bem sonhar um mundo melhor!
Mas também devemos pensar no que podemos fazer para que os votos e os sonhos se tornem realidade.
- Que fizemos ao longo do ano que agora finda, que dê credibilidade e consistência aos nossos votos e aos nossos sonhos, e que nos permita acreditar que o novo ano poderá ser real-mente melhor?
- Que tempo e que atenção demos a Deus e à comunidade cristã, à família e aos vizinhos?
- Qual foi o grau de partilha da nossa vida e dos nossos bens em relação àqueles que, de perto ou de longe, nos interpelaram com as suas necessidades e os seus problemas?
- E em relação ao futuro, que investimentos estamos dispostos a fazer na linha da verdade e do amor, da tolerância e do perdão, da solidariedade e da justiça, para vencermos o nosso egoísmo, a nossa indiferença, o nosso comodismo e a nossa mediocridade?
- Fazemos algum projecto e estamos dispostos a cumpri-lo, para sermos cristãos e cidadãos mais conscientes e comprometidos na vida da Igreja e da sociedade, durante o ano de 2010?
O mundo não é melhor por falta de boas intenções,
belas palavras e promessas de sonho.
O que falta são as boas obras e o compromisso da vida!
  • Se queres que este novo ano seja realmente um ano novo e um tempo de paz, não fiques à espera que os outros façam tudo ou que dêem eles o primeiro passo. Pelo contrário, faz o que está ao teu alcance e é tua missão fazer, investindo nessa causa todos os talentos que recebeste de Deus. Se não fazes a tua parte, mesmo que a paz aconteça à tua volta, nunca chegarás a saboreá-la verdadeiramente.
  • Se sinceramente queres a paz, volta o teu coração e a tua mente para Deus, esvazia-te do teu egoísmo e abate o teu orgulho, renuncia à tua ambição e desiste da tua ganância, aceita a tua fragilidade e reconhece os teu erros, toma consciência de que precisas de Deus e de que só com Ele serás plenamente livre e feliz. Sem a conversão do homem a Deus não é possível a paz, não é possível experimentar e saborear a paz.

Se queres a paz, ama os teu inimigos, perdoa a quem te ofende, faz bem a quem te prejudica, abençoa quem diz mal de ti, reza por aqueles que te fazem sofrer, partilha com todos a tua vida, a riqueza do teu coração, ama como queres ser amado.

Sem amor não é possível obter e saborear a paz.

  • Se queres a paz, “não ambiciones grandezas nem coisas superiores a ti”; não procures subir na vida e chegar mais longe do que os outros, passando por cima deles, desvalorizando as suas qualidades e desprezando o seu valor; não exijas que os outros vivam em função de ti e subordinem os seus aos teus interesses. Pelo contrário, coloca-te ao seu serviço, consciente de que o mais importante aos olhos de Deus é o que serve mais e se faz servo de todos. Sem humildade e espírito de serviço não é possível conquistar e saborear a paz.
  • Se queres a paz, “tem fome e sede de justiça”; reparte o que tens com quem precisa e não te apropries daquilo que não te pertence; coloca-te do lado dos mais fracos e defende os seus direitos, começando por cumprir os teus deveres para com eles; luta pela justiça, começando por ser justo no que dizes e no que fazes bem como nas tuas relações familiares e sociais. Sem justiça não é possível alcançar e saborear a paz.
  • Se queres a paz, constrói a tua família sobre a rocha firme da palavra de Deus; vive com fidelidade e alegria o amor conjugal e ama os teus filhos mais do que a ti mesmo; educa os teus filhos na verdade e no amor de Deus e faz da tua casa uma escola de valores humanos e espirituais, consciente de que os teus filhos são também cidadãos do mundo; na procura da tua felicidade pessoal nunca comprometas nem sacrifiques o bem e a felicidade da tua família, sobretudo dos teus filhos. Sem a paz nas famílias não é possível atingir e saborear a paz.

terça-feira, dezembro 29, 2009

Educar os filhos sem Deus é condená-los a uma vida sem sentido e sem esperança!

Os pais no dia do seu casamento (aqueles que se casaram pela Igreja ou seja, aqueles que celebraram o sacramento do matrimónio) e no dia do Baptismo dos filhos comprometeram-se a educá-los na fé, segundo a lei de Deus e da Igreja. Serão os pais fiéis ao compromisso assumido? E terão consciência de que na fidelidade a esse compromisso manifestam o seu grande amor (ou a falta dele) aos seus filhos?


