Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

terça-feira, abril 25, 2006

Obrigado!

Obrigado a todos os que, de alguma forma, tornaram possível a inauguração do Altar Mor da Igreja da Velosa e a Bênção da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.
Depois do trágico incêndio que, destruiu por completo o riquissimo Altar Mor desta Igreja, no dia 23 de Abril de 2006, com grande emoção e profunda gratidão, celebramos a FESTA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES.
Foram muitas as pessoas que quiseram participar, mas para todas aquelas que nos ajudaram a concretizar este sonho aqui fica este video. É um pequeno gesto de agradecimento.

OBRIGADO A TODOS!

P.S.: Quem desejar ver o resto das actividades, pode visitar: www.velosa.blogspot.com

terça-feira, abril 11, 2006

A VIA SACRA DOS PÉS

Ontem, o tempo até ajudou... e como estava previsto saimos à rua para rezarmos a Via Sacra. Quisemos, este ano, contemplar a Paixão de Cristo, olhando de um modo particular para a postura dos pés:
  • firmes
  • que caminha e evangelizam
  • que vacilam
  • que param
  • aliviados
  • que estacam
  • que não aguentam
  • que se voltam
  • que fraquejam
  • descalços
  • cravados
  • inertes
  • acarinhados
  • ungidos
  • gloricados

Que estava Via Sacra nos ensine a estar, a caminhar, a parar e a sofrer no caminho doloroso do dia a dia.

Dia Mundial da Juventude no Minhocal

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA XXI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE (09.04.2006)
“A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 118)
Queridos jovens, exorto-vos a adquirir familiaridade com a Bíblia, a conservá-la ao alcance da mão, a fim de que seja para vós uma bússola que indique o caminho a seguir.
Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo.
Construir a vida em Cristo, acolhendo com alegria a sua palavra e colocando em prática os seus ensinamentos: eis, jovens, do terceiro milénio, como deve ser o vosso programa!É urgente que nasça uma nova geração de apóstolos arraigados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e prontos a difundir o Evangelho. É isto que o Senhor vos pede, para isto vos convida a Igreja e é isto que o mundo ainda que não o saiba espera de vós!
E se Jesus vos chama, não tenhais medo de lhe responder com generosidade.
Não tenhais medo; confiai n’Ele e não ficareis desiludidos.
Bento XVI

segunda-feira, abril 03, 2006

Programa do DIA DA JUVENTUDE - MINHOCAL

Se és jovem, participa neste dia e certamente não te vais arrepender. Não faltes. Vai haver tempo para tudo. Tempo para rezar, tempo para almoçar, tempo para participares num passeio BTT, tempo para afinares a tua pontaria (Tiro com arco, tiro com besta, tiro de zarbatana, paint Ball...), tempo para dançares (hip pop), tempo para cantares (Karaok), tempo para...
NÃO FALTES.

quinta-feira, março 16, 2006

FESTA DE S. JOSÉ - Quintas do Salgueiro - 14 h

SÃO JOSÉ HOMEM JUSTO E FIEL
A exemplo de São José, Deus convida-nos a sermos santos, apesar da nossa humanidade, das nossas limitações e fraquezas, das nossas infidelidades e contradições...
O texto bíblico da solenidade de São José, lembra-nos como São José ouviu a voz de Deus e aceitou a missão que Ele lhe confiou. Talvez nos surpreenda mais uma vez a criatividade do Criador. São José ouve a voz de Deus através de um sono. Mas a comunicação não fica por aqui. São José acredita no sonho e faz sua a vontade de Deus manifestada a seu respeito: «Despertando do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor», ou seja, toma Maria por esposa e o fruto que no seu ventre se havia gerado por obra do Espírito Santo.
José era um homem justo e fiel. Por estar plenamente aberto à vontade de Deus, permite que Ele actue na sua vida; vive na fidelidade ao compromisso assumido com o próprio Deus: ser pai de Jesus Cristo e esposo de Maria. Assim nos relembra o beato Don Alberione: "Aqui na terra, São José representa a paternidade de Deus, em relação a Jesus Cristo, o Verbo Encarnado... Ele conhecia bem a sua missão para com Jesus... Junto com Maria, São José foi chamado a preparar o mundo para o único Mestre, o Sacerdote, a Vítima».
O beato Don Alberione procura definir São José sob os mais variados aspectos. Vejamos:
  • Dócil instrumento nas mãos de Deus;
  • Santo do abandono nas mãos de Deus;
  • Santo do silêncio que ama e que age;
  • Santo do abandono total à vontade de Deus;
  • O mestre de trabalho de Jesus;
  • Modelo dos operários, amigo dos pobres, dos emigrantes, dos que sofrem;
  • O santo da Divina Providência;
  • Santo que viveu na intimidade com Jesus;
  • Santo que viveu em comunhão de vida e trabalho com Jesus;
  • Santo que teve a sua missão associada à de Maria: com ela partilhou sofrimentos e alegrias;
  • Protector dos agonizantes: nas últimas horas da sua vida terrena, teve a inefável presença de Jesus e Maria;
  • Protector da Igreja Universal. .

