Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

sábado, junho 05, 2010

segunda-feira, maio 31, 2010

Lista dos párocos do Fornotelheiro

Pe. Luiz Macedo - em 1622
Pe. António da Fonseca - em 1631
Pe. Francisco Nunes - em 1650
Pe. ManueI João e João Rodrigues - em 1670
Pe. Domingos Ferreira Ramos - em 1706
Pe. Francisco Mendes - em 1714
Pe. ManueI de Pina - em 1723
Pe. Gregório Ferreira - em 1729
Pe. Martinho de?? - em 1748
Pe. Carlos ManueI Pereira - em 1756
Pe. João Mendes - em 1759
Pe. Joao Rodrigues - em 1786
Pe. Bemardo Gonçalves Ferreira - em 1798
Pe. António de Andrade Queiroz - em 1835
Pe. João Ribeiro de Almeida Candido - em 1839
Pe. António José Pereira - em 1851
Pe. Francisco de Gouveia - em 1873
Pe. Luiz Tomaz da Fonseca - em 1881

A partir de 1910
Pe. José Marques Gaspar - em 1912
Pe. Femando Lopes Valente - em 1913
Pe. José ManueI Fragoso - em 1923
Pe. José Pereira - em 1926
Pe. António Viegas - em 1931
Pe. Jacinto Domingos - em 1935
Pe. Germano José Bidarra - em 1938
Pe. Alberto da Silva Ribeiro - em 1953
Pe. José Manuel Martins de Almeida - em 1997
Pe. Carlos Manuel Gomes Helena - em 2000

terça-feira, maio 25, 2010

Oração a Nossa Senhora das Graças

Eu vos saúdo ó Maria, cheia de graça!
Das vossas mãos voltadas para o mundo
as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças,
vós sabeis quais as graças
que são mais necessárias para nós;
mas eu vos peço, de maneira especial,
que me concedais esta que vos peço
com todo o fervor da minha alma (pedir a graça).
Jesus é todo-poderoso e vós sois a Mãe dele;
por isto, Nossa Senhora das Graças,
confio e espero alcançar o que vos peço.
Amen.

quinta-feira, maio 06, 2010

A Fazenda da Esperança esteve presente no Mercado Municipal


A campanha da angariação de fundos através da venda de produtos de merchandising está decorrendo muito bem. É extradordinário o apoio das pessoas de Celorico da Beira! Quase todas já adquiriram um produto da Fazenda da Esperança.
Para além do Mercado Municipal, a Fazenda da Esperança já encontrou outros pontos de venda:
. Café - Baraçal
. Café Estrela da Noite - Maçal do Chão
. Café - Maçal do Chão
. Café Reis - Celorico da Beira
. Casa Véritas - Guarda
. Loja da D. Fernanda - Fornotelheiro
. Loja da D. Odete - Minhocal
. Mercadinho de São Pedro - Celorico da Beira


quarta-feira, maio 05, 2010

A esperança cura

O padre franciscano Hans Stapel é um sacerdote que já muita gente conhece pela sua obra de tratamento e cura de pessoas que perderam a esperança – a Fazenda da Esperança.
Incansável, actua numa batalha árdua, desde 1983, quando criou um dos projectos mais respeitados de recuperação de dependentes de drogas, com unidades no Brasil e em mais outros 11 países do mundo. Quando há dois anos o Papa foi ao Brasil, quis ver com os seus próprios olhos e de alguma maneira enaltecer este trabalho persistente daquele padre.
O êxito da cura é de 84% e alcança-se sem drogas de substituição e sem a mediação de psicólogos.
A descoberta do amor de Deus faz milagres.
Assim as Fazendas converteram-se em centros de fraternidade e de evangelização.
Tudo começou quando este homem, na altura ainda jovem e apenas como voluntário católico, esteve na guerra do Biafra a participar na distribuição de alimentos e remédios.
Ao ver tanta injustiça e destruição, veio-lhe a vontade de pegar numa arma e resolver as situações com a violência. Foi a Palavra de Deus que mudou radicalmente a sua vida. Tornou-se sacerdote e, no Brasil, deu início a esta obra.
Quando chegou a Guarantiguetá só tinha uma ideia na cabeça: viver o Evangelho. Na sua oração rezava: «Tu sabes, Senhor, que eu não sei o que é ser pároco. O pároco desta terra serás Tu. Eu ajudarei como puder».
O Padre Hans Stapel começou por acolher a cada pessoa como se fosse a única que tinha de amar naquele momento.
E o caso que primeiro o preocupou foi o de uma jovem grávida que lhe pediu ajuda. Não tinha que comer nem onde ficar. O padre acolheu-a e arranjou-lhe uma família para criar a criança. Depois apareceram drogados que precisavam de quem deles cuidasse. E pouco a pouco foi nascendo uma obra que hoje tem projecção mesmo em alguns países da Europa, uma obra que vai nascer em Portugal, no Maçal do Chão.
E já recuperou cerca de 15 mil pessoas.

