Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Noticias na Imprensa da Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Inauguração do Centro Pastoral D. João de oliveira Matos
Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada...



Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada pelo Senhor Bispo da Guarda D. Manuel da Rocha Felício, pelo Bispo Emérito da Diocese da Guarda, D. António dos Santos e todos os Sacerdotes do arciprestado de Celorico da Beira.
Era uma hora de festa pois neste dia havia a bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos. As muitas dificuldades que estiveram na origem e na realização deste projecto foram focadas pelo Senhor Cónego Carlos Pina Paula que, remontando à pessoa que esteve na origem do sonho, Pe. Manuel Couto Mendes, em 1962, tendo o apoio de todos os Padres, que então paroquiavam as várias freguesias do arciprestado e procuravam ter um espaço para realização de retiros e outras actividades pastorais até à concretização do mesmo sonho que o Senhor Cónego Pina Paula chama «Casa de Retiros», afirmou que os passos foram longos, difíceis e morosos. No trajecto, afirma, sentiu, por várias vezes, a protecção de D.João de Oliveira Matos a dar a certeza de que valia a pena continuar a lutar. Foi um dia feliz para toda a população de Celorico que se orgulha da Obra que foi inaugurada.
in Jornal "Amigo da Verdade"

Movimento Guard´a Vida: Jovens a favor do “Não” ao referendo sobre o aborto

Cinco jovens dos concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira justificaram em conferência de imprensa, realizada na sexta-feira, 5 de Janeiro, as razões que as levaram a aderir ao Movimento Guard’a Vida, que defende o “Não” no referendo ao aborto agendado para o dia 11 de Fevereiro.
As jovens Susana Ferreira, Celina Olival, Cristina Pires, Teresa Ferreira e Sara Santos, assumem-se como sendo representantes “de muitos outros jovens que, tal como cada um de nós, acredita na vida”.
No encontro com a comunicação social, as jovens apresentaram os motivos que as levaram a aderir ao movimento de defesa da vida.
Segundo a sua porta-voz, Cristina Pires, “acreditamos na vida desde o primeiro instante, isto é, desde a concepção, como um ser único e irrepetível, com uma identidade própria, e não apenas um aglomerado de células, desprovido de qualquer valor”.
“Acreditamos que independentemente da data da interrupção voluntária da gravidez, haverá sempre sofrimento para o bebé, que culmina evidentemente com a morte deste, pois a interrupção da gravidez significa uma paragem, e a gravidez não pára, ou continua ou acaba”, referiu Cristina Pires.
Segundo a mesma jovem, o grupo que representa considera que “o bebé apesar de depender em absoluto da mãe, é um ser humano distinto dela, com direitos próprios, nomeadamente o direito à vida”. “Acreditamos que teremos uma sociedade mais perfeita se o Estado investir em medidas preventivas e na resolução de problemas sociais que estarão na base da decisão de abortar, em vez de canalizar verbas para a prática do aborto”.
Defendem também que é “indispensável a existência de uma legislação preventiva, dissuasiva e mesmo repressiva”, admitindo que a despenalização do aborto “não acaba com a prática dos mesmos, antes pelo contrário, tornar-se-á um acto banal, e uma vez permitido por lei, poderá parecer um acto moralmente correcto”. Cristina Pires referiu ainda que a interrupção voluntária da gravidez “ignora os próprios direitos da mulher”.
Embora o aborto seja, frequentemente apresentado como um problema de direito das mulheres, ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível, na verdade, o próprio aborto atenta contra os seus direitos, a que esta acende desde que fica grávida”, concretiza a porta-voz do grupo de jovens que diz “Não” ao aborto.
“Acreditamos que estamos a dar voz àqueles que ainda não têm voz”, consideram as jovens que estão disponíveis para participar activamente na campanha a favor do “Não”.
Fonte: Jornal "A Guarda"

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!!

Existem mais de 20 movimentos pelo “Não” e por todo o país, interessados em clarificar as pessoas, e não só os eleitores, para defender os valores mais importantes de cada um, a Vida Humana. O Diário Digital confirma estes números e adiantava já, no passado dia 6, que se tinham recolhido mais de 120.000 assinaturas.
O Jornal de Notícias de hoje dava conta que a Maioria dos movimentos é pelo “Não”.
“A disparidade salta aos olhos 14 movimentos pelo "não" e cinco pelo "sim". O prazo de entrega de assinaturas para a constituição de grupos de cidadãos que queiram participar na campanha do referendo ao aborto termina na sexta-feira e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu a confirmação de que pelo menos 19 movimentos vão formalizar a sua mobilização. Para a contagem ficar fechada, a CNE aguarda os grupos que se apresentem na sexta-feira - os de hoje e amanhã já estão incluídos nesta lista.”
Preocupados com o tempo de antena, os partidos tomaram a decisão, segundo a mesma fonte, de utilizar os meios que têm para compensar. Levanta-se a questão se fariam o mesmo se fosse ao contrário! Entretanto, sabe-se já que ainda existem mais grupos, além dos 14 constituídos que ainda vão entregar a sua candidatura. Hoje mesmo, mais três o fizeram. Não nos queremos deixar enganar ou adormecer pelos números, mas congratularmo-nos pela demonstração de vontades.

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!! HOJE, dia 11, irá entregar as mesmas para ser aceite pela Comissão Nacional de Eleições. Pelas.


O Guard’a Vida agradece a todos aqueles que assinaram pelo grupo e em especial àqueles que se empenharam, dentro e fora deste distrito da Guarda, para atingir o número necessário de assinaturas afim de o grupo ser aceite pela Comissão de Eleições.
OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS DO FORNOTELHEIRO, DAS QUINTAS DO SALGUEIRO E DA ESTAÇÃO QUE CONTRIBUIRAM COM AS SUAS ASSINATURAS.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

TESTEMUNHO IMPRESSIONANTE

Lucía: «Sentimos que nos estão a arrancar uma parte do nosso corpo.»

Tem 30 anos e foi há dois que abortou numa cidade da Andaluzia. Sofreu maus tratos no âmbito da relação e foi coagida a abortar – um situação muito frequente, que é silenciada e pouco denunciada. A relação não acabou bem após o aborto, como é habitual nestes casos.No entanto, há alegria no presente, porque Lucía é mãe duma linda menina.
Veja aqui

domingo, janeiro 07, 2007

Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes na Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Às 15.00 horas, as pessoas de todo o Arciprestado encheran por completo a Igreja de Santa Maria. Foi para todos um dia inesquecível.
Depois de tantos trabalhos e canseiras, valeu a pena...
Esta era uma aspiração de todos: a recuperação da chamada "CASA DOS RETIROS".
Ainda perduram as recordações e as memórias dos encontros com Deus.


