Informações diversas e actuais a respeito da paróquia de FORNOTELHEIRO - Celorico da Beira, distrito da Guarda

quinta-feira, outubro 19, 2006

Dia 22: Dia Mundial das Missões

Evangelizar é anunciar o amor
Convencidos como estamos de que “a missão evangelizadora da Igreja é essencialmente o anúncio do amor, da misericórdia e do perdão de Deus”, como recorda, e muito bem, o Santo Padre na sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões, que se celebra no próximo dia 22, urge assumir uma postura optimista na hora de partilharmos a nossa experiência de fé com quem ainda não descobriu Jesus Cristo e o seu Evangelho.
Afinal, os cristão são, há muito, o maior número entre as diversas religiões do mundo, com os seus mais de dois mil milhões de fiéis, num universo que já ultrapassa os seis mil milhões de habitantes. Cristãos, isto é, católicos, protestantes, ortodoxos e anglicanos, entre outros, são todos os que professam Jesus Cristo e O aceitam como Senhor e Redentor da humanidade.
É certo que a muitos níveis passamos a vida a menosprezar a acção dos cristãos, face à messe por desbravar, com lamúrias que não conduzem a nada, mas a verdade é que, se olharmos bem, a mensagem de salvação está presente nos mais variados cantos da Terra, espalhada por gente generosa que se entrega à missão com o exemplo de vida e com o fervor de quem acredita num mundo melhor, marcado pelos valores que dimanam do Evangelho.
Mas se é correcto valorizarmos tudo quanto tem sido feito pelos cristãos de várias correntes, também não podemos quedar-nos à sombra do trabalho por eles desenvolvido, como se tivéssemos o direito de nos alhear das nossas responsabilidades baptismais, que nos devem obrigar a estar com todos os que deixam tudo para servir a Boa Nova da Salvação anunciada há dois mil anos.
Cresce o número dos que ignoram Cristo
Diz o Papa que “o número daqueles que ignoram Cristo e não fazem parte da Igreja está em contínuo aumento; mais ainda: quase duplicou, desde o final do Concílio. A favor desta imensa humanidade, amada pelo Pai a ponto de lhe enviar o seu Filho, é evidente a urgência da missão”. De facto, apenas um terço da humanidade aceita Cristo, pelo que a tarefa evangelizadora tem ainda um longo caminho para percorrer, pelo nosso testemunho de vida, pela palavra, pela oração e pela partilha generosa.
Um dado curioso e que nos deve interpelar está no facto de o islamismo continuar a crescer, mesmo no ocidente, tendo no mundo já ultrapassado o próprio catolicismo. A isso não será alheio o seu fervor religioso e a vivência diária daquilo em que acredita, em perfeito contraste com a crescente indiferença dos cristãos. Por exemplo, na Diocese de Aveiro, com 310 mil habitantes, apenas participam nas eucaristias dominicais cerca de 80 mil. Os outros 230 mil ficam-se pelo grupo dos chamados “católicos não praticantes” ou de vivência cultual esporádica.
Quando falamos de missão no seio da Igreja, logo associamos a ideia da divulgação do Evangelho em África e na Ásia, sobretudo, quando, afinal, há tanto que fazer entre nós. E o trabalho a fazer tem de passar, antes do mais, pelo testemunho de fé no dia-a-dia, quer na defesa dos valores do cristianismo, quer mesmo nas opções políticas, sociais, artísticas e culturais.
Os cristãos têm de exorcizar o indiferentismo e o individualismo que campeiam nas comunidades religiosas, ao mesmo tempo que devem valorizar projectos de evangelização que apostem na defesa dos valores que têm suportado a nossa civilização.
Refere o Santo Padre que “nunca nos devemos envergonhar do Evangelho e nunca devemos ter medo de nos proclamarmos cristãos, silenciando a própria fé. Ao contrário, é necessário continuar a falar, alargar os espaços do anúncio da salvação, porque Jesus prometeu permanecer sempre e de qualquer forma presente entre os seus discípulos”.
Fernando Martins in Ecclesia

quarta-feira, outubro 11, 2006

"Deus torna possível os impossiveis do homem"

1. “Aos homens é impossível, mas a Deus não...”. Um homem só por si, por mais bem que faça e por mais mérito que tenha, não pode salvar-se. A salvação do homem não pode ser obra do próprio homem.

