
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembra-te. Se escolher o mundo ficarás sem o amor, mas se escolher o amor com ele conquistarás o mundo" (Albert Einstein).
Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda
Questões práticas a ter em conta antes do Baptismo
A Veste baptismal - A veste baptismal deve ser branca. O sentido de branco na liturgia tem a ver com a pureza. Pelo Baptismo a criança é incorporada na Igreja e nasce para uma vida nova, a vida da graça. Esse sentido de nova vida traz consigo a pureza interior simbolizada na veste branca que a criança deve trazer.
A vela do Baptismo - Os pais devem adquirir, atempadamente, a vela do baptismo, que só deve ser acendida no Círio Pascal, durante a celebração do Baptismo, e quando lhes for indicado.
Transferências de Baptismo - Quando o Baptismo é realizado numa paróquia exterior à paróquia de residência dos pais da criança, o processo de baptismo deve ser transferido. Os pais devem contactar o seu pároco, pois, o processo desenvolve-se com critérios específicos que devem ser respeitados.
Encontrei isto http://www.vigararia11.org/baptismo.php?mo=12&yr=2008'>aqui
4. Actualmente, tem-se difundido a ideia de considerar a vida matrimonial sobretudo como uma vida a dois do casal. Quando esta vida não corre bem, a relação esfria, azeda-se e pode chegar a romper-se. Nesta perspectiva, procura-se a causa no modo de ser do outro cônjuge. Deste modo, pode-se ser levado a atribuir como causa de nulidade do casamento o desconhecimento do outro («não sabia que era assim»), os maus tratos, a pouca dedicação à família (pelo trabalho ou pelas amizades), a infidelidade.
Estas queixas podem ser indícios de causas de nulidade, mas por si não a determinam necessariamente.
5. Pretende-se que o processo matrimonial na primeira instância de julgamento não demore mais de um ano. No entanto, no momento em que se entrega a petição para a declaração de nulidade, os membros do Tribunal encontram-se ocupados com outros processos, pelo que a petição terá de esperar a sua vez. Isto significa que o início do processo pode tardar algum tempo. Para evitar discriminações, segue-se rigorosamente a ordem de entrega da petição no Tribunal.
Apesar do esforço dos membros do Tribunal, o processo depois de iniciado pode demorar mais de um ano, sobretudo quando se requer ouvir o parecer de peritos. Normalmente, é necessária a apelação ao Tribunal de segunda instância, onde se procura que não demore mais de seis meses.
6. O processo matrimonial começa quando o Vigário Judicial nomeia o Tribunal colegial, de três juízes, um dos quais assume o ofício de instruir ou dirigir a causa e no fim será o Relator, propondo a decisão. A petição apresentada por um dos cônjuges é dada a conhecer ao outro cônjuge, para que possa pronunciar-se, aceitando ou discordando da petição ou dos motivos invocados.
Seguidamente, o juiz determina a questão, ou seja, os pontos que devem ser estudados em vista à decisão; e procede-se a ouvir separadamente, primeiro cada um dos cônjuges – as partes –, e depois as testemunhas por eles apresentadas, especialmente os pais, irmãos e outros que tenham conhecimento dos factos na altura do casamento. Os cônjuges podem ser assistidos pelos seus respectivos advogados, que devem ser peritos conhecedores do Direito da Igreja e admitidos pelo Tribunal. Se o caso assim o requerer, a pedido de um dos cônjuges ou por iniciativa do próprio juiz, podem ser ouvidos também peritos para esclarecerem alguma questão médica, etc.
Terminado este período de depoimentos e de provas, o Tribunal facilita todo o processo aos cônjuges e seus advogados, para que cada uma das duas partes apresente alegações em apoio da sua posição. Como o casamento é uma situação de importância na vida da Igreja, o Tribunal confia a defesa da sua validade ao Defensor do Vínculo – oficio análogo ao do Promotor de Justiça nos processos criminais – que acompanha o processo desde o início e se pronuncia depois de recebidas as alegações das partes.
Finalmente, o Tribunal colegial reúne-se para decidir os pontos em questão, concluindo ou não pela nulidade do casamento. A apelação da sentença, por parte de um dos cônjuges ou por decreto do juiz, é feita ao Tribunal de segunda instância.
7. Pelo conhecimento que tenho, julgo que em Portugal os Tribunais eclesiásticos são equilibrados nas suas decisões. Nalguns outros países, ouve-se falar de excessivas declarações de nulidade, ao ponto de a Santa Sé ter chamado a atenção nalgum caso.
8. Na maioria dos casos, as pessoas que introduzem nos Tribunais eclesiásticos a petição para a declaração de nulidade do seu casamento são pessoas que se encontram divorciadas civilmente e desejam estabelecer nova união matrimonial com uma pessoa católica praticante. A declaração de nulidade já permitiria celebrar casamento católico.
Também não deixa de haver algum caso em que a pessoa se sente insatisfeita pelo modo estranho como terminou o seu casamento e deseja o juízo esclarecedor da Igreja para recuperar a paz da sua consciência.