segunda-feira, abril 26, 2010

“Trovadores de Deus” representam a Guarda em Fátima

“Firmes no Amor”, do Grupo “Trovadores de Deus”, de Celorico da Beira, foi a canção vencedora do Festival Diocesano Jovem da Canção que decorreu na tarde de 17 de Abril, no Salão da Junta de Freguesia do Sabugal. A iniciativa fez parte do programa do Dia Diocesano da Juventude, que congregou centenas de Jovens na cidade raiana. A canção vencedora arrecadou também o Prémio “Melhor Música”.
Em segundo lugar ficou a canção “Hino à Fé”, do Grupo da Associação Cultural e Recreativa Fernão Joanes, que também foi distinguida com o Prémio “Melhor Interpretação”.
O terceiro lugar foi para a canção “Raízes”, interpretada pelo grupo “+ Jovem”, que congregava elementos de Paços, Eirô e S. Marinha. Esta canção foi distinguida com o Prémio “Melhor Letra”.
Com esta vitória, o Grupo “Trovadores de Deus” vai representar a diocese da Guarda no Festival Nacional da Canção da Mensagem 2010, a realizar em Fátima, no dia 1 de Maio.
Das nove canções a concurso houve uma desistência de última hora devido a problemas de saúde com um dos elementos do grupo.
No rescaldo do Festival, o Padre Jorge Castela, Responsável pelo Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese da Guarda, disse, ao Jornal A Guarda, estar “muito satisfeito com a qualidade dos participantes, pois apresentaram diversos estilos musicais”. E acrescentou: “houve uma qualidade muito acrescida, este ano”.
A segunda parte do festival esteve a cargo do grupo de música de inspiração católica, a banda JM (Jovens em Movimento), banda revelação da terceira edição do festival JOTA. Este Grupo venceu também o Festival Nacional da Canção de Mensagem, em 2006, e tem dado concertos pelo país. Foi o vencedor do festival diocesano da sua diocese de origem, e estão apurados para representar a diocese de Aveiro no Festival Nacional da canção da Mensagem 2010.

segunda-feira, abril 05, 2010

Celebração comunitária da Santa Unção

Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo?

Ao romper da manhã de Páscoa, dois homens, de vestes resplandecentes, tecidas com fios de luz e de vida, oferecem a meia dúzia de mulheres, perplexas e amedrontadas, a palavra última de Deus, sobre a cruz e a morte de Jesus: Não está aqui! Ressuscitou! Esta é a palavra-chave, que lhes abre os olhos, para o sentido oculto de uma presença nova, que irrompe do sepulcro vazio!
  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não é mais um corpo morto! É um corpo glorificado!

  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não está mais sujeito à lei da morte. Venceu-a no seu próprio campo!
  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não é um sobrevivente do grande terramoto. É o princípio de uma nova criação!
  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não é um cadáver reanimado! É o Filho de Deus, exaltado, na glória do Pai.
  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não dá um passo atrás, mas um passo à frente. Não recupera a vida perdida. Conquista a vida nova. A sua existência não é uma vida consumida inutilmente e perdida na poeira do passado, mas uma vida inteira e consumada, realizada e finalizada na plenitude do amor de Deus!
  • Não está aqui! Ressuscitou! Ressuscitado, Jesus não é alguém que «volta a estar vivo». É simplesmente o Vivente! Aquele que já não pode mais morrer! Aquele que está vivo e vive para sempre!