Agora, passados 50 anos, esta casa vai marcar certamente outras gerações.
O "CENTRO PASTORAL D. JOÃO DE OLIVEIRA MATOS" vai ter um cariz mais abrangente. Não se limitará a acolher um ou outro retiro. A aposta será na progressiva concentração de toda a Catequese Arciprestal (neste ano arrancámos com a tentativa de concentração da catequese do 5º e 6º ano). O Centro vai ser também a sede do Centro de Apoio aos Mais Mecessitados do Concelho de Celorico da Beira, uma casa disponível para as mais diversas reuniões ...
Um novo tempo uma nova missão.

Iniciámos aqui uma nova etapa que certamente todas as pessoas de Celorico da Beira irão continuar a abraçar...

Jesus deixa-se encontrar por todos aqueles que o procuram

Quem reflecte sobre si mesmo e contempla o mundo que o envolve pressente a existência de Deus e sente a necessidade de O conhecer e de se encontrar com Ele.
O homem que tem a coragem de reflectir sobre a vida e sobre o mundo, se não lhe falta a lucidez da humildade, conclui que ele não constitui a explicação última de si mesmo, muito menos de tudo quanto existe.
Na verdade, o homem não pode deixar de reconhecer que o mundo é anterior a ele. Quando o homem apareceu no mundo, já o mundo existia há muitos biliões de anos! Por conseguinte, o homem não é nem pode ser o autor do mundo. Depois, o homem sabe que não foi ele a dar a vida e a existência a si próprio, nem ele é o senhor absoluto da sua vida. O homem, por mais que faça, não conse-gue superar a sua fragilidade e evitar a sua morte. Como pode ser senhor da vida, da sua ou da vida dos outros, se ele não pode decidir sobre o seu início e o seu termo?
O homem que reflecte com profundidade e é honesto consigo mesmo, não só chega à conclusão que Deus existe, como admite que só Ele pode dar sentido pleno à sua vida e consistência ao mundo em que vive.
Depois, e na medida em que é honesto, o homem procura conhecer esse Deus e relacionar-se pessoalmente com Ele. Jesus veio precisamente para nos revelar Deus e para nos aproximar dele pela verdade e pelo amor.

Tu, que te consideras como uma pessoa humana e reivindicas os direitos que são inerentes à tua dignidade, tens coragem para reflectir sobre a tua vida ou tens medo de ti, permanecendo como um desconhecido para ti mesmo? Tu que tens tempo para tudo, tens tempo para fazer silêncio e olhar para ti? Que homem és tu, se não te olhas de frente e em profundidade? Que coragem é a tua, se foges ou evitas as questões fundamentais da vida? Como podes ser feliz, se não sabes quem és?
Muitos dos que se dizem cristãos têm medo ou não tem tempo (mas é mais medo do que falta de tempo) para reflectir sobre a vida e para contemplar o mundo!

Tu, que te dizes homem crente, acreditas realmente em Deus ou, na prática, vives como se Deus não contasse nada par ti? Cedes ao comodismo e resignas-te à mediocridade de uma vida sem Deus, uma vida sem horizontes de futuro e sem esperança?

E Cristo, que significa para ti, que espaço lhe dás na tua vida, que caminho estás disposto a percorrer para O conheceres melhor, o que és capaz de fazer por Ele e em seu nome? Não pertencerás ao grupo, cada vez mais numeroso, dos cristãos que não conhecem nem acreditam em Cristo? Sim, muitos ditos cristãos, apenas ditos porque baptizados, não conhecem o Evangelho de Jesus, muito menos o assumem como programa de vida!
Tu, que és pai ou mãe, consideras a fé em Cristo como um bem necessário e valioso para a vida dos teus filhos? Que estás disposto a fazer tu e a exigir-lhes a eles, para que possam conhecer este Jesus e fazer dele o Guia e o centro das suas vidas?
Hoje, a maior parte dos pais que se dizem cristãos, não dão qualquer testemunho de vida cristã aos filhos.
Hoje, a maior parte desses pais não se ralam com a catequese dos filhos, não se preocupam se estes a frequentam com interesse e aproveitamento? Pobres filhos que têm tais pais! E são muitos os filhos que têm pais assim! É claro que estes pais vão pagar e caro a sua negligência!

Jesus continua a revelar-se aos homens e a deixar-se encontrar por todos aqueles que o procuram. Mais, o próprio Jesus vai ao encontro dos homens, para lhes revelar a razão de ser e o sentido da vida e do mundo, para lhes indicar o caminho que conduz a Deus.

sábado, janeiro 06, 2007

Ajuda o movimento GUARD'A VIDA a angariar a 5.000 assinaturas necessárias

Viana do Castelo - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Norte e Nacional
Braga - Minho Com Vida

Vila Real - Vida, Sempre!

Bragança - Nordeste pela Vida

Porto- Norte Pela Vida

Lamego- Escolhe a Vida

Aveiro - Liberalização do Aborto? Não!

Viseu - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Cento, Norte e Nacional


Guarda
- GUARD'A VIDA (Em Celorico da Beira até agora já assinaram 535 pessoas - Obrigado a todos!)

Castelo-Branco - Pela Vida-Sempre!
Coimbra - Aborto a pedido? Não!
Leiria - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Centro e Nacional
Portalegre - Alentejo pelo Não
Santarém - Ribatejo pela Vida
Lisboa - Plataforma Não Obrigada
Lisboa- Juntos pela Vida
Lisboa - Diz que Não à Discriminação
Lisboa - Diz que Não
Setúbal - Vivahavida
Évora - Alentejo pelo Não
Beja - Alentejo pelo Não
Faro - Algarve pela Vida
Madeira - Não tendo Movimento no distrito/região, os cidadãos dão apoio aos do Sul e Nacional
Açores - Açores pela Vida

Notas: Os Movimentos destacados já reúnem condições de constituição.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

1º TESTEMUNHO REAL de ABORTOS PROVOCADOS

Alicia: «Não há direito ao aborto.»
Os 27 anos de Alicia e a sua jovialidade escondem um sofrimento atroz. Aos 17 anos, fez um aborto, coagida e intimidada pelo companheiro. Reconhece agora que se deixou levar por ele em tudo, e arrepende-se profundamente de ter perdido voluntariamente um filho.
Veja este relato na primeira pessoa aqui

terça-feira, janeiro 02, 2007

"Não" na Guarda - Fomentar os nascimentos é a solução para a desertificação do interior

O movimento Guarda Vida que defende o «não» ao aborto, defendeu hoje que o Governo, em vez de fomentar o nascimento como solução para a desertificação do interior, pretende liberalizar a interrupção voluntária da gravidez.
Segundo o seu porta-voz, Pedro Nobre, «o Distrito da Guarda é um exemplo desta situação, onde a desertificação está a aumentar de forma galopante e, em vez do Estado fomentar formas para inverter esta situação, encontra soluções para agravar ainda mais o despovoamento do interior».
«Em vez de fomentar o nascimento, como remédio para esta doença que a todos afecta, pretende liberalizar o aborto», denunciou aquele responsável na apresentação pública do movimento e de inauguração da sua sede, localizada na Rua Infante D. Henrique.
O Estado não tem conseguido resolver o «drama» das listas de espera nos hospitais mas «garante agora que uma grávida que deseje abortar, passará à frente de qualquer doente».
O grupo de cidadãos que defende o «não» no referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, marcado para 11 de Fevereiro, iniciou também hoje uma campanha de recolha de cinco mil assinaturas para se legalizar como movimento eleitoral.
Participa na campanha de recolha de assinaturas e dá voz e tempo de antena a este movimento.
"Quem ama a DEUS ama a VIDA".

domingo, dezembro 31, 2006

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes...

