Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

sexta-feira, setembro 29, 2006

“Quem me dera que todo o povo do Senhor fosse profeta”

Enquanto Josué se sente incomodado com o facto de Eldad e Medad estarem a profetizar no acampamento, Moisés gostaria que todo o povo fosse profeta “e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles”. Se todo o povo fosse profeta, como seria mais fácil conduzir o povo e como ele seria mais fiel ao Senhor!
Deus tem sido intencional e progressivamente banido da sociedade. Deus foi considerado como um estorvo à felicidade do homem e ao desenvolvimento dos povos.
  • Baniram Deus para, depois, questionarem todos os princípios e valores morais.
  • Baniram Deus em nome da liberdade e da felicidade do ho-mem. E, ao privarem o homem de Deus e da sua dimensão espiritual, limitaram drasticamente a sua liberdade e os seus horizontes existênciais, reduzindo-o a um escravo da sociedade de consumo.
  • Baniram Deus da sociedade e com ele quiseram eliminar os valores humanos, morais e espirituais. Deste modo, pretendiam resolver certos problemas sociais e emancipar definitivamente o homem.

No entanto, sem Deus e sem os valores que dele derivam, muitos foram os problemas que mais rapidamente surgiram e para os quais se torna mais difícil encontrar uma solução adequada.
Referimos apenas o que diz respeito à família e às questões relacionadas com a educação.

  • Nunca como hoje a família esteve tão ameaçada. Antes de mais, é o próprio conceito de família que se divulga; depois, são os ideais de vida familiar que se propõem e promovem nos meios de comunicação; são os negócios que se permitem e que atentam contra a fidelidade e estabilidade familiar.
    Hoje, é preciso dizê-lo sem medo, há muita gente que ga-nha dinheiro fácil e enriquece agindo contra o casamento e a família. É verdade que toda a gente tem direito a ganhar a vida. Mas também é verdade que toda o gente a deve ganhar honestamente e com dignidade.
    As pessoas que optam por um modo de vida que atenta cla-ramente contra o amor e a família, sejam elas quem forem e venham donde vierem, não podem ser bem vindas em ne-nhum lugar. Ainda que as tenhamos de respeitar enquanto pessoas, não podemos aprovar as suas opções e a sua con-duta.
  • No que se refere à educação, consequência de uma educação sem Deus e sem valores, a situação é também preocu-pante e sem uma solução credível à vista.
    Quiseram uma educação sem disciplina e sem respeito, sem regras sem normas, sem rigor e sem exigências. E o resultado está aí. As queixas dos pais e dos educadores começam a ser muitas. Mas que podem esperar eles, atendendo à educação que dão?
    Hoje, a maior parte dos pais e uma parte considerável de educadores não têm, porque os não vivem, os valores que devem transmitir. E uma educação sem valores não é, seguramente, educação.
    E enquanto não houver a lucidez e a humildade necessárias para reconhecer e enveredar pelo justo caminho da educação, não será possível nenhuma reforma eficaz do sistema educativo, nem será encontrada uma justa solução para os problemas que a afectam.

    Sem os horizontes de Deus, sem a luz da fé e sem o suporte dos valores, o homem fica mais limitado e fragilizado na hora de enfrentar os desafios da vida e de encontrar uma resposta para eles.
    Assim, muitos desistem de coisas fundamentais da vida:
    · uns desistem do casamento e da família,
    · outros desistem de educar os filhos,
    · outros ainda desistem dos seus sonhos e ideais.
    · Numa palavra, sem Deus, com mais facilidade e com menos razões, as pessoas conformam-se com a realidade e desistem de viver, resignando-se a uma existência sem esperança e sem sentido.

domingo, setembro 24, 2006

"Porque discutis?"