Não está aqui! Ressuscitou! Numa palavra, aqueles mensageiros quiseram dizer: Jesus não está mais a um palmo de terra das vossas mãos! Ele Vai sempre adiante de vós, para a Galileia! Não O podeis jamais tocar, nem deter neste mundo (cf. Jo.20,17). Só O podeis alcançar, seguindo-O e subindo com Ele, para o Pai! Vós, mulheres, que viestes com Jesus da Galileia, tereis de partir, de novo, para O ver (cf. Mc 16, 6). E encontrá-lo-eis, no caminho, em missão! Nós sabemos que, doravante, Jesus está vivo, e que a sua vida se assinala no mundo de hoje pela vida dos cristãos, de cada um de nós, precisamente. E há muitas situações, à nossa volta, que esperam ainda uma tal madrugada pascal, que irrompa em alegria, novidade e esperança e paz, na certeza de que o Ressuscitado está vivo e vive connosco, para sempre!

A Ressurreição é vida nova em exaltação, é vida plena, em abundância, é vida eterna, em exultação! Celebremos por isso a nossa Páscoa, com Vida!

  • Uma Páscoa com Vida é uma Páscoa celebrada, à mesa da Eucaristia, com “os pães ázimos da pureza e da verdade” (I Cor.5,9)! E que, por isso mesmo, é uma Páscoa que nos convida a voltar a Jerusalém, a ir ao encontro dos outros discípulos, a regressar à comunhão com a Igreja confiada por Cristo aos apóstolos, testemunhas da sua Ressurreição!
  • Uma Páscoa com Vida, é uma Páscoa anunciada a todos, com a alegria de quem sabe ter a sua vida escondida, com Cristo, em Deus (Col.3,3), sem que ninguém mais a possa arrebatar! Por isso mesmo é uma Páscoa que nos convida a uma alegria partilhada!
  • Uma Páscoa, com vida, é uma Páscoa aberta à esperança e à confiança na vida! A vitória de Cristo não aconteceu fora da vida que nos atinge, entre alegrias e dores, esperanças e quase desesperos. Bem pelo contrário, foi bem dentro da nossa condição, que Cristo assumiu até ao fim, que a morte foi repassada pela sua caridade infinda, que a venceu e ofereceu. De modo que uma Páscoa com Vida, convida-nos a viver em esperança! Pese embora as dificuldades económicas e sociais do país, com estatísticas e previsões tão negativas, a Páscoa faz-nos crer e esperar que Deus sempre irrompe no meio das crises, com sinais de novidade e com a surpresa do seu próprio mistério de amor! Cristo não ressuscitou para desaparecer, mas convida-nos a intensificar a sua presença entre nós e a animar a nossa esperança numa vida nova, no futuro do seu Reino.
  • Uma Páscoa com vida é uma Páscoa intensamente vivida, em gestos largos de novidade, de criatividade, de ousadia! Sendo por isso mesmo, uma Páscoa que nos convida a ir e a partir em missão. Porque a Ressurreição é vida em movimento, é envio permanente. O encontro com Jesus Ressuscitado abre, espontaneamente, às mulheres, aos discípulos, aos apóstolos, o caminho da missão.

segunda-feira, março 15, 2010

Festa de S. José - Quintas do Salgueiro


Aproxima-se o dia 19 de Março e, mais uma vez, iremos celebrar a Festa de São José nas Quintas do Salgueiro. Este ano, os mordomos anunciam grandes novidades. Para além da Eucaristia dia 19 de Março às 19.00 h, estás, desde já, convidado a participar numa caminhada matinal para abrir o apetite para o almoço. E ao início da tarde, no dia 21, celebraremos a Eucaristia pelas 14.00 h.
Vem e celebra connosco a Festa de São José.

domingo, março 14, 2010

Se eu não...

sexta-feira, março 05, 2010

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Jornal A Guarda: O Pe. Martins conta a sua experiência