Maria é a mulher da qual Jesus nasceu. Mas não é apenas uma mulher, ela é a mãe de Jesus.
  • Maria é mãe, não às cegas, não por imposição de Deus, muito menos mera fatalidade.
  • Maria, antes de aceitar ser mãe, quis entender melhor a proposta de Deus. Quis saber o como e, por isso mesmo, pediu ao Anjo uma explicação razoável. Maria, como mulher de fé, sabia que Deus está sempre disposto a fazer-se compreender pelos homens. Deus não se incomoda com as perguntas de quem O quer conhecer melhor, de quem deseja efectivamente penetrar nos desígnios da sua vontade!
  • Maria foi mãe e mãe de Jesus porque, devidamente esclarecida e com total liberdade, disse sim a Deus. Maria diz sim, depois de dissipadas as suas dúvidas e de compreender, a partir do que estava a acontecer com a sua prima Isabel, que Deus torna possível o que é impossível aos homens.

Maria diz sim, porque reconhece que a verdadeira liberdade do homem passa por aceitar e cumprir a vonta-de de Deus, pois Deus nunca defrauda as expectativas e os sonhos dos homens! A vontade de Deus está sempre ao serviço do bem e da plena realização do homem!

  • O Sim de Maria é um sim à vida e à maternidade. O sim de Maria constitui a autorização e a licença de que Deus precisava para realizar a sua vontade e cumprir a sua promessa de salvar a humanidade!
  • O Sim de Maria permite que o Verbo de Deus encarne e comece a habitar entre nós! Deste modo, o Sim de Maria marca o início de tempos novos, de um mundo novo e de uma nova humanidade.
  • Um Sim que permitiu a Deus realizar, nela e através dela, tantas maravilhas, porque foi um sim dado, repetido e renovado, todos os dias da sua vida!

E ponho-me a pensar no sim de Maria e nos nãos dos homens e nas suas respectivas consequências para a humanidade! Quantas maravilhas fica Deus impedido de realizar no mundo porque não recebe autorização da parte do homem! Quantos dons de Deus deixamos de receber porque não lhe dizemos sim, porque não lhe damos licença para ser, como Ele quer ser, generoso para connosco!

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes dos conflitos e das guerras, da ambição e da prepotência dos poderosos, do ódio e da intolerância religiosa, do aborto e da eutanásia, da miséria e da fome, porque os homens não deixam que Deus os ilumine e transforme com a sua palavra e com o seu amor!
Todas estas situações são, como afirma o Papa, na mensagem para este Dia, um atentado à paz. Bento XVI refere-se especificamente às “mortes silenciosas provocadas pala fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia”.

Uma sociedade que:

  • ataca os valores fundamentais, como o da vida e da família;
  • torna cada vez mais custoso o acesso dos cidadão à saúde e, ao mesmo tempo, se dispõe a financiar completamente o aborto (até nas clínicas privadas);
  • faz da legalização do aborto uma bandeira de modernidade, enquanto mantém uma elevada taxa de insucesso escolar;
  • uma sociedade que procura eliminar os sinais religiosos e despreza as crenças dos homens, enquanto endeusa o consumismo e o hedonismo;
  • uma sociedade onde falta a vontade política e, mais ainda, a autoridade moral para erradicar a corrupção e a chamada violência gratuita (nas escolas, nas estradas, nas discotecas...);
    é uma sociedade em guerra consigo mesma, é uma sociedade que tem em si e alimenta os germes da sua auto destruição!

Esta é uma guerra que atinge o ser e o coração da própria sociedade. Esta é, sem dúvida alguma, a mais perigosa e devastadora de todas as guerras. Em primeiro lugar, porque não é consciencializada nem assumida como tal. Depois, porque não só atinge a vida e os direitos fundamentais dos cidadãos, como compromete a sobrevivência da própria sociedade. A história mostra como sociedade ricas e “civilizadas”, mas sem valores, desapareceram por completo.

Só o respeito pela pessoa humana pode garantir a paz. E esse respeito exige o reconhecimento da sua dimensão espiritual. O homem só se respeita a si mesmo quando se vê como imagem de Deus. E só respeita verdadeiramente os outros, quando os consegue ver com os olhos da fé e os ama com o coração de Deus.

As nossas sociedades, ditas desenvolvidas e empenhadas na persecução da paz , continuarão a ser uma mentira e uma ilusão, enquanto não perderem o seu complexo contra Deus e não assumirem a necessidade e a importância de princípios e valores morais!

sábado, dezembro 30, 2006

A família nasce do amor e é o amor que faz viver e crescer a família

Jesus nasceu e viveu, como qualquer outra pessoa, no seio de uma família. Ele, que, enquanto Filho de Deus, vivia no seio da família divina (a Santíssima Trindade), ao vir ao nosso mundo sentiu necessidade e quis viver numa família humana (a Sagrada Família de Nazaré). Deste modo, Jesus mostra claramente que tanto Deus como o homem, que é imagem de Deus, só podem viver plenamente em família e como família!


É na família e graças ao viver em família que Jesus cresce “em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens”. Este facto prova que a família é o mundo ideal e privilegiado para o desenvolvimento harmonioso de toda a pessoa humana.

A família de Jesus é conhecida como “a Sagrada Família de Nazaré”. É sagrada não apenas porque Jesus faz parte desta família, mas também pelo próprio facto de ser família e de, enquanto tal, realizar plenamente a sua missão.
Ora, toda a família é sagrada, pois tem a sua origem em Deus e tem o seu paradigma na família de Deus.