São José viveu na sua própria carne a adesão plena à vontade de Deus. Abandonou-se a Deus, deixando-se guiar pelas suas mãos. Afirma João Paulo II: «São José era um "homem justo", fiel e dócil à Palavra de Deus... Envolvido de perto no mistério da Encarnação, foi-lhe pedido que acreditasse naquilo que humanamente era difícil de compreender- viu desabrochar em Maria uma vida que era de origem divina, e só a fé lhe permitiu não fugir diante do mistério: "Não temas, José". A exortação do anjo faz-nos intuir os temores, embora tão humanamente compreensíveis, tornando-o próximo de nós" .
A devoção aos santos não passou de moda nem perdeu o seu valor. Eles são nossos modelos e intercessores junto de Deus, no nosso seguimento do seu filho Jesus.
"Cada grande época de transição histórica na Igreja - podemos até dizer: cada época na história da salvação teve os santos como protagonistas. Só eles têm a força para ir contra corrente, a força de suportar os grandes traumas que essas mudanças comportam; a força de não parar na análise da situação, mas de transformá-la, começando por se transformarem a si próprios; poderão certamene ser reformadores, mas não reformistas; farão aquilo que outros se contentam apenas em projectar; não se evadem do presente para se refugiarem no futuro; são sobretudo portadores de esperança e de vida, porque têm em si a vitalidade e a força invencível de Deus, até mesmo no mais duro sacrifício, na falência aparente". Pe. Renato Perino

BODAS DE OURO

No dia 11 de Março, o Sr. Casimiro Santos Antunes e a D. Maria Fresta Antunes celebraram na Igreja paroquial o 50º aniversário de casamento.

"Deixa a minha alegria estar na tua
e deixa a tua ser a minha também
e as duas de mãos dadas
possam dar alegria a quem a não têm".

quarta-feira, março 08, 2006

CONTAS DA IGREJA DE FORNOTELHEIRO - 2005

DESPESAS
Via Sacra em azulejo - 4.150,00
Janelas em aluminio - 1.535,00
Obras - 2.685,26
Bandeira 700,00
Várias - 1.378,52
TOTAL -10.448,78

RECEITAS
Saldo do Ano Anterior - 7.049,24
Peditório (Missas) - 1.866,82
Ofertas - 1.305,00
Devolução do IVA - 650,88
Sagrada Familia - 655,16
Receita da Festa - 4.565,55
Transferencia Bancária - 1.909,78
TOTAL -18.002,43