A minha primeira experiência pastoral foi no Seminário Maior da Guarda. Concluído o curso de teologia (1981), ainda como diácono, fui nomeado membro da equipa formadora do Seminário. Mais um grande e não fácil desafio para mim. Por um lado, eu tinha sido colega dos alunos e, por outro, passei a ser colega dos meus superiores! Além disso, naqueles tempos, ainda havia uma grande relutância em deixar entrar no Seminário os ventos novos do Concílio. Vivi aqueles três anos com muita intensidade e entusiasmo, com muito sofrimento e esperança.
Quando regressei de Roma (1987), foram-me confiadas as paróquias do Alvendre, Avelãs de Ambom e Rocamondo. Foram as minhas primeiras paróquias e, por conseguinte, os meus primeiros amores! Conservo boas recordações das pessoas: a sua amizade, generosidade e apreço que tinham por mim. Ao deixá-las (1993), prometi-lhes que rezaria por elas, sempre que passasse na estrada (IP5/A25), promessa que tenho cumprido fielmente. E muitas têm sido as vezes que passo por lá, pela estrada, porque às terras poucas vezes lá voltei! Durante estes seis anos de vida paroquial integrei a comunidade sacerdotal sediada em São Miguel da Guarda, da qual fazia parte o Senhor Padre Moiteiro e pela qual passaram alguns estagiários.
Desde 1993, encontro-me em Celorico da Beira, tendo já paroquiado muitas das paróquias deste Arciprestado. Nesta vinda para Celorico da Beira vejo também um sinal de Deus. O Senhor D. João de Oliveira Matos foi pároco de Santa Maria (1912-14) e a minha vida sacerdotal está muito ligada a ele. Não foi certamente obra do acaso que, no dia do centenário do seu nascimento (1 de Março de 1979), eu tenha recebido o ministério de Leitor! Menos obra do acaso se afigura se tivermos presente que, depois de um longo e penoso interregno, as instituições desse dia anunciavam as primeiras ordenações sacerdotais.
Agradeço, pois, a Deus este dom de ser pároco de Celorico e as graças que me tem concedido por intercessão do Senhor D. João.
Aqui tenho vivido sempre numa comunidade sacerdotal que, no presente, conta com o Padre António Freire e o Padre Carlos Helena. Também este é um dom pelo qual me sinto agradecido ao Senhor e àqueles que têm a coragem e a persistência de aceitarem viver comigo!
Deixo aos meus paroquianos que façam o balanço e a avaliação, uma vez que ninguém é bom juiz em causa própria. No entanto, deixo algumas considerações.
Ser pároco é a situação normal e ideal de ser padre diocesano, podemos mesmo dizer que é a sua razão de ser padre. É como pároco que o padre melhor pode realizar a tríplice missão de profeta, sacerdote e pastor. Mas ser pároco não é uma tarefa fácil, sobretudo nos nossos dias. Cada sacerdote, sobretudo no mundo rural, tem cada vez mais comunidades cristãs ao seu encargo. Por sua vez, as paróquias têm cada vez menos habitantes e cristãos praticantes. Esta situação - muitas paróquias e poucos cristãos - pode gerar dispersão, cansaço e desânimo.
Isto exige, antes de mais, que o sacerdote assuma e se limite ao que é específico da sua missão. Concomitantemente, é necessário atribuir aos leigos e que estes assumam o que, por sua vez, é específico da sua missão laical. O sacerdote deve dedicar o seu tempo, os seus dons, as suas energias e o seu coração ao que é realmente mais importante e que outros não podem fazer.
Depois, há que vencer a tentação de ter ainda um cristianismo de multidões. A Igreja será cada vez mais constituída por pequenas comunidades. Só pequenas comunidades poderão ser verdadeiro fermento no mundo dos homens, segundo a previsão e a vontade de Jesus (Mt 13,33). O anúncio do Evangelho e os valores do reino de Deus são para todos os homens e, por isso mesmo, devem ser proclamados e propostos a todos. Porém, aquilo a que chamamos a prática religiosa (que inclui a participação regular na liturgia) é apenas para alguns. Estes, que se sentem chamados a uma vida de maior intimidade com Deus e a seguir mais de perto a Cristo, devem ser o motor da construção do reino de Deus no mundo dos homens.
Desde a minha perspectiva e a partir da minha experiência de quase vinte e três anos, a vida e a missão do pároco, e de qualquer padre em geral, são facilitadas com a vida comunitária. As comunidades sacerdotais, se funcionam minimamente, constituem um apoio precioso a nível humano, espiritual, pastoral e até económico. Partilhando dificuldades, preocupações e problemas é mais fácil enfrentá-los e resolvê-los. Além disso, com menos trabalho consegue-se fazer mais, e com menos bens consegue-se viver melhor.

A vida comunitária do clero, vivamente recomendada pelos documentos da Igreja, se bem que pouco promovida por ela e pouco apreciada pela maioria dos padres diocesanos, constitui um bom testemunho para os fiéis. Podemos dizer que é uma pregação viva que não fere os ouvidos mas toca o coração. Ela é, em si mesma, uma verdadeira acção pastoral, mais evangélica e mais eficaz, embora não dê tanto nas vistas, do que muitas outras.
Fonte: Jornal A Guarda

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

sábado, fevereiro 13, 2010

Aproveita a Quaresma para ajudares a Fazenda da Esperança

Renúncia Quaresmal a favor da Fazenda da Esperança

Veja a noticia que a televisão não quis dar...