Os pais conhecem com verdade Jesus de modo a podê-lo dar a conhecer com persuasão aos seus filhos?

  • Acreditam efectivamente nele de modo que lhes possam transmitir a fé com convicção
  • Vivem com coerência a sua fé de modo a serem autênticas testemunhas para eles
  • Rezam regularmente em família de modo a que os filhos possam aprender a rezar com eles?
  • Mandam os filhos à catequese e manifestam interesse necessário pelo seu aproveitamento?
  • Acompanham-nos na celebração da Eucaristia dominical de modo a que os filhos se insiram na vida da comunidade cristã?
Educar os filhos sem Deus
é condená-los a uma vida sem sentido e sem esperança.
Quando falta o sentido da vida e a esperança, os jovens, com facilidade e muita frequência, enveredam por caminhos perigosos, em que arruínam a sua vida, comprometem o seu futuro e roubam a paz aos seus próprios pais.
Quando chegam a estas situações, os pais, normalmente, culpam a sociedade. E, de facto, a sociedade, com os contra valores que propõe e defende, empurra e facilita nesse sentido. No entanto, devemos reconhecer que, quase sempre, os pais são os principais responsáveis. E são também os que pagam mais caro por isso.
Deus está definitivamente excluído da vida de muitas famílias e, consequentemente, a fé não é uma componente que interesse no processo educativo familiar. Por sua vez, o êxito da educação é avaliado segundo critérios pouco abrangentes.
  • Alguns pais consideram que estão a educar ou educaram bem, porque os seus filhos têm sucesso nos estudos ou nas actividades e iniciativas em que se envolvem.
  • Outros argumentam que nunca ninguém se chegou ao pé deles a fazer queixa dos filhos. Pudera, quais são os educadores ou os vizinhos que estão para arranjar problemas e conflitos com os pais?
  • Outros ainda que os filhos são muito amorosos e conseguem fazer tudo o que querem deles. Pudera, a maior parte dos pais fazem tudo e mais alguma coisa aos filhos para não os contrariarem nem terem chatices com eles!

Desde a minha perspectiva – e penso que é correcta e legítima - os pais só começam a saber se estão a educar bem os filhos, quando estes começam a fazer algumas renúncias ou algum sacrifício por eles. E só o sabem com certeza, quando os filhos, já adultos, os tomam a seu cuidado, na doença e na velhice. Sim, só no ocaso da vida, os pais ficam a saber se investiram bem na educação dos seus filhos.

Sem Deus, sem a luz da fé e a força do amor cristão, é difícil que os filhos se sintam disponíveis para retribuir aos pais o bem que estes lhes fizeram. Mas se os pais nada ou pouco fizeram para lhes transmitirem estes dons (da fé e da vida cristã), então também pouco ou nada podem esperar dos filhos quando deles precisarem! É o que está a acontecer a muitos pais. E é o que vai a acontecer à maioria.

Família, não tenhas vergonha nem consideres perda de tempo rezar em casa ou celebrar a fé com toda a comunidade cristã, na Eucaristia dominical!

Família, deixa que Deus te ajude a concretizar os teus sonhos e a realizar a tua missão!
Família, toma consciência de que, se és verdadeira família, tu és imagem de Deus e revelação do seu amor! Descobre e vive a grandeza do que és e a beleza da tua missão no mundo!
Família, nunca esqueças que os filhos são o maior dom de Deus e são a tua maior riqueza e, por sua vez, são o melhor dom que tens para dar à sociedade.
Família, tu precisas de ser família e não esqueças que em ti está o futuro da humanidade!
Ámen.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

O Natal é uma lição extraordinariamente bela da humildade de Deus!

Em Jesus, Deus faz-se próximo do homem e coloca-se ao ser serviço! Deus é feliz a amar os homens, a dar-se a eles, a salvá-los! Deus, com o seu modo de agir em relação a nós, ensina-nos que a grandeza e a felicidade está em amar e servir os outros.


Lição difícil de aprender e de viver.
Tanta vaidade e ostentação na Igreja de Jesus! Tanto poder e carreirismo e tão pouco espírito de serviço! Tanta ambição e ganância em vez de desprendimento e despojamento em relação aos bens deste mundo! Tanta visibilidade e aparências (nas vestes, nos títulos, nos privilégios) e tão pouca preocupação com o testemunho e a coerência de vida!