SALDO POSITIVO - 7.553,65

SALDO FINAL das Contas da Capela da Estação - 2005

Depósitos:
A prazo - 5.300,00 E
À Ordem - 2.246,70 E

TOTAL - 7.746,70 E

sábado, março 04, 2006

Renúncia quaresmal a favor dos missionários radicados na Diocese da Guarda

A nossa renúncia quaresmal.
Nesta quaresma é preciso não esquecermos que a nossa conversão implica também solidariedade material com projectos de desenvolvimento concretos que merecem ser apoiados.
Por isso, decidimos dirigir a nossa renúncia quaresmal, este ano, para 3 projectos conduzidos por missionários cujas congregações têm comunidades instaladas na nossa Diocese, a saber:
  • A compra de um barco necessário ao trabalho missionário do Padre Elísio do Rosário Gama, dos Missionários do Verbo Divino, a trabalhar na Amazónia (Brasil);
  • Apoiar o projecto de construção de um Centro catequético, na Paróquia de S. Miguel Arcanjo Diocese de Santiago, Cabo Verde, conduzido por 2 sacerdotes missionários da Congregação do Espírito Santo, os Padres António Marques de Sousa e Nuno Miguel da Silva Rodrigues.
  • Apoiar outro projecto chamado de S. João de Brito, em Luanda, desenvolvido por sacerdotes jesuítas sob orientação do seu provincial, o Padre Casimiro Gaspar. Trata-se de um conjunto logístico destinado a cursos de formação, retiros, exercícios espirituais e outros encontros de cariz pastoral.
  • Apoiar o projecto "dignificar a mulher", Centro de Acolhimento para raparigas carenciadas na missão do Gilé (Zambézia-Mocambique), conduzido pelas Irmãs de S. João Baptista e Rainha do Mundo.

Vamos ser generosos porque a solidariedade alarga os horizontes da nossa Fé e também dos nossos projectos humanos, pessoais e familiares.

Veja o artigo completo em: www.jornalaguarda.com

sábado, fevereiro 11, 2006

CONTAS DA CAPELA DE QUINTAS DO SALGUEIRO 2005


Receitas:
Sagrada Familia - 145,00 E
Natal - 14,32 E

Despesas:
- Luz - 108,93 E
- Limpeza - 18,70 E
- Esponjas - 6,00 E
- Lecionário - 22,50 E
- Aquecedor - 118,00 E
- Arranjos (Nª Sª Fátima) - 50,00 E
Ofertas
  • Toalha de Altar
  • Andor de Nª Sª Fátima
  • Cruz da Via- Sacra
  • A comissão de festas de S. José de 2005 ofereceu o Ambão

A todos aqueles que com a suas ofertas e trabalho contribuiram para a Capela de Quintas do Salgueiro o meu muito obrigado.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Mensagem do Papa para a Quaresma

Bento XVI apela de novo à caridade
Bento XVI apela àqueles que governam e têm nas mãos o poder económico e financeiro, para que “promovam um desenvolvimento baseado no respeito da dignidade de cada homem”.
O tema escolhido por Bento XVI na Mensagem para a Quaresma é baseado numa passagem do Evangelho de São Mateus: «Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas», para convidar os cristãos de todo o mundo a experimentar a caridade. Neste sentido, na Mensagem salienta que “os cristãos deverão aprender também a avaliar com sabedoria os programas de que quem os governa”, sublinha a liberdade religiosa, “entendida, como possibilidade não simplesmente de anunciar e celebrar Cristo, mas de contribuir também para a edificação de um mundo animado pela caridade”.
“A Quaresma – escreve o Papa – é o tempo privilegiado de peregrinação interior em direcção Àquele que é a fonte da misericórdia”. Uma peregrinação que “Ele próprio nos acompanha através do deserto na nossa pobreza”.
Bento XVI convida, ainda, nesta Mensagem, os fieis de todo o mundo para que se preparem para a Páscoa com um “empenho vivo e urgente para com os pobres do mundo”, porque, afirma, “a primeira contribuição que a Igreja oferece para o desenvolvimento do homem e dos povos não se consubstancia em meios materiais nem em soluções técnicas, mas no anúncio da verdade de Cristo que educa as consciências e ensina a autêntica dignidade da pessoa e do trabalho, promovendo a formação de uma cultura que corresponda verdadeiramente a todas as exigências do homem”, acentua o Papa.
“À vista dos tremendos desafios da pobreza de grande parte da humanidade, a indiferença e a encerramento no próprio egoísmo apresentam-se em contraste intolerável com o «olhar» de Cristo – refere o Papa, acrescentando que – o jejum e a esmola, juntamente com a oração, que a Igreja propõe de modo especial no período da Quaresma, são uma ocasião propícia para nos conformarmos àquele «olhar».
A Quaresma tem início com a Quarta-feira de Cinzas, no dia 1 de Março, e termina com a Solenidade da Páscoa no dia 16 de Abril, que este ano coincide com o 79º aniversário natalício do Papa Ratzinger.
Fonte: Ecclesia