Na verdade, Deus sonhou, quis e criou o homem como uma família, pois intuiu, sem qualquer hesitação, que ele não seria feliz sozinho: “não é conveniente que o homem esteja só” (Gen 2, 18).
Só enquanto família, e não enquanto considerado indi-vidualmente, o homem é efectivamente imagem de Deus. Com efeito, a família é (ou deve ser) o reflexo do mundo de relações, de amor e de dádiva, de comunhão e diálogo, de harmonia e de felicidade que existe em Deus.
A família não é algo que se imponha ao homem desde fora, não é uma instituição criada pelos estados ou pelas religiões. Pelo contrário é uma necessidade do homem, é algo conatural ao existir humano. O homem, porque imagem de Deus, sente necessidade de viver como Deus, ou seja, numa família.

A família não é, à partida, um dado adquirido e completo. Ela é um sonho a concretizar, uma realidade a construir, um projecto para toda a vida do homem.

  • A família nasce do amor e é o amor que faz viver e crescer a família. O amor anima e dinamiza todas as relações humanas no interior da família. A família é um pequeno mundo de múltiplas e diversificadas rela-ções: marido e mulher, pais e filhos, irmãos, avós e netos...
  • O amor leva cada um a procurar o bem dos outros e a garantir o bem comum. O amor exige e confere a capacidade de renúncia, de espírito de sacrifício e de perseverança. Só assim é possível enfrentar, gerir e vencer, de um modo positivo e eficaz, as dificuldades, os problemas e conflitos inerentes à vida familiar.
  • Quem ama de verdade e tem um correcto entendimento da verdade da família, jamais deixará de acreditar e de apostar na sua própria família, jamais deixará de se empenhar, de alma e coração, na sua construção e sobrevivência, jamais renunciará a ela.

É claro que tudo se torna mais fácil, quando cada um faz a sua parte, assume as suas responsabilidades, cumpre os seus deveres e realiza a sua missão.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

HORÁRIOS

Dia 29 (Quinta) - C. Rio - Eucaristia - 18.00 h
Dia 30 (Sexta) Q. Salgueiro - Eucaristia - 18.00 h
Dia 31 (Domingo) Forno - Eucaristia - 13.15 h
Dia 01 (Segunda) Estação - Eucaristia - 13.00 h

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Natal: a Festa da Vida!

O MELHOR MOTIVO PARA CELEBRAR A FESTA DA VIDA
SÃO TODAS AS VIDAS QUE JÁ NASCERAM
OU ESTÃO PARA NASCER. DIGA SIM À VIDA

ENQUANTO HOUVER UM ÚNICO CORAÇÃO QUE AMA, DEUS CONTINUA A NASCER...












VEJA ESTE POWER POINT.
NÃO PERCA.

domingo, dezembro 24, 2006

“O Presépio, lição de vida, de amor e de paz” Mensagem de Natal do Bispo da Guarda

O Natal é o nascimento de Jesus Cristo no Presépio de Belém acontecido há dois mil anos. Um nascimento datado e situado com coordenadas históricas bem definidas, pois deu-se quando César Augusto era imperador Romano e a Província Romana da Síria, a que pertencia a Palestina então, era governada por Quirino (Lucas 2, 1-2).

A festa de Natal celebra, portanto, este acontecimento e a sua decisiva importância de Salvação para toda a Humanidade, marcando o centro da História que, por isso, passou a ficar dividida entre o antes e o depois do nascimento de Cristo.

O Natal convida-nos hoje, de novo e antes de mais, a parar diante do Presépio, que é a Sua representação mais real e mais fiel.

E diante do Presépio nós contemplamos uma lição de vida, uma lição de amor e uma lição de paz.

O Presépio diz-nos antes de mais o que é a vida, plasmada na simplicidade daquela criança, o Menino Jesus. A vida que nasce pequenina, frágil, com necessidade absoluta de ser generosamente acolhida e protegida, mesmo quando parece complicar planos particulares da mãe ou do pai ou de outras pessoas ou mesmo de sociedade como tal. Também para os pais desta criança do Presépio de Belém não foi fácil fazer uma viagem longa, com a mãe prestes a dar à luz e depois com o grave incómodo de terem de procurar um curral de animais para pernoitar e nele uma manjedoira para reclinar o seu Filho recém-nascido. Isto porque para eles não houve lugar nas casas e hospedarias da cidade.

Toda a vida que começa, como a deste menino de Belém, já desde o seio materno, é um mistério de maravilha.

Neste Menino, frágil como todas as crianças, pobre entre os pobres, nós contemplamos o Salvador do Mundo. Também em cada criança, sejam quais forem as circunstâncias em que o seu percurso se iniciou, nós queremos ver sempre o sorriso de Deus e a Sua bênção para toda a Humanidade, mesmo que haja dificuldades e contra-tempos a superar, como aqueles que corajosamente souberam enfrentar José e Maria na cidade de Belém.

O Presépio é também uma lição de amor. Amor de uma família que se alegra com o nascimento do seu Filho e tudo faz para o receber bem, criando-lhe todas as condições necessários para que Ele possa viver e crescer e assim cumprir a sua vocação e missão no mundo.

Amor de uma Mãe que fica feliz com a chegada do Filho e de um Pai que deseja cumprir as suas responsabilidades sociais, neste caso o recenseamento mas sem descurar as responsabilidades para com a Família

Amor do próprio Deus voluntariamente feito criança pobre e humilde, despojado de toda a Sua grandeza e riqueza para ajudar a que todos a começar pelos pobres e mais fracos, possam percorrer, com dignidade, os caminhos da sua realização pessoal.

O presépio ensina-nos também o que é a Paz, e como é que ela se constrói. A paz só é verdadeira quando centrada na pessoa, na defesa e na promoção dos seus direitos e da sua dignidade, em todas as suas circunstâncias.

É por isso que a Paz nunca pode ser o resultado de um equilíbrio de forças e muito menos da imposição da lei do mais forte.

O primeiro dia do ano que se aproxima volta a ser o Dia Mundial da Paz, desta vez com o seguinte tema proposto pelo Papa Bento XVI: “A Pessoa Humana no coração da Paz”.

De facto só o respeito sagrado por todas e cada uma das pessoas, qualquer que seja a sua situação ou estado de desenvolvimento, desde a concepção à morte natural, pode garantir a paz e dar futuro à Humanidade.

Desejo a todos Santo Natal, na contemplação do Presépio de Belém, com a sua lição de Vida, de Amor e de Paz.

Guarda, 18 de Dezembro de 2006

+ Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

sexta-feira, dezembro 22, 2006

"Eu venho para fazer a tua vontade".