As leituras bíblicas de XXV Domingo do Tempo Comum lembram-nos um problema frequente, mesmo nas nossas comunidades cristãs: a tentação do poder. Segundo muitos autores, a sede pelo poder corrompe mais do que a própria imoralidade ou a ganância financeira.
Jesus aponta o CAMINHO para ser o maior... :
1) Em primeiro lugar, o espírito de Serviço... "Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos". Os seguidores de Cristo devem ver o ministério como serviço, não como posto de honra ou lugar de prestígio e poder. Devem usar os dons recebidos de Deus a serviço dos irmãos. O Ministro não é maior, nem mais santo, só por ser ministro.
2) Em seguida, Jesus apresenta uma CRIANÇA como MODELO: "Pegou numa criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a, disse: Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que me acolhe...". Com este gesto, o Mestre deseja apresentar um modelo novo de relações, marcadas pela ternura, pelo serviço e pela fraternidade.
"Por que discutis?"
• Na Sociedade competitiva, em que vivemos, desde pequenos somos dominados pela idéia de que, se não tivermos beleza, inteligência, riqueza, simpatia, nunca conseguiremos sucesso na vida.
• E na nossa Comunidade? Também há discussões, críticas, ambições, rivalidades? Por que? Onde está a raiz de tudo? Desejo consciente ou inconsciente ser o MAIOR? Procuro cargos, títulos, honrarias ou elogios…?
• E nas nossas famílias? Há divisões, conflitos… ciúmes…separações… Por que? Quando um ganha, os dois perdem!... Não há vencedores...
+ Na comunidade cristã, quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida: "Quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos".
  • Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos.
  • Na comunidade cristã não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição social...
  • Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia serviços diversos tendo em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir e de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.

Quais as consequências a tirar para Igreja deste Evangelho?

domingo, setembro 17, 2006

PARA MEDITAR (XXIV Domingo Comum B)



"Que importa se alguém diz que tem fé e não a põe em prática...
A Fé sem obras é morta!"
(Carta de São Tiago)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Vai casar pela Igreja ...

Vai casar pela Igreja? Então precisa de ver isto.

Ser cristão é ...

O que "os homens" dizem de Jesus?
  • Muitos vêem Jesus como um HOMEM BOM, atento aos sofrimentos dos outros;
  • outros vêem Jesus como um admirável MESTRE que tinha uma proposta de vida interessante;
  • alguns vêem Jesus como um grande LIDER, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes;
  • outros, ainda, vêem Jesus como um REVOLUCIONÁRIO, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre.
    = Todos apresentam Jesus como "um homem" extraordinário, que marcou a história como tantos outros. Mas um HOMEM apenas.

Quem é Cristo para nós?
- Ele é o Messias libertador, que o Pai enviou ao nosso encontro com uma proposta de salvação e de vida plena?
- Temos um conhecimento pessoal de Cristo, ou apenas o que aprendemos na Catequese, nos livros ou nas palestras?

Quem são os verdadeiros discípulos de Jesus?

  • São os que seguem apenas umas obrigações legais e umas práticas religiosas?
  • A Igreja procura redescobrir o essencial do ser cristão: seguir de Jesus.
  • Ser cristão é seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Seguidor é aquele que renuncia a si mesmo e toma a mesma cruz de Jesus.
  • RENUNCIAR A SI MESMO significa não pensar só em si mesmo. Não se deixar dominar pelo egoísmo, pelo orgulho e pela auto-suficiência.
  • TOMAR A CRUZ não significa apenas suportar as aflições da vida com paciência. A Cruz é o sinal do amor e da doação mais completa. Nós carregamos a cruz todas as vezes que nos sacrificamos a nós mesmos para praticar o bem e fazer alguém feliz.
  • Sinto-me um "Seguidor de Cristo?"

segunda-feira, setembro 11, 2006

O grupo Coral de ex-seminaristas de Viseu animou a Eucaristia Dominical

No passado Domingo, o grupo coral de ex-seminaristas de Viseu (do qual fazem parte o Sr. José Fonseca de Casas do Rio e o Dr. Acácio Ferreira ligado ao Fornotelheiro) solenizou de uma forma extraordinária a Eucaristia Dominical.
Interpretaram magnificamente cânticos a quatro vozes... foi um momento único no Fornotelheiro, um momento de partilha, de testemunho e de fé. Um momento para recordar:

Durante a tarde, o grupo "Ad libitum" também encantou os presentes ao interpretarem brilhantemente cânticos populares de todos conhecidos.