9. Naturalmente, as pessoas que vivem com normalidade o seu casamento, não têm interesse imediato pelas condições de possibilidade de nulidade dos matrimónios; também não estão interessadas as pessoas que, mesmo com dificuldades, querem defender a existência do seu casamento.
De todos os modos, é importante dar a conhecer essas condições, assim como é importante dar a conhecer as condições para que o casamento seja digno e feliz. Caso contrário, ao ventilar-se erroneamente que a Igreja agora já anula os casamentos, podia acontecer que, num momento de crise, um dos cônjuges não se esforçasse em superá-la e, pelo contrário, pensasse logo na solução mais cómoda, que é deixar fracassar, com vista a experimentar nova oportunidade.
10. Como ficou dito, o direito canónico matrimonial foi-se desenvolvendo à medida que foram surgindo os problemas com o casamento e a autoridade eclesiástica – Bispos e Papa – se foi pronunciando sobre a sua solução, a favor ou não da nulidade.
Não são as leis que fazem ou desfazem os casamentos. As leis são dadas posteriormente à vivência na Igreja, para garantir os casamentos válidos e alertar para os casos em que há irregularidades insanáveis. Por isso, as leis devem ir aperfeiçoando-se, sempre em relação com a indissolubilidade do matrimónio sacramental e a natureza ferida do homem, conforme nos ensina a antropologia cristã.
O importante é a capacidade dos juízes eclesiásticos para darem a resposta acertada aos problemas que surgem. Podem fazê-lo com as leis em vigor, usando mais ou menos subtileza. Sabem que defendem o matrimónio cristão, quer quando afirmam a sua validade, quer quando reconhecem as suas irregularidades. Como dizia Bento XVI, «uma solução contra a verdade não é uma solução pastoral».
11. Actualmente, com a evolução da mentalidade contemporânea que penetrou na Igreja, o matrimónio é visto mais como satisfação individual do que como dedicação ao outro. Podia parecer que a resposta da Igreja fosse facilitar o reconhecimento da nulidade do casamento fracassado, para dar aos cônjuges uma nova oportunidade de refazer a vida matrimonial. Aliás é o que vem fazendo a sociedade civil com o divórcio, e as consequências são a multiplicação dos divórcios, o traumatismo dos filhos, a perda de estabilidade da família, a diminuição da natalidade, etc.
Tem-se dito que a actual crise da família é antes uma crise do matrimónio. Parece ter-se perdido o ideal do matrimónio como união íntima de amor e de dedicação sacrificada do homem e da mulher, capaz de resistir à fragilidade humana e aos assaltos do ambiente.
Doutor Miguel Falcão, in Revista Celebração Litúrgica (2008). n. 6, Outubro-Novembro
Texto de colaboração para a elaboração do trabalho publicado pela jornalista Rita Bruno na revista «Família Cristã» (Março de 2008)
Se empreenderes esta procura espiritual, se te deres a estes encontros com Jesus, se te deixares tocar por Ele, então descobrirás melhor quem Ele é e como Ele é importante e vantajoso para ti e para a vida do mundo. Então, sentirás um forte desejo, mais, uma necessidade incontida de dares testemunho dele e de O levares até àqueles que ainda O não conhecem. Então, também através de ti, muitos, ou pelo menos alguns, virão para louvar e adorar o Senhor. Assim, continuará a marcha do Senhor até ao coração de todos os homens.
Acreditas o suficiente em Jesus ao ponto de considerares que os outros também têm o direito de O conhecerem e a necessidade de acreditarem nele?
Sentes fascínio por Jesus ao ponto de te sentires impelido a partilhar a tua experiência com aqueles que te rodeiam?
O amor que sentes por Jesus, torna verdadeiramente universal o teu coração?
Acreditas e conheces Jesus ao ponto de o desejares conhecer melhor e de entrar mais na sua intimidade?
A tua vida manifesta Jesus ao ponto de as pessoas o poderem encontrar em ti?
Foram ordenados Diáconos, no passado dia 8 de Dezembro, na Sé Catedral da Guarda, o Celso Marques, natural de Barco, concelho da Covilhã, que está em estágio pastoral, no arciprestado de Celorico da Beira e o Hugo Martins, natural de Celorico da Beira, que está a fazer o estágio pastoral em Loriga, concelho de Seia.