Aceitar a vontade de Deus significa e implica sempre aceitar colaborar com Deus na concretização do seu projecto de salvar a humanidade. Deus quer precisar de todos, mas a alguns confia uma tarefa especial. E a mais especial de todas é a que confia a Maria.
Maria aceita ser a serva do Senhor, ou seja, aceita ser a mãe do Filho de Deus e a serva de todos os homens. Maria confirma isso mesmo, de um modo eloquente.
Logo após o anúncio do Anjo, parte em missão de serviço ao encontro da sua prima Isabel. Vai disposta a partilhar com ela a sua vida e algum do seu tempo.
Não leva presentes! Não teve tempo nem tinha dinheiro para os comprar. No entanto, naquele momento, tinha algo de mais valioso, para oferecer a Isabel e à sua família. Maria, a cheia da graça de Deus, enriqueceu Isabel com dons extraordinários. Maria levava consigo, no seu ventre, o Messias esperado pelo povo de Israel, o Salvador dos homens, o Senhor do mundo!
Por conseguinte, não admira que, com a chegada de Maria, Isabel tenha ficado cheia do Espírito santo. E que o seu filho tenha exultado de alegria no seu seio. Isabel fica maravilhada com a fé de Maria e proclama: “Feliz aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”.
Porque acreditou no Senhor, aceitou que nela se cumprisse a sua palavra. Nessa condição, Maria pode testemunhar e partilhar com Isabel e com todos, a sua fé e os dons de Deus.

“Eu venho para fazer a tua vontade”.
Essa foi tanto a atitude de Jesus como a de Maria.
E tu, tens, ao menos, vontade de conhecer a vontade de Deus a teu respeito? Queres saber o que Deus quer de ti e te propõe para a tua vida, para que sejas feliz e para que colabores com Ele na salvação do mundo? Olha que Deus só quer de ti o que é para teu bem! Deus, muito melhor do que tu, sabe o que realmente te convém.

E tu, estás disposto a fazer a vontade de Deus, para que a sua salvação aconteça na tua vida? Tu, que até fazes e cumpres promessas, muitas vezes difíceis e dispendiosas, preocupas-te e empenhas-te em viver em sintonia com Deus, seguindo o caminho indicado por Cristo? Deus não te pede sacrifícios ou oblações nem reclama as tuas coisas. Pede e espera, isso sim, que abras a tua mente à sua verdade e o teu coração ao seu amor. Pede e espera que vivas e testemunhes no teu quotidiano essa verdade e esse amor!

Olhando para ti e considerando a tua vida, os homens poderão intuir e dizer:”este acredita no Senhor e é feliz porque acredita”?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

HORÁRIOS

Dia 21 (Quinta) - Confissões - 16.00 h às 18.00 h
- Eucaristia - 18.00 h

Dia 24 (Domingo) - Cel. Palavra - Estação - 10.30 h
- Cel. Palavra - Forno - 13.15 h

Dia 25 (Segunda) - Fornotelheiro - 10.00 h

“Que havemos nós de fazer?”

Um Deus que ama a este ponto os homens, um Deus que não poupa o seu próprio Filho para os salvar, é certamente um Deus que merece ser amado, é um Deus que merece a nossa vida, é um Deus ao qual podemos e devemos confiar a nossa mente e o nosso coração. Um Deus assim é fonte e garantia de alegria e felicidade!

Quando penso que Deus me ama e pensa em mim, precisamente porque me ama; que esse seu amor O leva a vir ao meu encontro, a falar comigo, a partilhar comigo a sua vida e a agir em meu favor; que Deus me ama sempre sem nunca se cansar de mim;

Quando contemplo e considero que Deus está presente no nosso mundo, de um modo tão discreto como evidente; quando experimento que Deus se torna íntimo de cada homem, então sinto que Deus é bom e me faz feliz!

Quando penso que Deus está com todos os homens e mulheres como está comigo; que ama todos os outros como me ama a mim; que partilha a sua vida com todos como o faz comigo; que actua em favor dos outros como actua em mim; que se preocupa e garante o futuro de todos, sem se esque-cer de ninguém, como não se esquece de mim; então sinto que Deus é bom e me faz feliz.

Que fazer para corresponder ao que este Deus faz por mim? Como viver para concretizar o que Deus sonhou para mim? Que caminho percorrer para chegar a viver em Deus, neste Deus que, agora, vive em mim? Queres mesmo ouvir e tomar a sério a resposta às tuas perguntas?
Então, escuta e acolhe, como dirigidas tb a ti, as exortações de João Baptista aos seus contemporâneos:

a) “Quem tem ... reparta com quem não tem”.
A partilha é um fruto e uma expressão do amor do homem. Com esta recomendação, João pretende evidenciar a importância do mandamento do amor ao próximo e como este se deve traduzir no concreto da vida.
Assim, se amas, partilha: partilha o que és, a tua vida e o que tens; partilha o teu saber e põe a render as tuas capacidades ao serviço do teu semelhante; partilha os teus afectos e sentimentos; partilha a tua palavra e o teu silêncio. Olha a tua vida e vive-a em função dos outros; experi-menta a felicidade de viveres para eles. Isso é, de facto, amar e corresponder ao amor de Deus!

b) “Não exijais nada além do que vos está fixado”.
Aos publicanos, João recorda o princípio da justiça. Quanto depende de ti, não exijas a ninguém aquilo a que não tens direito, para que não o prives daquilo que lhe pertence. Pelo contrário, desprende-te do que tens a mais, para que outros tenham o suficiente. Sente alegria, não por teres mais do que os outros, mas porque, graças ao teu sentido de justiça, outros podem viver com dignidade!

c) “Não pratiqueis violência com ninguém”.
Por sua vez, diz aos soldados que eles devem estar ao serviço da paz e não da guerra. Tu, como discípulo de Cristo, és chamado a ser construtor da paz. E queres saber o que podes fazer pela paz?
Vive tu em paz. Antes de mais, respeita a tua consciência; assume os teus defeitos e tenta superá-los; reconhece os teus pecados e purifica-te deles; ouve a voz de Deus e não tenhas vergonha de a seguir. Depois, vence o ódio com o amor, a ambição com a humildade, a mentira com a verdade, as ofensas com o perdão e as desigualdades com a justiça.

O amor, a justiça e a paz. O amor de Deus impele-te a amar o próximo. O amor ao próximo leva-te a ser justo para com ele. O amor e a justiça são o caminho e a garantia da paz.

É esta a contrapartida que Deus espera de ti!
É isto que te faz sentir bem e feliz!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

sábado, dezembro 09, 2006

Quem acredita em Deus defende e promove a família e a vida

Estes são os bens mais necessários e mais preciosos para o homem. E aqueles que legislam ou de qualquer outro modo atentam contra a vida humana e contra a família, prejudicam a sociedade.