Obrigado a todos aqueles que tornaram possível a vinda destes dois grupos ao Fornotelheiro.

segunda-feira, setembro 04, 2006

10 Razões para ir e viver a Eucaristia

Se não encontras vontade ou não tens motivações que te levem à Eucaristia ao Domingo, principalmente, ou noutro dia da semana, partilho contigo as seguintes. Pensa nelas!

1. Vivo a condição humana que é, por si, limitada...;
2. Tenho sede de infinito;
3. Procuro a paz;
4. Sofro o desgaste do trabalho no dia-a-dia;
5. Preciso de alimentar o espírito;
6. Sei que a minha relação com os outros depende da minha relação com Jesus Cristo;
7. Não posso dar aos outros aquilo que eu não tenho; não posso verdadeiramente aconselhar aos outros aquilo que eu não sou nem vivo;
8. Quero viver a comunhão em plenitude;
9. Acredito que "tocar" em Jesus neste "manto" eucarístico é o remédio mara todos os meus males;
10. Enfim, participar na eucaristia define a minha identidade como cristão.

sexta-feira, agosto 18, 2006

O passado no presente - Encontros de Etnografia de Fornotelheiro

Fornotelheiro recuperou a memória de tempos idos. Os II Encontros de Etnografia, que decorreram entre 23 a 30 de Julho, relembraram a tradição da alegria, do movimento, da arte, do trabalho difícil, das raízes. Foram oito dias de animação constante, que levaram música, teatro, jogos tradicionais, folclore e muito convívio à aldeia do concelho de Celorico da Beira. No centro da aldeia, várias casas foram transformadas em estabelecimentos comerciais, autênticos museus, verdadeiros recantos do passado. Uma adega antiga, uma venda, uma casa de rendeiras, outra de artistas, e ainda a da queijeira. Máquinas do tempo onde se viajava sem pressas e se conhecia o que de mais precioso possui um povo, a cultura tradicional. Nestes dias de festa Fornotelheiro recordou como eram a ceifa e malha do centeio, como se cosia o pão, como se faziam queijos e cancelas, telhas, vassouras e rendas, como antigamente se puxava a pedra e serrava a madeira. Também não podia faltar a tradicional matança do porco, os jogos tradicionais, os torneios de sueca, as rezas, o fado mandado, os ranchos folclóricos e muita música popular portuguesa. Ainda uma caminhada até à forca e à necrópole de S. Gens, as maravilhas turísticas da aldeia.
Agostinho Santos, presidente da Junta de Freguesia de Fornotelheiro, não cabia em si de contente pelo êxito dos encontros, especialmente porque «as pessoas que visitaram a freguesia ultrapassaram as nossas expectativas». Não querendo falar em orçamentos, o presidente refere que «temos é que valorizar o aspecto cultural, há coisas muito mais importantes do que propriamente as verbas gastas».
Agostinho Silva é ainda da opinião que «um espectáculo destes não se faz em qualquer lado» e que «Fornotelheiro tem todas as potencialidades para acolher encontros desta natureza e está disposta a isso desde que haja vontade de os fazer aqui». Talvez já daqui a dois anos, uma vez que «o pessoal está muito cansado, todos abdicámos da nossa profissão, das férias e até do convívio da família para organizar os encontros e para que nada falhasse».
Fonte: Jornal Terras da Beira

quinta-feira, agosto 17, 2006

Documentos necessários para casamentos e baptizados

Baptizados:
  • Pais residentes na localidade:

- Certificado do Registo Civil da Criança;

- Padrinhos: crismados e com 16 anos de idade (Basta haver um só padrinho ou uma só madrinha, ou um e outra);

- Certidão de crisma - para os padrinhos (se crismados fora da paróquia). Se só um for crismado o(a) outro(a) será considerado apenas testemunha do Baptismo;

- Autorização passada pelo pároco da residência.

  • Pais residentes fora da localidade:

- Certificado do Registo Civil da Criança;
- Autorização do Baptismo passada pelo pároco da residência;
- Autorização da Câmara Eclesiástica de origem;
- Autorização da Câmara Eclesiástica da Guarda;
- Padrinhos, como se indica acima.