E mesmo nos simples fiéis, como é grande a tentação de dar nas vistas, de chamar a atenção, de procurar os aplausos dos homens e recompensas humanas, em vez de tudo fazerem movidos pela fé e por amor de Deus! Quando isto acontece, quando procedemos assim, é sinal de que Jesus ainda não nasceu no nosso coração, e ainda não fizemos a experiencia da presença e do amor de Deus na nossa vida!

Celebramos o Natal de Jesus
num tempo em que a sociedade tudo faz
para excluir Jesus do Natal.

  • Desde logo, a publicidade – e tanta publicidade se faz - em torno do Natal, sem uma única referência a Jesus. Fala-se do Natal, vende-se o Natal, promovem-se as pren-das, estimula-se o consumo, como se Jesus não estivesse na origem do Natal e não fosse a sua verdadeira razão de ser.
  • Para muitos, mesmo para muitos baptizados, o Natal fica reduzido às prendas, à árvore de Natal e ao Pai Natal. Maldito Pai Natal que se apropriou do Natal, usurpando o lugar a Jesus. Temos medo de dizer a verdade às crianças à cerca do Pai-Natal, mas não temos qualquer vergonha de lhes escondermos o Menino Jesus e a sua verdadeira mensagem! Se somos verdadeiros cristãos, e celebramos efectivamente o Natal de Jesus, não demos guarida ao Pai Natal nas nossas casas, não queremos aquele velho de barbas brancas a subir pela chaminé das nossas casas. Pelo contrário, metamo-lo na rua e declaremos-lhe guerra!
  • Uma sociedade sem Deus é uma sociedade que acaba por contradizer-se a si mesma, sendo incapaz de garantir os valores e os direitos que pretende defender em nome e em favor do homem, tais como a vida, o amor, a liber-dade, a justiça, a tolerância e a paz. Uma sociedade sem Deus pode garantir progresso e bem-estar (a alguns ou mesmo à maioria), mas condena os homens a viverem sem horizontes de futuro e sem esperança.

Nós celebramos o Natal de Jesus e consideramos Jesus como o grande Dom – o maior presente – de Deus à humanidade. Nós celebramos o Natal de Jesus e queremos que Jesus viva e actue em nós todos os dias. Queremos e deixamos que Jesus, através de nós, continue a revelar Deus, a amar os homens, a renovar o mundo, a conduzir a história para a sua plenitude. Nós queremos que o Natal seja de Jesus e que Jesus seja a luz e a salvação de todos os homens. Ámen.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

A Agência Ecclesia divulga o projecto "Fazenda da Esperança" em Portugal




Projecto internacional de recuperação de toxicodependentes chega a Portugal
«Fazenda da Esperança» conta com o apoio da Diocese da Guarda, da Câmara de Celorico da Beira e da Fundação AIS
O Projecto internacional «Fazendas da Esperança», de recuperação de pessoas dependentes de drogas e álcool, vai chegar a Portugal. A iniciativa é apresentada esta Sexta-feira, 18 de Dezembro, no Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos, em Celorico da Beira.
Nascido há 24 anos, e com mais de 65 centros localizados em países como Brasil, Alemanha, Argentina, México, Paraguai, Rússia, Filipinas, Moçambique, a «Fazenda da Esperança» é uma comunidade católica que visa a recuperação dos mais variados tipos de dependência, através do trabalho, vida comunitária e espiritualidade.
Aberto a pessoas de todas as religiões ou sem religião alguma, o tratamento dura um ano e quem a ele recorre tem assistência básica, sendo viabilizada a sua permanência na entidade.
Com o apoio da Diocese da Guarda, da Câmara Municipal de Celorico da Beira, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e de particulares, este projecto dá agora os primeiros passos em Portugal, estando prevista a construção da primeira casa de acolhimento no Concelho de Celorico da Beira, revela um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela Diocese.
A apresentação pública deste projecto estará a cargo do Padre Christian Heim, responsável pelas Fazendas da Esperança na Europa. Neste evento, estarão ainda presentes dois voluntários brasileiros que trabalham numa «Fazenda da Esperança» na Alemanha e que irão partilhar a sua experiência.
Em Maio de 2007, no Brasil, Bento XVI visitou a comunidade da Fazenda da Esperança, manifestado o seu “apreço por esta Obra, que tem como alicerce espiritual o carisma de São Francisco e a espiritualidade do Movimento dos Focolares”.
“Mediante uma terapia, que inclui a assistência médica, psicológica e pedagógica, mas também muita oração, trabalho manual e disciplina, são já numerosas as pessoas, sobretudo jovens, que conseguiram livrar-se da dependência química e do álcool e recuperar o sentido da vida”, disse então.