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2006

sábado, janeiro 28, 2006

Ainda há lepra em Portugal (cerca de 1000 leprosos)

Este Domingo assinala-se o 53º Dia Mundial dos Leprosos, com vista a proporcionar uma reflexão e sensibilização para a grave de situação de milhões de seres humanos afectados pela doença da Lepra.
Segundo comunicado da Associação Portguesa Amigos de Raoul Follerreau (APARF) “existem actualmente cerca de 10 milhões de pessoas que sofrem os efeitos deste flagelo”, dez por cento das quais são crianças, salienta a APARF, “sem meios económicos para se tratarem”.
A APARF foi fundada em 1987 por iniciativa dos Missionários Combonianos e actualmente financia cerca de 80 projectos anuais, em trinta e cinco países, “nomeadamente em Portugal e nos Palops, ajudando a tratar um milhão de pessoas por ano”.
De acordo com dados fornecidos pela APARF, em Portugal o número portugueses doentes da Lepra atinge quase o milhar, ao que se junta ainda cerca de meia centena de enfermos provenientes dos Palops, Brasil, Índia e Timor.
A APARF acompanha e ajuda estes casos na medida das suas necessidades, pelo que, para ajudar a financiar estes tratamentos promove todos os anos, no último Domingo de Janeiro, um Peditório Nacional.
O Dia Mundial dos Leprosos, criado pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau, reconhece aos leprosos o direito ao tratamento e à integração na sociedade, dentro do quadro legal em que se move qualquer cidadão.
Fonte: Ecclesia

segunda-feira, janeiro 23, 2006

IDE CONTAR A TODA A GENTE (Semana de Oração pela unidade dos cristãos)

Ide contar isto, irmãos,
vamos dizê-lo a toda a gente:
que Deus está ao nosso lado, que Ele não é normas e ritos,
que Ele nos sonha felizes, que vem trazer-nos a luz,
que basta de viver às escuras, que com Ele tudo é amor e vida.

Não guardes esta notícia só para ti,
pois é uma boa notícia.
Ele quer ser nosso amigo,
viver a história ao nosso lado,
tornar-nos fácil o caminho
e dar-nos pistas para vivermos.

Lembra aos teus irmãos
que o Reino está aqui, e que está agora,
no momento em que queiramos construí-lo,
que não é algo distante,
que é agora o momento para o inventar,
que não devemos perder tempo
em torná-lo realidade,
e que entre nós sempre deveria haver igualdade.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Chegou a hora dos leigos - Diocese da Guarda procura novas respostas pastorais

“Não temos mais remédios senão em procurar os leigos para intervirem na pastoral. Não apenas como executores mas também como programadores e revisores de todo um processo que nós queremos aperfeiçoar sempre e cada vez mais” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Felício, bispo da Guarda, que terá (28 de Janeiro, 4, 11 e 18 de Fevereiro) encontros com grupos de leigos das quatro zonas pastorais da diocese.
A pastoral tem de ser desclericalizada apesar do clero e dos sacerdotes terem um lugar indispensável tal como a cabeça tem lugar no corpo mas todos os membros devem funcionar para termos um corpo equilibrado” continuou.
Com quatro redes de serviço – Presbitério, Comunidades de religiosos/as, Leigos e a Liga dos Servos de Jesus – “temos que interagir o mais possível com o intuito de melhores objectivos pastorais” – disse o bispo da Guarda.
Este território eclesial tem “demasiadas paróquias (365) para a população existente (270 mil habitantes). Devido a este facto, é fundamental “juntar paróquias e ter o mais possível a participação dos leigos nos vários ministérios e nos vários serviços” – realça D. Manuel Felício.
A diocese da Guarda tem 120 párocos e cerca de 30 padres que prestam serviço mas não podem ser párocos por razões de saúde. “Um pároco tem, necessariamente, que ter várias paróquias mas, em muitas circunstâncias, isso não é o complicado”. A dificuldade reside nas tradições – caminhos percorridos e hábitos gerados – “, às vezes, as pessoas estão a uma distância curta de um determinado serviço mas porque toda a vida na minha terra houve determinado serviço não me desloco ao próximo”. E acrescenta: “é necessário uma mudança de mentalidade nos agentes de pastorais e nas próprias comunidades”.
No início do ano, o prelado da Guarda teve um encontro com algumas centenas de leigos e notou que existe “uma vontade de progredir no sentido de um serviço mais qualificado e mais participado onde a responsabilidade é distribuída”. E acrescenta: “mas temos a noção que o percurso é lento”. As comunidades e os agentes de pastoral desta diocese estão a “assimilar a ideia que o bem comum da diocese está sempre á frente dos privilégios e do bem particular”.
Fonte: Ecclesia