Casamentos:

  • Residentes na localidade:

- Falar com o pároco e marcar a data. (Devido à quantidade de comunidades ao cuidado pastoral do pároco, pede-se a antecipação necessária para o efeito (1 ano?). Caso haja atraso os noivos terão da acertar uma data que não colida com outras actividades pastorais.
- Participar num CPM - Centro de Preparação para o Matrimónio;
- Autorização do Registo Civil para casar;
- Fazer o processo religioso atempadamente.

  • Residentes fora da localidade:

- Tudo o que se indica no parágrafo anterior;
- Fazer com o pároco da residência o Processo Religioso, dizendo-lhe que é para casar noutra diocese, e trazer a autorização da sua diocese;
- Apresentar ao pároco do lugar do casamento todos os documentos acima indicados, pelo menos 30 dias antes.

segunda-feira, julho 31, 2006

Os III Encontros de Etnografia trouxeram muita animação ao FORNOTELHEIRO

Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes no passado fim de semana no Fornotelheiro. O programa era aliciante. As pessoas vieram, participaram, divertiram-se, recordaram tradições... E tantos os mais novos como os mais velhos sairam, certamente, destes encontros mais enriquecidos.
Parabéns à organização e a todos os que colaboraram (alguns durante todo um mês) para que os III Encontros Etnográficos fossem um êxito.


É sempre bom recordar o passado, para viver o presente e construir um futuro melhor.
PS: A música do video é do grupo de musica tradicional portuguesa que actuou na noite de Domingo. O Grupo "Chuchurumel".

quarta-feira, julho 12, 2006

III Encontros de Etnografia no Fornotelheiro (28, 29 e 30 de Julho)

É preciso conhecer o meio do inconsciente colectivo que as gerações passadas foram criando através dos usos e costumes tradicionais para melhor entendermos a natureza da nossa sociedade.
A compreensão desta relação entre o passado e o presente revela-se fundamentalmente no estudo dos elementos étnicos e na importância que detêm no que respeita ao modo de existência do povo.
As manifestações tradicionais, têm assim de ser compiladas e inseridas no estado social onde foram originadas, para que a sua sobrevivência não seja uma simples “curiosidade castiça”. Os jogos, os provérbios, o canto, a dança, as superstições, são expressões de um pensar e de um agir próprios de um tempo histórico. Um jogo, ou uma dança são muitas vezes os últimos vestígios de um culto extinto já desconhecido.
Num país onde até há poucas décadas, setenta por cento da população vivia da agricultura e muitas vezes de uma agricultura de subsistência em que a ligação à terra era apenas mediada pelos utensílios de trabalho manual, o isolamento de muitas regiões, principalmente do interior do país, e, devido, à manutenção de relações sociais muito próximas e espontâneas, ainda com base em relações de parentesco e vínculos sagrados, foi possível manter muitos dos ritos e costumes tradicionais numa forma genuína.
Estas condições de existência alteraram-se profundamente. Se até então podíamos falar de uma cultura tradicional ainda como parte integrante da vida das populações, ou melhor, exercendo uma função socialmente útil nas várias dimensões da vida, lúdica, religiosa, amorosa e de trabalho, hoje teremos no estudo etnográfico matéria prima digna para uma prática cultural artística, profissional e de tempos livres, como já vai acontecendo com a música composta sobre, agora denominada, música étnica. Tem sido muito vulgar entre nós restringir a divulgação “folclórica” à dança e respectivos trajes, menos ao canto e à música e a uns quantos objectos artesanais, como se de um mero inventário se tratasse. É necessário que ao fazer a recolha o estudo e a divulgação dos elementos étnicos, se não ponha de lado um critério económico, geográfico e social, visto que a vivência humana não se pode compreender quando abstraímos estes aspectos que lhe estão intimamente ligados.
Apesar de todas estas manifestações tradicionais já não corresponderem ao estado social que as produziu, mantêm uma importância significativa na compreensão dos nossos comportamentos mais espontâneos registados na nossa memória. No seio do reino granítico o serrano possui a arte de arrancar o pão entre arcoses e arenitos, onde correm fios de águas e mágoas de uma solidão honrada, que lhe dão uma consciência do seu existir e a ideia de que só ele é capaz de mandar no país inteiro. Afeito à beleza natural da sua região não tem muitas preocupações estéticas. Simples como as pedras depostas ao vento e que lhe acalentam a casa veste de cores sóbrias que tece ao som da flauta pastoril, em delicado merino ou serrubeco ou mesmo o mais fino bragal.Tem jeito de afirmar a sua bravura na agilidade com que brande o varapau que o acompanha e no modo como levanta o mangual que lhe enriquece a mesa. É nesta configuração de pedras e gente, de pedras e pão que damos conta da localidade Fornotelheiro, que, como se lê estava ligado ao trabalho com a argila. Ali, dias 28, 29 e 30 de Julho desde o romper da Estrela d’Alva, por entre enfeitos de janelas e sacadas, haverá encontros com mostras de actividades tradicionais, artes e ofícios, jogos tradicionais, comidas regionais, conversas, tradições, costumes e crenças. Mais ao cair da luz natural, quando o sol já cansado se acomoda no horizonte música, danças e cantares, músicas das tradições e representação de cultura tradicional.