A verdadeira justiça, completada pela caridade, leva-nos, de acordo com o espírito da Quaresma, a percorrer os caminhos da solidariedade e de partilha fraterna, mesmo que isso signifique renúncia a bens materiais; supérfluos ou mesmo não supérfluos.

Este ano vamos orientar o resultado da nossa renúncia quaresmal para ajuda material solidária a um projecto chamado “Fazenda da Esperança” que está a ser desenvolvido na nossa Diocese, na Paróquia de Maçal do Chão, arciprestado de Celorico da Beira. É um serviço já muito experimentado no Brasil, onde mereceu uma Visita do actual Papa Bento XVI e que se destina ao acolhimento e recuperação de pessoas atingidas por várias espécies de falta de esperança, incluindo situações de marginalidade.

Está em causa ajudar os mais pobres dos pobres também neste ano europeu de luta contra a pobreza e exclusão social.

+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Pe. Christian Hiem irá apresentar a Fazenda da Esperança aos sacerdotes da Diocese da Guarda

Aos Reverendos Padres e Diáconos

Estimados amigos:

Os meus cumprimentos.

Para nos ajudar na recolecção do início da Quaresma – dias 22 (Seminário do Fundão) e 23 (Seminário da Guarda) virá o sacerdote alemão de cultura brasileira, Padre Christian Heim, responsável pela Comunidade “Fazenda da Esperança”, que , em colaboração com o Pároco de Maçal do Chão (Celorico da Beira), está a promover a criação de uma “Fazenda da Esperança” naquela Paróquia da nossa Diocese.
Muito agradeço, desde já, que estes dias fiquem cativos para estas duas finalidades.

Guarda, 19 de Janeiro de 2010
+Manuel R. Felício, B. da Guarda

sábado, janeiro 23, 2010

Papa quer os padres no ciberespaço

Bento XVI quer que os padres aproveitem as potencialidades das novas tecnologias, na área da comunicação, marcando uma presença diferente no mundo “digital”.

Os sacerdotes, indica o Papa, devem “anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis, inclusive para a evangelização e a catequese”.

“Os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e pastoralmente ilimitadas”.

Fonte: ecclesia

sexta-feira, janeiro 22, 2010

domingo, janeiro 17, 2010

"Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)"...

Jesus também foi convidado para o casamento. E, neste casamento, Jesus realiza o seu primeiro milagre, ou seja, manifesta pela primeira vez a sua glória, o seu poder divino. Este facto exprime bem a importância e a primazia do casamento aos olhos de Deus.
O casamento entre um homem e uma mulher e a família que com ele nasce correspondem a um projecto de Deus – o projecto que melhor garante a realização e a felicidade da pessoa humana bem como o futuro do mundo e da história.
Na primeira página da Bíblia, lemos: “Deus criou o ser humano à sua imagem; Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)”. Esta diferença que os atrai e complementa torna-os capazes de crescerem e se multiplicarem, encherem e dominarem a terra.
Num outro relato, também do livro do Génesis, é-nos dito que, pouco após ter criado o homem, Deus intuiu e desabafou: “Não é conveniente que o homem esteja só”. Sozinho, o homem sente-se inacabado, insatisfeito e infeliz. Para vencer a solidão do homem, para o homem se tornar completo, Deus cria e apresenta-lhe a mulher. E é tal o fascínio que a mulher exerce no homem que este se dispõe a deixar tudo, até o pai e mãe, para se unir a ela e com ela constituir uma comunidade de amor e de vida!