Estão quase a chegar os primeiros diáconos permanentes

Em relação ao Diaconado Permanente, D. Manuel Felício sublinha que esta foi “uma herança boa que encontrei do meu antecessor”. Actualmente, “temos 15 candidatos a diáconos permanentes (estão há 3 anos em formação). A minha previsão é que este ano pastoral possa terminar com a ordenação destes”.
A nível vocacional – tal como em todas as diocese -, a Guarda “não foge à regra e a pastoral das vocações é um ponto crítico da situação que estamos a viver”. Esta diocese tem “uma tradição muito boa. Forneceu agentes de pastoral – sacerdotes e religiosos/as – a muitas dioceses, sobretudo a sul do país”. Há muitos missionários saídos das várias paróquias da Guarda. “Temos aqui uma cepa qualificada – neste momento esta cepa precisa novamente de ser abanada. Sofreu o embate desta revolução cultural mas esta revolução cultural não tirou à cepa (diocese) a sua capacidade de resposta”.
Fonte: Ecclesia.

Bodas de Diamante do Seminário Maior

No próximo mês de Maio, o edifício do Seminário Maior vai cumprir 75 anos. Com o intuito de nascerem novas vocações, “estou a articular a colaboração do Departamento da Pastoral Juvenil com o Secretariado Diocesano das Vocações e o Pré-Seminário no sentido de entre si fazerem um esforço para abanarem todos os arciprestados da diocese”. E apela: “peço que se estimule a diocese”.
Nesta caminhada vocacional “não há métodos especiais” mas a utilização de uma “linguagem nova e um novo entusiasmo”. Antigamente – explicou D. Manuel Felício - “pescava-se à rede. Agora pesca-se com anzol e as iscas têm de ser bem trabalhadas. Não há iscas que se adaptem a todos”.
Fonte: Ecclesia

domingo, janeiro 15, 2006

Movimento nos Registos Paroquiais

Tempo de organizar os Extractos Anuais da Paróquia
Deixo os Movimentos Paroquiais registados nestes últimos cinco anos.

2001 - 06 Baptismos; 05 Casamentos; 20 Óbitos
2002 - 04 Baptismos; 01 Casamentos; 16 Óbitos.
2003 - 10 Baptismos; 02 Casamentos; 12 Óbitos.
2004 - 04 Baptismos; 06 Casamentos; 16 Óbitos.
2005 - 06 Baptismos; 08 Casamentos; 16 Óbitos.

sábado, janeiro 14, 2006

Dar mais vitalidade às comunidades Bispo da Guarda vai ao encontro dos leigos

Com o objectivo de dar cada vez mais vitalidade às comunidades de fé e paroquiais, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, irá fazer encontros com os leigos da sua diocese por zona pastoral.
Programa dos encontros
14h30- Recepção
1 5H00 – Conferência, seguida de diálogo sobre os ministérios necessários nas nossas paróquias (os que já existem e os que é preciso criar ou dinamizar mais).
16H00 - Eleição de dois delegados ao Conselho Pastoral Diocesano, em formação.
16H30 - Celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese.
Encontro:
Dia 11 de Fevereiro- Para a Zona Ocidental (arciprestados de Seia, Gouveia e Celorico da Beira): Na Casa Rainha do Mundo, em Gouveia.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