Fonte: http://www.freguesiafornotelheiro.pt/

domingo, julho 09, 2006

terça-feira, julho 04, 2006

sexta-feira, junho 16, 2006

FESTA DO CORPO DE DEUS - MINHOCAL: Eucaristia, o alimento espiritual do homem

1. Acção de graças - na celebração do Sacramento do amor, damos graças pela vida, pelo amor que nos une, pela comunidade onde actuamos, pelo dom da filiação divina, pela nossa libertação do pecado...
2. Partilha - Cristo dá-se aos fiéis na Eucaristia, partilhando a sua presença e os seus dons, e continua o mesmo: rico, forte, generoso e indivisível. Aqui a lição é de repartir coisas, os dons, a vida...
3. Comunhão - A “comum-união” com Cristo exige, igualmente, a mesma atitude com o irmão...
4. Celebração da vida - Como “pão vivo descido do céu” o sacramento dá-nos a vida abundante que Jesus veio trazer e, por isso, deve ser celebrado...
5. Memorial da entrega - Na imitação do gesto-doação de Jesus, a Eucaristia ensina os cristãos a entregar-se pela causa do Evangelho...
6. Democracia - O povo em fila para comungar é uma reunião de classes e raças. Lá estão pobres e ricos, patrões e empregados, pretos e brancos. Ali não há primeiros nem últimos, protegidos ou excluídos. Jesus está disponível a todos. Pelo menos ali todos são iguais. Não há nenhuma discriminação: “Se compreendermos a democracia dessa Eucaristia que nos faz iguais; que faz as pessoas sentirem-se primeiro e, às vezes, últimas, por não virem em paz...”
7. Reconciliação - Pelo seu carácter de sinal do Deus-amor, só pode participar da Eucaristia quem está em paz e reconciliado com Deus

quinta-feira, junho 01, 2006

Procissões de Nossa Senhora

Mês de Maio, mês de Maria, mês de Nossa Senhora... Em Casas do Rio, na Estação, nas Quintas do Salgueiro e no Fornotelheiro as crianças, os jovens e os adultos uniram-se para prepararem a procissão em louvor de Nossa Senhora de Fátima. Colheram petalas de flores, colocaram verduras, deitaram flores à passagem da imagem de Nossa Senhora...
Maria, ainda hoje,continuam a atrair multidões,mas nunca esqueçamos que a verdadeira devoção a Maria, não pára em Maria. Ela aponta sempre para Jesus. A verdadeira devoção a Maria conduz-nos ao mistério da vida de Jesus. E Jesus, por sua vez, é o caminho que nos conduz ao Pai.

quinta-feira, maio 25, 2006

O novo candeeiro da Igreja Matriz

No passado dia 19 de Maio foi colocado na Igreja um novo candeeiro de cristal, já que o existente estava bastante danificado. A sua recuperação era demasiado dispendiosa por isso mesmo optámos por comprar um novo que custou 3.500 euros.
Obrigado a todos aqueles que tem contribuido economicamente para a renovação paulatina da Igreja Matriz do Fornotelheiro.