O casamento e a família são anteriores aos estados e às religiões. Em todas as sociedades e desde sempre, o casamento foi entendido como um projecto de vida comum assumido por um homem e uma mulher. De resto, a própria anatomia ou morfologia corporal apontam, de um modo inequívoco, nesse sentido.
Nos nossos tempos, alguns pretensos iluminados defendem o casamento homossexual em nome da liberdade e da igualdade. Esses iluminados parecem não saber ou gostariam que nós não soubéssemos que, antes de mais, há limites à verdadeira liberdade.
Quando me encontro numa encruzilhada de caminhos, eu sou livre de escolher aquele pelo qual quero seguir. Esta escolha, que constitui um exercício da minha liberdade, implica que eu aceite as características e os condicionalismos próprios desse caminho. Além disso, escolhendo aquele caminho, renuncio a seguir pelos outros, pois não posso pretender, em nome de uma mal entendida liberdade, seguir por todos ao mesmo tempo.
O mesmo vale em relação às opções de vida que fazemos ou decisões que tomamos. A liberdade que nos permite optar ou decidir neste ou naquele sentido leva-nos a renunciar às outras alternativas. Não se pode invocar a liberdade para reclamar uma coisa e, ao mesmo tempo, o seu contrário.
Por sua vez, a verdadeira igualdade só existe quando se respeitam e salvaguardam as diferenças. Não se pode falar de igualdade, quando se pretende tratar como igual aquilo que é realmente diferente. Caso contrário, nem se respeita a igualdade do que é igual nem a igualdade do que é diferente.
Assim, quem escolhe, no uso da sua liberdade, viver com uma pessoa do mesmo sexo, não pode pretender que a sua opção de vida seja considerada igual à daquele que escolhe viver com uma pessoa de sexo diferente. Ele pode reivindicar o direito a viver desse modo. E pode ter o direito a que seja respeitada a sua opção. O que ele não pode exigir é que a isso se chame casamento. Ao seguir por aquele caminho, que ele considera o melhor e o mais adequado para si, excluiu o outro caminho, o do casamento.
Insistir no casamento para os homossexuais, argumentando que se trata de um direito e de uma questão de igualdade, seria como alguém que inventa um novo pastel e querer registá-lo com o nome de um que já existe antes (por exemplo, pastel de Belém), argumentando que alguns dos seus ingredientes são os mesmos, mas esquecendo que outros elementos são manifestamente diferentes! O novo pastel pode até ser muito bom e ter muitos apreciadores. No entanto, deve ser registado com outro nome, em nome da liberdade, da igualdade e dos direitos dos outros! Algo de semelhante deve acontecer com as uniões homossexuais. Só assim se respeitará verdadeiramente, a liberdade, a igualdade e os direitos de todos – dos homossexuais e dos heterossexuais.

Quando se pretende contradizer a lógica do criador, quando se “atenta contra o fundamento biológico da diferença entre os sexos” (Bento XVI), todas as barbaridades são possíveis e, para aqueles a quem convêm, todas se afiguram como um direito e um sinal de modernidade. Trata-se, porém, de uma modernidade que afectará e comprometerá gravemente o futuro da sociedade.
Aqueles que mandam legislam contra o casamento e a família porque, muitos deles, não foram capazes de manter um casamento e uma família estáveis. Aprovando e facilitando o divórcio dão cobertura legal aos seus fracassos, para que passem a ser considerados como coisas normais e boas! Ou então legislam contra o casamento e a família para agradarem a certos grupos de pressão dos quais recebem, como contrapartida, votos e apoio político.
Nestes homens iluminados - mais arrogantes do que iluminados - a modernidade está bem casada com a falta de coerência e de honestidade!
Quem manda, se investisse mais no apoio à família e defendesse os valores que lhe são inerentes, não precisaria de investir tanto para tentar resolver os problemas sociais gerados pela crise da família (insucesso escolar, distúrbios psicológicos, toxicodependência, violência e criminalidade). Os senhores iluminados, se fosse tão iluminados como querem fazer crer, já teriam dado conta disso. Mas eles não querem dar-se conta, até porque lhes faltaria a humildade para o reconhecerem!

Jesus também foi convidado para o casamento.

  • Hoje, quem é que realmente convida e quer Jesus no seu casamento?
  • Mesmo aqueles que vão à Igreja no dia do seu casamento, quantos vão para se encontrarem efectivamente com Jesus e para o levarem de volta para as suas casas e para as suas vidas?
  • Mesmo entre os cristãos ditos praticantes, quantos estão dispostos a viver o seu casamento e a construir a sua família, seguindo o conselho de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser?”
  • Quantos dão a Jesus a oportunidade de realizar milagres em suas casas, ou seja, de os iluminar com a sua palavra e os enriquecer com graças divinas?
  • Quem alimenta e fortalece o amor conjugal com o Vinho bom da Eucaristia?

Não esqueçamos: o nosso melhor bem é a família e esta é o melhor dom que temos para oferecer à sociedade! Ámen.