Vemos como muitos desses já fervilham e manifestam o seu nervosismo e a sua prepotência, com a proximidade do referendo sobre a liberalização do aborto. É interessante e revelador a argumentação que usam e os estratagemas que defendem.
  • Uns, que até se consideram como os pais da democracia, defendem que se vencer o não, a Assembleia da República deve legislar em sentido contrário. Viva esta democracia dos pais da nossa democracia! Que respeitáveis democratas estes, que negam o valor da democracia para imporem aos outros as suas opções!
  • E que pensar da, tão ilustre como ignorante, deputada que acusa de inconstitucional e ultrapassado o código deontológico dos médicos, por este ser a favor da vida e contra a liberalização do aborto! Será ela com as suas opções contra a vida a norma da constitucionalidade, que deve reger todos os cidadãos portugueses. Para ela e para muitos como ela, só são pessoas modernas e actualizadas aquelas que defendem o aborto. Tenham juízo!
  • Outros ainda, receosos da verdade que a Igreja propõe e defende sobre a vida, querem e exigem que ela não se intrometa neste assunto, deixando a liberdade aos fiéis para decidir. É claro que a Igreja, muito mais do que eles, defende a liberdade de opção. Mas a Igreja sabe, como eles deveriam saber e aceitar, que não há verdadeira liberdade sem verda-de e sem que as decisões se tomem no respeito pela própria consciência.

Viva a liberdade daqueles que usam a liberdade para negar o valor absoluto da vida humana! E, ao mesmo tempo, pretendem negar a liberdade de a defender àqueles que são sempre e em todas as circunstâncias em favor da vida! Esse conceito de liberdade não diz bem de quem o apregoa!



COMENTE. DÊ A SUA OPINIÃO.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

"Num Deus assim, até dá gosto acreditar"

Maria, “a cheia de graça” e a humilde “serva do Senhor”, considerou extremamente vantajoso abrir-se totalmente à vida de Deus e consagrar-lhe radicalmente a sua própria vida.
E tu, ainda tens medo de Deus e foges dele, porque vês em Deus uma ameaça à tua liberdade e um entrave à tua felicidade? Considera bem: Deus criou-te “à sua imagem e semelhança”, fez de ti “quase um ser divino”, colocou o mundo nas tuas mãos, constituindo-te seu administrador. Que podes temer de um Deus que te fez tão importante e te confiou tão grande responsabilidade?
Com um Deus assim, o que é que pensas e pretendes conseguir, dispensando-o da tua vida e substituindo-te a Ele? Que vantagens, em seres tu a medida de todas as coisas e o centro de todas as atenções?

Olha para a tua vida e considera as desilusões que já te provocou esta ilusão de queres ser como Deus! Quanto já não tiveste de sofrer e quanto já não fizeste sofrer os outros, por não te aceitares na realidade do que és e do que és chamado a ser!
Tu, que sentes uma devoção especial por Maria, que te comoves quando ouves falar dela, que até choras quando entoas cânticos em seu louvor, imita-a na sua entrega e fidelidade a Deus.
Abre-te à graça de Deus e recebe-a, de modo especial, no sacramento da reconciliação; escuta a sua palavra e perscruta nela a vontade de Deus a teu respeito; descobre a grandeza do serviço e ama o teu semelhante com alegria.

Se tens dúvidas sobre Deus, coloca-lhas sem receio. Maria também teve dúvidas e quis ser esclarecida. Deus não se incomoda de ser questionado pelo homem. Mas, depois, deixa que Deus se explique, que te revele a sua verdade, que mostre quanto te ama e quais são os seus desígnios a teu respeito. Então, concluirás que ninguém te respeita mais do que Deus e ninguém mais do que Ele deseja e tudo faz para que sejas feliz.
De facto, "num Deus assim, até dá gosto acreditar"!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

HORÁRIOS

Dia 08 - Eucaristia - Fornotelheiro - 9.30 h
Dia 08 - Cel. Palavra - Estação - 10.30 h
Dia 09 - Eucaristia - Estação - 17.00 h
Dia 09 - Eucaristia - Fornotelheiro - 18.30 h

sábado, dezembro 02, 2006

A CAMINHO DO NATAL


Hoje iniciamos as quatro semanas do Advento.


  • Um facto passado: a vinda história de Cristo, prometida por Abraão, recordada pelos profetas, esperada pelo povo e realizada em Belém...
  • Um facto presente: a vinda de Jesus presente na sua Igreja: Cristo continua vir na Palavra, na Eucaristia, nos irmãos.
  • Um facto futuro: é a segunda vinda... no fim do mundo.

quarta-feira, novembro 29, 2006

sábado, novembro 25, 2006

ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE

No próximo dia 10 de Dezembro, a Associação Social de Apoio aos mais necessitados do concelho de Celorico da Beira, vai organizar um espectáculo de solidariedade com o objectivo de angariar fundos para os mais pobres do cocelho.

Vem ao Centro Cultural de Celorico da Beira, participa no concerto da já famosa BANDA JOTA e ajuda assim os mais necessitados.

quinta-feira, novembro 23, 2006

“Formação cristã/Catequese de Adultos”

Tendo em vista a implementação da catequese de adultos, nas paróquias da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício dirigiu uma carta a todos os fiéis, que será lida nas assembleias dominicais, na Festa de Cristo Rei ou no 1º Domingo do Advento.
O documento, com data de 19 de Novembro, refere: “Estimados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo: A graça e a alegria de Cristo Ressuscitado sejam a grande fonte de esperança para todos nós, quando terminamos um ano litúrgico e nos dispomos para começar outro. Dirijo-me hoje a todos vós que participais na celebração dominical para vos convidar a participar também na catequese paroquial. Assim como sentimos o dever e a necessidade de celebrar a Fé, principalmente na Eucaristia, também precisamos todos de cultivar a necessidade e cumprir o dever de aprofundar a mesma Fé pela catequese. A catequese é para nos ajudar a compreender a mensagem da Fé com a inteligência e a converter a nossa vida pessoal a partir do coração, para depois vivermos a prática de uma vida moral consequente.
Convido, por isso, a que, em todas as paróquias da nossa Diocese, ao lado da celebração dominical, que pode ser a vespertina de sábado, haja sessões de catequese de adultos, com a colaboração de catequistas devidamente apoiados e orientados pelos párocos e com a utilização do livro preparado na nossa Diocese para esse efeito e que leva o título de “Formação cristã/Catequese de Adultos”.
Da coragem com que formos capazes de dar este passo, depende em grande medida o futuro da vitalidade das nossas comunidades da Fé. Que Deus nos ajude a percorrer, desta maneira, com alegria e entusiasmo, os caminhos do futuro. Deixo-vos a promessa da minha oração e a bênção que imploro do Senhor para todos vós”.

sábado, novembro 18, 2006

Adoração eucarística

· É preciso rezar sempre

· O mistério eucarístico é o maior sinal da nossa fé.

· A adoração eucarística deve brotar da celebração.

· Somente um coração humilde será capaz de contemplar.

O culto eucarístico fora da missa nasce da celebração da Eucaristia.