• Só Deus, para quem tudo é possível, pode salvar o homem. A salvação do homem consiste em este ter pleno acesso à vida de Deus e viver eternamente no seu amor. Ora, só Deus pode, por sua iniciativa, absolutamente livre e gratuita, oferecer-se ao homem e acolher o homem na sua vida. Assim, a salvação do homem é obra de Deus.

• Só Deus pode salvar o homem. E não só pode como também quer e tudo faz para que tal aconteça. Deste modo, aquilo que é impossível torna-se possível.

2.”Que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?”
Se só Deus pode salvar e se a salvação é dom de Deus, tem realmente sentido a pergunta daquele homem? Pela resposta de Jesus, podemos concluir que sim, ou seja, o homem tem necessidade de saber o que deve fazer para que a salvação aconteça na sua vida.

• Na verdade, só Deus pode salvar, só Deus, no seu infinito amor, pode abrir ao homem as portas da vida eterna. No entanto, o homem precisa de acolher a oferta de Deus e de lhe corresponder com a sua vida, aderindo a Ele com toda a sua mente, com todo o seu coração e com todo o seu ser.
• Sim, Deus quer que todos os homens se salvem, mas não salva nenhum homem sem que este dê o seu consentimento, sem que este mostre com a sua vida que realmente quer ser salvo por Ele.
• Para que a salvação aconteça na sua vida, o homem precisa, antes de mais, cumprir os mandamentos. O cumprimento dos mandamentos está ao alcance do homem, de todos os homens.


3. Mas não basta o simples cumprimento dos mandamentos. Jesus exige algo mais e mais radical. Àquele homem, Jesus pede-lhe que se desprenda dos seus bens, que distribua o dinheiro pelos pobres e que, depois, já plenamente livre, O siga como discípulo.

• Com estas exigências, Jesus ensina-nos que o homem deve colocar Deus em primeiro lugar e amá-lo acima de todas as coisas. A riqueza:

  • Não pode ocupar o coração do homem, roubando o lugar que pertence a Deus.
  • Não pode tornar o homem cego em relação às necessidades dos pobres.
  • não deve impedir o homem de seguir Cristo com total liberdade interior, de alma e de coração.

Jesus afirma, com insistência e sem contemplações, que é muito difícil aos ricos entrar no reino de Deus. A riqueza é um obstáculo à salvação do homem, quando é adquirida injustamente, quando leva o homem a esquecer Deus ou a convencer-se de que não precisa de Deus, quando torna o coração do homem insensível à sorte do seu semelhante.

• Jesus liga a exigência do desprendimento ao convite a segui-l’O. E, facilmente, compreendemos este facto. Na verdade, sendo Ele o único Salvador, seguir Jesus, na fidelidade ao seu Evangelho, é condição indispensável para chegar à salvação de Deus.

4. “Quem pode então salvar-se?”
E tu, estás efectivamente preocupado com isso?
Queres realmente salvar-te?
Para tal, estás disposto a dar a Deus a oportunidade de te salvar?

“Que hei-de fazer?” Tu já sabes o que deves fazer, qual a atitude que deves assumir perante Deus, qual o caminho que deves percorrer.
Segue Jesus e sê coerente! Isto te basta!

INQUERITO - Opinião sobre o blog

Depois de algum tempo, chegou a hora de divulgar o resultado da sondagem.
A Pergunta era esta - Na sua opinião o blog da paroquia deverá ser um espaço de...
  • Informação - 37%
  • Pensamentos para reflexão - 37%
  • Partilha de acção pastoral - 11%
  • Reflexão biblica - 5%
  • Noticias eclesiais - 5%
  • Partilha de recursos pastorais - 5%
  • Debate teológico - 0%
    COMENTA OS RESULTADOS

sexta-feira, outubro 06, 2006

A Família, no Plano de Deus

Vivemos num tempo em que os Valores da família são por muitos ignorados ou esquecidos.
As leituras bíblicas de hoje dão-nos a oportunidade de reflectir sobre a dignidade do Matrimonio cristão, dentro do maravilhoso Plano de Deus..

A 1 leitura fala-nos de Deus que criou o Homem e a Mulher, para se completarem, para se ajudarem, para se amarem. (Gn 2,18-24)
- Apesar de possuir o domínio sobre todas as criaturas, o homem não está plenamente realizado. Sente uma profunda SOLIDÃO.
- DEUS preenche a sua solidão, ao criar a mulher, dotada da mesma natureza e da mesma dignidade. Homem e Mulher complementam-se e os dois juntos levam a bom termo a obra do Criador.