"Confio à oração de todos os fiéis da nossa Diocese estes dois candidatos aos graus do Sacramento da Ordem. Pedimos que eles venham a ser Sacerdotes segundo o Coração de Cristo. Pedimos, também, por todos aqueles que já somos sacerdotes, a exercer o Ministério nas diferentes comunidades e serviços da nossa Diocese, para que aproveitemos a oportunidade deste grande acontecimento da Diocesano e da Igreja como tal para renovarmos a nossa total entrega à causa de Cristo, Sumo e Único Sacerdote; rezamos ainda para que o Senhor desperte muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias nas nossas comunidades. Tenhamos presentes também, na nossa oração, os Seminários Maior e Menor e ainda o Pré-Seminário para que sejam os instrumentos que Deus quer, na hora presente, para despertar, acompanhar e preparar bem para o exercício do Ministério Ordenado aqueles que Deus chama”. D. Manuel da Rocha Felício
As bem-aventuranças pressupõem, antes de mais, a fé em Deus. Pobre em espírito é aquele:
Aquele que acredita no verdadeiro Deus (o pobre em espírito) e se aceita na verdade do que é (o humilde de coração):
"O serviço dos acólitos centra-se de maneira particular na Eucaristia que aquele que é instituído neste ministério passa a distribuir a todos, particularmente àqueles que não podem abeirar-se dela como os doentes".
A instituição de acólito tem na Eucaristia "a sua razão de ser, é por isso que se recomenda àquele que é instituido que cresça no amor à Eucaristia, de tal modo que a sua vida seja uma vida eucarística e se pareça com Cristo".
Inspirando-se no Cântico da Vinha de Isaías, Jesus, através da parábola dos vinhateiros homicidas, apresenta uma síntese da história de Israel.
Por um lado, Jesus evidencia o amor de Deus – um Deus que tudo faz em favor do seu povo. Por outro, Jesus refere, em tom de censura, a infidelidade e a ingratidão do povo em relação a Deus.
Deus, apesar da resistência do povo, sobretudo dos seus chefes, não desiste de levar por diante o seu projecto de salvação – projecto que tem em vista a salvação de todos os povos da terra. Deus não desiste, porque ama apaixonadamente os homens e quer efectivamente salvá-los.
Em Abraão, Deus escolhe um povo – o povo eleito, o povo das promessas e das alianças, o povo dos patriarcas e dos profetas, o povo do qual nasceu Jesus.
Deus escolhe um povo para, através dele, se dar a conhecer e unir a si todos os outros povos.
Em Moisés, Deus liberta esse povo da terra da escravidão (o Egipto) para o conduzir à pátria da liberdade, deixando bem claro que Ele é um Deus de homens livres. Homem verdadeiramente livre é só aquele que não sente desejo nem cai na tentação de escravizar seja quem for. Por sua vez, povo livre é aquele que respeita e promove a liberdade dos outros povos.
Através dos profetas, Deus fala ao povo, revela-lhe os seus desígnios, denuncia as suas infidelidades, recorda-lhe os seus compromissos, convida-o à conversão, aponta-lhe o caminho da rectidão e da justiça.
Os homens nem sempre, ou melhor, quase nunca reagem bem a estas propostas de Deus. Preferem um Deus bonacheirão, que engole tudo, que não levanta ondas, que se adapta aos gostos e às exigências dos homens.
Com muita dificuldade, os homens captam e entendem o amor de Deus nas exigências e propostas de vida que lhes faz. Aceitam mais facilmente, porque fere e incomoda menos, a mentira da palavra dos homens (dos falsos profetas) do que a verdade da palavra de Deus.
Assim, compreendemos a reacção, tão negativa como violenta, do povo de Israel em relação aos profetas. Eles desacreditam, perseguem e eliminam os profetas, para que Deus não faça mais sentir a sua voz e, por conseguinte, não os perturbe nem os incomode com a sua palavra. O que eles, na realidade, pretendem é fazer calar Deus, não lhe reconhecendo direito nem autoridade para se intrometer nas suas vidas.
Este propósito leva Deus a enviar o seu Filho ao mundo. Jesus é “o argumento” mais poderoso de Deus para esclarecer e convencer os homens. É também o seu argumento definitivo.
Deus pensou consigo: vão respeitar o meu Filho, vão dar crédito à sua palavra, vão converter-se a mim. Mas Deus enganou-se!
Por isso mesmo, tal como os seus antepassados procederam com os profetas, eles rejeitaram Jesus e deram-lhe a morte.
Rejeitaram Jesus, mas não puderam impedir que Ele salvasse a humanidade. Com efeito, Aquele Jesus, que eles condenaram à morte, oferecendo a sua vida ao Pai pelos pecados dos homens, tornou-se causa de salvação para quantos nele acreditam, independentemente do povo ou da raça a que pertencem.
Alguns homens podem:
E Deus, que é optimista por natureza, não desanima nem desiste perante a infidelidade e a ingratidão dos homens e dos povos. Antes, continua a ser compreensivo e generoso para com todos os que O procuram.
Ainda bem que o nosso Deus é mesmo assim!
Deus, como escutámos na primeira leitura, esclarece e justifica isso mesmo: o homem justo, se abandona Deus e deixa de praticar a justiça, permanecendo nessa atitude até ao fim da sua vida, não pode esperar, como é óbvio e lógico, a salvação de Deus.
Deus não pode salvar quem, consciente e voluntariamente, O exclui da sua vida, se recusa a viver segundo a sua vontade e rejeita o seu amor.