terça-feira, dezembro 01, 2009

domingo, novembro 29, 2009

Pe. Ivan Hudz, colega da UCP promove uma homenagem aos milhões de ucranianos mortos na "Grande Fome»

A Capelania Ucraniana de Rito Bizantino promove a realização, no dia 29 de Novembro, um memorial religioso que visa prestar homenagem a todos os nossos compatriotas que pereceram na Grande Fome ucraniana de 1932-1933.

“A iniciativa é de rezar pelas vítimas da Grande Fome que pereceram inocentemente às mãos dum regime injusto e totalitário”, refere o Pe. Ivan Hudz, coordenador da referida Capelania.

O objectivo é unir os cristãos de Portugal e da Ucrânia “numa justa homenagem não só a todas as vítimas dessa tragédia histórica, como também lembrar os que hoje ainda sofrem qualquer espécie de perseguição e carência”.

Estima-se que cerca de 7 milhões de ucranianos tenham morrido por ordem de Estaline, que desapossou as famílias agrárias. Aldeias e vilas foram riscadas do mapa.

O Pe. Hudz deixa o convite para que nas comunidades paroquiais das várias Dioceses do nosso país seja promovido “um breve momento de oração que reflicta o comum propósito das Igrejas de Portugal e da Ucrânia para estarmos unidos na denúncia das opressões e injustiças do nosso tempo e, assim, prestarmos homenagem a todas as vítimas que nelas perecem, as quais são simbolizadas, neste preciso dia, na tragédia da Grande Fome de 1932-1933”.

Vamos prestar homenagem aos Ucranianos - uns só porque tinham terras que sabiam, com suor e dedicação, trabalhar e delas tirar o pão de cada dia. Quando temos entre nós uma grande comunidade de Ucranianos, não deixaremos de, neste dia, que neste ano é Domingo, de nas nossas Eucaristias fazer um momento de oração por aqueles que morreram na Ucrânia na Grande Fome e por todos os que ainda hoje continuam a ser vítimas da injustiça e da violência.

Em 2008, 75.º aniversário da Holodomor, Bento XVI deixou votos de que “nunca mais ordenamento político algum possa, em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana, a sua liberdade e dignidade”, garantindo a sua “oração por todas as vítimas inocentes daquela tragédia”.

Fonte: Agência Ecclesia

domingo, novembro 22, 2009

"Vim a este mundo para dar testemunho da Verdade"

Jesus veio ao mundo dos homens para dar testemunho da verdade de Deus. A verdade de Deus é o amor, pois “Deus é amor”. Sim, Jesus veio a este mundo revelar a verdade do coração de Deus, testemunhar quanto Ele ama os homens e desvendar os seus desígnios a respeito do mundo e da história. O Deus amor sonhou e ama cada homem como seu filho e com todos os homens sonhou e quer formar uma única família.
“Vim para dar testemunho da verdade”:
  • A verdade de que Deus é Pai e ama imensamente o homem e que, por conseguinte, cada homem deve amá-lo com todo o seu coração, deixando “que Ele seja Deus na sua vida”. Dar a Deus a liberdade de ser Deus na sua vida, de manifestar nele todas as potencialidades do seu amor! Caso contrário, o homem não poderá experimentar a grandeza de Deus e nunca O chegará a conhecer verdadeiramente.
  • A verdade de que cada homem é um irmão e que, por isso mesmo, cada um deve amar o seu semelhante como a si mesmo, vendo nele um filho de Deus. Este amor fraterno é, antes de mais, doação e abertura do nosso coração e da nossa vida aos outros filhos de Deus. Depois, amor ao próximo é verdade e autenticidade, humildade e mansidão, justiça e solidariedade, misericórdia e perdão, transparência e pureza de coração e de intenções, unidade e paz.