UM ANO DEPOIS... “O nosso problema não é fecharem as escolas, o nosso grande problema é não termos crianças”

D. Manuel da Rocha Felício entrou na Diocese da Guarda, como Bispo Coadjutor, a 16 de Janeiro, de 2005. Após a renúncia de D. António dos Santos, no início de Dezembro, assumiu, por inteiro, os destinos pastorais da Diocese da Guarda. A poucos dias de se completar um ano sobre a data da sua entrada solene na Diocese, faz um balanço das actividades realizadas. Para além do aspecto pastoral, o novo Bispo não esquece os problemas com que se debate esta região do País.

A Guarda: Qual o balanço geral que faz de um ano à frente da Diocese da Guarda?

D. Manuel Felício: Um balanço muito positivo. Muito positivo no acolhimento que encontrei da parte de todas as pessoas, a começar pelos sacerdotes de todo o presbitério, pelos movimentos e serviços, pelas próprias paróquias que tive já a oportunidade de visitar e foram algumas, embora, não tantas como eu desejava. Encontrei um grande espírito de acolhimento ao ministério do Bispo, mesmo uma certa devoção pelo ministério do Bispo que pode ser um bom ponto de partido para um serviço de qualidade a estas comunidades. Em geral, são estes sentimentos de bem acolhido, que eu sinto e quero aqui exprimir.

A Guarda:
Por aquilo que já constatou, como é que define a Diocese da Guarda?
D. Manuel Felício: Defino-a como uma Diocese com uma história muito forte de vocação missionária, com um grande desejo de enviar os seus membros até para fora do seu território, para outras congregações, para outras dioceses e até para o mundo. (...)
Depois, defino-a como uma Diocese com um aprofundamento espiritual, com tradições muito fortes de retiros, de Lausperene, de uma boa ligação a pessoas que a marcaram profundamente. Lembro, por exemplo, o Senhor D. João Oliveira Matos, cujo processo de Beatificação e Canonização está em curso. (...)

A Guarda: Vai avançar com a reestruturação das paróquias? Está ou não previsto o desaparecimento de algumas delas?
D. Manuel Felício: A reestruturação das paróquias já está a ser feita. Mas uma reestruturação das paróquias não significa tirar formalmente a categoria de paróquia a qualquer uma das que existem. Isto não é pensável. Agora, é verdade que nós desenvolvemos uma reflexão sobre os serviços essenciais que tem de ter uma paróquia, para ser verdadeiramente paróquia. Há paróquias que não podem ter todos os serviços essenciais. Não lhe vamos tirar o título de paróquia, por isso, mas vamos-lhe pedir que, progressivamente ganhem o sentido de pertencerem a um espaço pastoral mais alargado.
Nós, hoje, estamos cada vez mais a falar em unidades pastorais que envolvem a relativização das paróquias e também envolvem a conjugação do serviço do ministério sacerdotal com outros serviços, nomeadamente de leigos. Por este caminho, queremos caminhar e abrir uma outra perspectiva que eu gostaria de desenvolver muito, na nossa Diocese.
(...)
A Guarda: Como vê o encerramento das escolas primárias, um pouco, por toda a Diocese?
D. Manuel Felício: É uma situação muito preocupante. A minha preocupação, antes de estar no fecho das escolas, está na não existência de crianças. Queria insistir aqui, nesse ponto: o nosso problema não é fecharem as escolas, o nosso grande problema é não termos crianças. Por exemplo, estive, há dias, numa paróquia e perguntei quantas crianças havia e responderam-me que havia duas.
A minha preocupação não foi a escola, a minha preocupação foi essa terra só ter duas crianças. Quando faltam crianças numa terra ou numa família, nós começamos a ver o futuro em perigo. E, sem dúvida, o perigo é grande. Se não há inversão de marcha ou de rumo, é mesmo o fim. Eu espero que haja uma mudança de sentido e que a natalidade volte a ir para os índices de que nós precisamos. Quanto mais não seja só para repor a população nos índices devidos.
A entrevista na integra:

sábado, janeiro 07, 2006