A adoração eucarística, pessoal ou comunitariamente, deve brotar da celebração do memorial da Páscoa do Senhor e a ele conduzir. Essa prática orante alcança o seu maior significado na medida em que está em sintonia com o que a Eucaristia é e realiza: a Aliança de Deus com o seu povo, a construção da Igreja – “escola e casa de comunhão”. Portanto, não pode haver concorrência entre a Eucaristia celebrada e a adoração eucarística. O verdadeiro adorador é alguém que participa plenamente da Ceia do Senhor, recendo o pão da vida e o tomando do cálice da salvação. E que consegue, na prece silenciosa diante da Eucaristia, fazer passar pelo coração as maravilhas de Deus. Alguém que ama verdadeiramente a sua comunidade eclesial. Não recusa o serviço aos irmãos e irmãs. Assim, prolonga a Eucaristia na vida.

Deus quer dar à Igreja sacerdotes segundo o seu coração

Estamos a viver a semana de Oração pelos Seminários. Não pode esmorecer o interesse e o empenho dos cristãos em relação às vocações sacerdotais.
Continua e continuará sempre válido o mandamento de Jesus: “pedi ao senhor da Messe...”. É necessário pedir ao Senhor os sacerdotes que Ele nos quer dar. E Deus quer dar à Igreja sacerdotes segundo o seu coração.

Por conseguinte, não tem sentido nem é eficaz a oração, quando pedimos os sacerdotes que nós queremos, na quantidade e segundo o modelo que nos convém. A oração não é para convencer nem para pressionar Deus a fazer a nossa vontade. Pelo contrário, rezamos para que, também no que se refere aos sacerdotes, se faça a vontade de Deus “assim na terra como no Céu”.

Consequentemente, não rezamos bem nem assumimos a atitude correcta diante de Deus, quando:
  • pedimos mais sacerdotes para não ter que mudar nada na nossa vida nem nas nossas comunidades cristãs;
  • para não ter assumir o lugar e a missão que nos compete no seio da Igreja;
  • para não ter que aceitar que certos serviços e mi-nistérios sejam exercidos pelos leigos, apesar de específicos da sua missão;
  • para não termos que nos deslocar e celebrar a nossa fé noutros lugares e com os cristãos de outras comunidades.

É um contra senso exigir a Deus que nos dê sacerdotes para fazerem o que os leigos podem fazer; ou pedir sacerdotes para que possa haver a celebração da Eucaristia em todos os lugares, tantas vezes tão próximos, quando as pessoas podem e têm meios para se deslocarem.

Não podemos esperar que Deus escute a nossa oração e atenda os nossos pedidos, quando estes revelam o nosso egoísmo e a nossa falta de fé.

É, pois, indispensável a nossa conversão à vontade de Deus, pedindo e aceitando os sacerdotes que Deus quer chamar e enviar para a sua messe: discípulos fiéis de Cristo e servidores dedicados do Reino dos Céus.
São esses os únicos padres que a Igreja e o mundo precisam!
Dos outros, ainda há quantos baste!

domingo, novembro 12, 2006

sábado, novembro 11, 2006

É no dar que se recebe!

Ninguém melhor do que Deus recompensa o bem que o homem faz. Mas só é bem o que o homem faz, quando o faz com amor.
O pobre pode e deve partilhar o pouco que tem com quem tem menos ou não tem nada. Quem precisa de ser ajudado não está isento do dever de ajudar quem precisa!
Exclui a recompensa de Deus quem procura apenas o reconhecimento dos homens. E procura apenas a recompensa dos homens quem não acredita na vida eterna.

Interrogações:
• Tu, quando dás, dás apenas do que tens ou dás também alguma coisa de ti mesmo? Dás apenas com as mãos ou dás também com o coração? Dás por um simples descargo de consciência ou dás porque amas?

• Tu, quando dás, olhas apenas para o que tu possuis ou tens também em conta as necessidades de quem precisa? Condicionas a tua oferta pelo que dão os outros ou segues o impulso da tua generosidade?

• Em relação à Igreja, qual é o grau da tua partilha? Limitas-te à esmola que dás nos peditórios da Missa? Ou assumes a parte da tua missão de cristão, pondo a render os teus talentos e os teus carismas ao serviço da comunidade? Entendes a fé como um dom de Deus que deves partilhar com os homens por meio do testemunho da tua vida?

• E, em relação aos sacerdotes, tens necessidade deles porque sentes necessidade de Deus ou apenas porque ainda gostas de certas tradições religiosas? Pelo modo como os olhas e entendes a sua missão, pelo modo como te serves deles e os acolhes, pelo oração que fazes e o modo como vives, consideras que dás um contributo sério e positivo para o aumento das vocações sacerdotais?

• Finalmente, que tens em vista, quando fazes o bem? Procuras o reconhecimento dos homens ou a recompensa de Deus? Para ti, conta mais a admiração e os aplausos dos homens ou o prémio da vida eterna?
(XXXII Domingo do Tempo Comum - Ano B)
OBS: Gostaria de "ouvir" os vossos comentários.

sexta-feira, novembro 10, 2006

"Tu amas-me?" - Mensagem de D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, para a Semana dos Seminários

“Vamos viver, de 12 a 19 mês de Novembro, a Semana dos Seminários em Portugal.
Desta vez, propõe-se como tema de reflexão e oração a todo o Povo de Deus, durante a Semana dos Seminários, a pergunta que Jesus fez a Pedro, já depois da Sua Ressurreição, numa das últimas aparições – “tu amas-me?”.
Uma pergunta que vale também pela insistência, pois foi feita por três vezes.
E esta continua a ser a pergunta fundamental que o mesmo Jesus faz aos seus sacerdotes e a quantos encontra pelos caminhos da vida e chama para o Ministério Sacerdotal.

A questão de fundo das vocações sacerdotais e consequentemente dos Seminários é o amor decidido a Deus e em Deus aos irmãos.
Hoje continuamos a procurar jovens que se deixem verdadeiramente apaixonar por Jesus Cristo e em Cristo pelo serviço generoso dos outros, presidindo à comunidade em nome do Único que é cabeça e pastor do Seu Povo. Para despertar e alimentar esta paixão estão a trabalhar na nossa Diocese o Pré-Seminário com a sua rede de penetração nas paróquias, cada uma com o seu pároco, os seus catequistas e outros serviços organizados, os nossos professores de Educação Moral e Religiosa Católica e outros agentes da Pastoral.
Pedimos que, no próximo domingo, dia 12, em todas as celebrações dominicais espalhadas pelas paróquias da Diocese se refira a abertura da Semana dos Seminários e também se lembre o seu encerramento, 8 dias depois.

D. Manuel Felício, Bispo da Guarda

sábado, novembro 04, 2006

"Não estás longe do Reino de DEus"

“Muito bem, Mestre! Tens razão...” - O Escriba concorda plenamente com Jesus.