Jesus, dando testemunho da verdade, torna possível o mundo novo - um mundo que corresponde aos sonhos de Deus e às aspirações dos homens. Na verdade, Jesus veio a este mundo para que o seu reino, que não é deste mundo, transforme o mundo dos homens, ou seja, para que o mundo do dos homens seja também reino de Deus! Um mundo que se constrói segundo a verdade de Deus e em que os homens vivem ao ritmo do coração de Deus. Esse é o mundo em que todos os homens, e não apenas alguns, se podem realizar como pessoas e atingir a sua plenitude humana.

“Tu és rei?” Jesus é rei mas não é como Pilatos. E Pilatos pode estar sossegado porque Jesus não vem para lhe roubar o lugar. Mas vem, isso sim, para lhe ensinar, a ele e aos Pilatos de todos os tempos, que ser rei (governar) é uma missão e o poder deve ser exercido com espírito de serviço, com verdade e amor.

  • O poder não confere a quem o detém o direito de o usar em seu benefício pessoal nem para impor aos outros as suas ideias ou pontos de vista, as suas crenças ou descrenças, os seus valores ou a falta deles. Pelo contrário, quem governa assume o dever de promover e garantir o bem comum de todos os cidadãos.
  • “Mandar” encerra mais deveres do que direitos, realidade ignorada pela maior parte dos que mandam. Muitas vezes, eles esquecem que a legitimidade do cargo não se esgota no facto de terem sido escolhidos para ele, mas que pressupõe também a aceitação das responsabilidades e o cumprimento dos deveres que lhe são inerentes. Quem procura o poder, se o faz por vocação, deve estar mais motivado pelo desejo de fazer bem aos outros do que por conseguir vantagens para si próprio,
  • Infelizmente, em todos os tempos e em todos os regimes políticos, com muita frequência, o poder anda de mãos dadas e convive com a mentira e a hipocrisia, com a arrogância e a arbitrariedade, com a ambição e a vaidade, com a ganância e a corrupção.
  • Infelizmente, muitos governantes usam o poder para atentar contra direitos e valores que deveriam proteger e salvaguardar. É ilegítimo o uso do poder em tais circunstância, mesmo que seja um poder obtido democraticamente.

- É, pois, ilegítimo usar o poder para legislar contra a vida, como no caso do aborto e da eutanásia. A vida humana é anterior e vale mais do que qualquer tipo de poder humano. Por isso mesmo, nenhum poder humano se pode sobrepor à vida humana, decidindo o termo da mesma.

- Usa-se ilegitimamente o poder contra a família, quando se protege e favorece mais o divórcio que o casamento, ou quando se quer dar o estatuto de casamento às uniões de pessoas do mesmo sexo. As pessoas tem direito a ser diferentes, mas não podem, ao mesmo tempo, reivindicar os direitos como se fossem iguais. Ou uma coisa ou outra! É uma questão de justiça e de igualdade!

- Usa-se ilegitimamente o poder, quando os governantes favorecem os interesses dos ricos e dos grandes grupos económicos, em detrimento dos trabalhadores e dos cidadãos comuns, aumentando as desigualdades e as injustiças sociais.

- Abusam do poder aqueles que procuram erradicar, em nome dos direitos de certas minorias, os sinais religiosos dos lugares públicos, como a recente determinação do tribunal europeu que exige a retirada dos crucifixos das escolas italianas. Mas será que os direitos das minorias valem mais do que os direitos das maiorias? Ou, pior ainda, as maiorias, sobretudo se são maiorias cristãs, não têm direitos? Não é legítimo nem aceitável que o fanatismo religioso de alguns ou a descrença de outros roubem a liberdade aos cristãos, como se a liberdade destes valesse menos do que a intolerância daqueles.

- Na mesma linha, abusam do poder aqueles que, em nome de uma laicidade mal entendida, implementam uma educação sem Deus, esquecendo por completo a dimensão espiritual das crianças e dos jovens. Deste modo limitam os seus horizontes existenciais e impedem-nos de um desenvolvimento integral e harmonioso.

Jesus ensina, com o seu exemplo, que ser rei é servir, amando as pessoas ao ponto de se sacrificar e dar a vida por elas. O bem dos cidadãos é que deve motivar e animar toda a acção governativa. Só assim se constrói uma sociedade justa e fraterna, um mundo de amor e de paz.

segunda-feira, novembro 16, 2009