segunda-feira, maio 22, 2006

Lançamento do CD [a]braços

Já está tudo marcado. É mesmo desta que vamos poder ver, ouvir, e assistir ao lançamento há muito esperado do primeiro cd da Banda Jota, o cd que se vai chamar [a]braços, o mesmo título daquela que se tornou o "hit" da banda, mas que, ao mesmo tempo, traduz em significados profundos aquilo que caracteriza o conteúdo do cd.
O lançamento vai decorrer no Auditório da Casa de Saúde Bento Menni, na Guarda, num concerto que se espera memorável. Prevê-se a presença da TV e dos diversos órgãos de Comunicação Social regionais e nacionais.
A banda (da qual faz parte a Teresa Ferreira e Susana Ferreira do grupo "Trovadores de Deus" de Celorico da Beira), que agora reune neste cd alguns dos seus melhores temas, espera conseguir concretizar um concerto mais intimista desta vez.
Aponta na tua agenda o dia 4 de Junho pelas 17,00h.
Apressa-te a comprar o teu bilhete de entrada, ao preço de 02,00 €, porque pode esgotar a lotação.
A banda está a preparar uma série de surpresas e, no final, poderás ainda adquirir o teu cd e receber um ou vários autógrafos dos elementos da banda.

domingo, maio 14, 2006

VII JORNADA EUCARISTICA ARCIPRESTAL com a presença do Seminário do Fundão

Quase 2000 pessoas quiseram estar presentes na VII Jornada Eucaristica Arciprestal.O tempo ajudou e as pessoas acorreram carregadas de fé e entusiasmo até á Praça Municipal. Já é uma tradição de sete anos! O milagre vai acontecendo todos os anos no Arciprestado de Celorico da Beira. As pessoas deixam as suas terras, esquecem as fronteiras que tantas vezes os separam, deitam abaixo as barreiras que os homens ao longo de tantos anos construiram e reunem-se para celebrar em conjunto a sua fé. Põe, assim, em prática aquilo que Jesus Cristo ensinou: "para quee haja um só rebanho e um só pastor".
Este ano a grande novidade foi a presença entre nós do Seminário do Fundão, onde se encontram a trabalhar dois padres nossos conhecidos (o Pe. Tó Carlos, natural de Vale de Azares e o Pe. Luis Campos). Os 5 sacerdotes e os 45 seminaristas trouxeram-nos a sua alegria e entusiasmo e contagiaram todos os presentes... mesmo os mais novos que depois de uma missa mais longa do que é habitual, ainda tiveram pedalada para assistirem ao teatro e aplaudirem os actores profissionais!!! Não arredaram pé... permaneceram caladinhos e atentos!!!

terça-feira, abril 25, 2006

Obrigado!

Obrigado a todos os que, de alguma forma, tornaram possível a inauguração do Altar Mor da Igreja da Velosa e a Bênção da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.
Depois do trágico incêndio que, destruiu por completo o riquissimo Altar Mor desta Igreja, no dia 23 de Abril de 2006, com grande emoção e profunda gratidão, celebramos a FESTA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES.
Foram muitas as pessoas que quiseram participar, mas para todas aquelas que nos ajudaram a concretizar este sonho aqui fica este video. É um pequeno gesto de agradecimento.

OBRIGADO A TODOS!

P.S.: Quem desejar ver o resto das actividades, pode visitar: www.velosa.blogspot.com

terça-feira, abril 11, 2006

A VIA SACRA DOS PÉS

Ontem, o tempo até ajudou... e como estava previsto saimos à rua para rezarmos a Via Sacra. Quisemos, este ano, contemplar a Paixão de Cristo, olhando de um modo particular para a postura dos pés:
  • firmes
  • que caminha e evangelizam
  • que vacilam
  • que param
  • aliviados
  • que estacam
  • que não aguentam
  • que se voltam
  • que fraquejam
  • descalços
  • cravados
  • inertes
  • acarinhados
  • ungidos
  • gloricados

Que estava Via Sacra nos ensine a estar, a caminhar, a parar e a sofrer no caminho doloroso do dia a dia.