• Considera que Jesus tem razão porque o amor, na sua dupla vertente de amor a Deus e de amor ao próximo, é o primeiro, o maior, o mais importante dos mandamentos. Ele é, ao mesmo tempo, a alma e a síntese de todos eles.
• Concorda, porque a resposta de Jesus está em plena sin-tonia com o A.T. De facto, Jesus cita o Deuteronómio (6,5) no que se refere ao âmbito e às exigências do amor a Deus, e cita o Levítico (19,18) para exprimir a medida do amor ao próximo.
• Concorda, porque Jesus fundamenta a prioridade do amor na unicidade de Deus: “o nosso Deus é o único Senhor”. Precisamente porque é único, Deus deve ser amado de um modo radical e exclusivo. O amor a Deus deve envolver e comprometer todo o ser do homem: o coração, a alma, o entendimento e as forças.

“Não estás longe do reino de Deus”.
Jesus gostou e julgou positivamente a apreciação que o escriba fez da sua resposta. Gostou da sinceridade das suas palavras e pressentiu que o escriba, para além de saber o que há de mais importante nos mandamentos, se esforçava por viver segundo o espírito dos mesmos.
Gostou, de modo especial, que o escriba soubesse e defendesse que o amor é o elemento distintivo e mais valiosos da verdadeira religião. Na verdade, “amar... vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios”. Neste sentido, o escriba como que anteci-pa a revelação de Jesus sobre o culto que agrada realmente a Deus, o culto “em espírito e em verdade”.
Finalmente, Jesus deixa bem claro que os mandamentos, rectamente entendidos, conscientemente assumidos e coerentemente vividos, constituem o caminho do reino de Deus. “Não estás longe do reino de Deus”.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Romagem ao Cemitério

Viemos, hoje, mais uma vez, até ao cemitério movidos pela fé e pelo amor. Pela fé, porque acreditamos que os nossos familiares e amigos defuntos continuam vivos junto de Deus. Nós acreditamos que a vida do homem se prolonga na eternidade de Deus. Movidos pelo amor, pois sentimos ainda a gratidão por tudo o que recebemos deles enquanto viveram connosco nesta terra. Sentimo-los presentes na nossa vida e vivemos em comunhão com eles.
É esta fé e este amor que nos impele a rezar por eles e a colocar sobre as suas campas algumas flores. O amor que sobrevive à morte confirma a sinceridade do amor que lhes dedicámos durante a vida. Estes gestos só têm realmente razão de ser e verdadeiro sentido na medida em que correspondem ao afecto e ao bem que lhes fizemos em vida.
Ninguém deve estar aqui apenas porque sempre assim foi ou porque senão parece mal. O que realmente parece mal é não ser sincero e coerente; é não agir de acordo com as nossas convicções e os nossos mais íntimos sentimentos.

A nossa presença neste lugar deve levar-nos a tomar consciência de que também nós somos mortais. Não temos morada permanente nesta terra. Nem o cemitério é a nossa última morada. São Paulo lembra-nos que Deus nos tem preparada no Céu uma habitação eterna. Essa habitação é que será a nossa última morada. Nessa morada seremos plenamente felizes, porque veremos Deus tal como Ele é.
Neste lugar, onde somos tentados a fixar a nossa atenção nos aspectos mais dramáticos e angustiantes da morte, levantemos os olhos para o alto, olhemos para o mais além. Aqui e hoje, acordemos para o sentido da vida, abrindo o nosso coração a Deus e ao sonho da vida eterna.
Aqui e hoje, neste lugar onde não há lugar para ilusões e vaidade, comprometamo-nos a viver coerentemente a nossa fé, deixando-nos guiar sempre pela palavra viva de Deus.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Dia de pensar no CÉU...

Os horizontes da minha fé levam-me a suspirar pela felicidade suprema que é o CÉU.
• Sim, anseio por viver na casa do Pai, aquela casa onde existem muitas moradas, uma das quais está preparada e reservada uma para mim! Quem o revela é o próprio Jesus! E não quero que esse lugar, por culpa minha, fique vago por toda a eternidade!
• Sim, desejo habitar na nova Jerusalém, a cidade santa, onde não “haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor”.

Porém, para chegar à meta dos meus sonhos, os sonhos da minha fé, é necessário antecipar, tornando realidade na minha vida, quanto isso é possível neste mundo, o que é a realidade no Céu.

O Céu é ver a Deus face a face, tal como Ele é! Neste mundo, devo, pois, aprender a ver Deus nas obras da criação, nos acontecimentos da vida, na revelação da Es-critura. Não posso chegar ao Céu e Deus ser completa-mente desconhecido para mim!
O Céu é viver em Deus, habitar na sua morada santa. Por isso, enquanto vivo neste mundo, devo aceitar que Deus habite em mim, reservando-lhe o melhor lugar do meu coração. Não posso entrar no Céu sem que Deus me seja, de algum modo, familiar!
O Céu é viver em perfeita comunhão com Deus e com todos aqueles que estão em Deus. Por conseguinte, en-quanto habito na terra, devo viver com toda a intensi-dade possível o duplo mandamento do amor a Deus e do amor ao próximo.
O Céu é participar no banquete, na festa, na alegria de Deus. Na terra, eu tenho o banquete da Eucaristia. Esta é verdadeira Ceia do Senhor. Nela, Jesus oferece-se a mim e a todos como o alimento de vida eterna. A Eucaristia per-mite-me saborear, já na terra, como o Senhor é bom e, nessa mesma medida, prepara-me para o Banquete do Reino dos Céus.
O Céu é meta, é “alegria plena e delícias eternas”! Resta-me percorrer o caminho com perseverança e alegria!

INTERROGAÇÕES da FESTA DE TODOS OS SANTOS

  • Quais são as tuas expectativas em relação a Deus e à vida eterna?
  • Olhando para as criaturas, sentes curiosidade em conhecer o Criador?
  • Percorrendo a história da salvação, fixando-te no amor de Deus revelado em JC, sentes o desejo de te encontrar pessoalmente com Ele?
  • Ao olhares para ti, ao tomares consciência que Deus é a origem de toda a vida, que te mantém na existência e que te chama à vida eterna, sentes-te irresistivelmente impelido a caminhar para Ele?

Tu, cristão, pensa na vida eterna e olha para a multidão daqueles que já a alcançaram. Considera e verás que é possível e vale a pena lutar por este prémio. É uma insensatez do homem impedir Deus de lhe conceder tão grande dom!

Pára e medita em tudo o que Deus te propõe e quer para ti. Então, não só descobrirás as vantagens de viver sempre com Deus, como sentirás a necessidade de viver exclusivamente para Ele.