* O texto não é uma reportagem dos factos passados, mas uma CATEQUESE.

1) A solidão é uma experiência terrível para a pessoa humana. Mesmo na abundância de bens materiais, o homem não é feliz. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. É na partilha de vida e de amor que o homem encontra a realização plena de sua existência.

2) Homem e mulher são iguais em dignidade. Eles são "da mesma carne", iguais no seu ser, partícipes do mesmo destino; completam-se um ao outro e ajudam-se mutuamente para atingirem a realização. Esta realidade exige que homem e mulher se respeitem e exclui qualquer atitude egoísta de dominação.

3) Unidade: "Tornar-se-ão uma só carne" = uma só pessoa... Uma fusão não apenas dos corpos, mas na sua totalidade: corpo e alma: com os seus projectos, os seus sentimentos, os seus ideais, as suas tendências, as suas esperanças, as suas amizades... A SUA FÉ...

No Evangelho, Jesus é questionado acerca do DIVÓRCIO (Mc 10,2-6)
- Cristo responde: Moisés permitiu por causa da dureza do vosso coração… Mas desde o começo da Criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne... Portanto, o que Deus uniu o homem não separe”.
- Diante da posição do Mestre, os discípulos ficam perplexos...
- E Jesus conclui: "Quem despede a sua mulher e se casa com outra, comete adultério"

* O divórcio e a poligamia não fazem parte do projecto de Deus. Jesus reafirma a unidade e a indissolubilidade do matrimonio e condena o divórcio e a poligamia. Cristo até admite a separação (em último caso), mas não um novo casamento.
Numa época, em que muitos procuram destruir ou desfigurar a família, é urgente proclamar o Plano de Deus sobre o Matrimonio e a Família. Não é uma norma da Igreja, é o Plano de Deus, reafirmado por Cristo.

+ O texto termina com uma referência às CRIANÇAS, as maiores vítimas de uma família fragmentada:
- As mães levam os seus filhos a Jesus para que os abençoe.
- Os apóstolos impacientes tentam-nas impedir…
- JESUS: "Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas… Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos".

* Os esposos não podem pensar só em si mesmos, esquecendo os filhos… A Missão dos pais, é repetir o gesto das mães israelitas: levar os filhos a Jesus, para que, abençoadas por ele, conservem a inocência e sejam um dia recebidas no reino dos céus, preparado para elas.

+ A nossa atitude para com os divorciados:
- Acolher, integrar, compreender e ajudar aqueles a quem as circunstâncias da vida impediram de viver o projecto ideal de Deus.
- Sem renunciar ao "ideal", que Deus propõe e Jesus reafirma no Evangelho.

A felicidade de uma família só existe quando há COMUNHÃO: - entre os esposos - com os filhos e - também com Deus…
Rezemos para que as nossas famílias sejam a família que Deus quer: "Santuário da vida" e "Berço do Amor e da Fé".

sexta-feira, setembro 29, 2006

“Quem me dera que todo o povo do Senhor fosse profeta”

Enquanto Josué se sente incomodado com o facto de Eldad e Medad estarem a profetizar no acampamento, Moisés gostaria que todo o povo fosse profeta “e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles”. Se todo o povo fosse profeta, como seria mais fácil conduzir o povo e como ele seria mais fiel ao Senhor!
Deus tem sido intencional e progressivamente banido da sociedade. Deus foi considerado como um estorvo à felicidade do homem e ao desenvolvimento dos povos.
  • Baniram Deus para, depois, questionarem todos os princípios e valores morais.
  • Baniram Deus em nome da liberdade e da felicidade do ho-mem. E, ao privarem o homem de Deus e da sua dimensão espiritual, limitaram drasticamente a sua liberdade e os seus horizontes existênciais, reduzindo-o a um escravo da sociedade de consumo.
  • Baniram Deus da sociedade e com ele quiseram eliminar os valores humanos, morais e espirituais. Deste modo, pretendiam resolver certos problemas sociais e emancipar definitivamente o homem.

No entanto, sem Deus e sem os valores que dele derivam, muitos foram os problemas que mais rapidamente surgiram e para os quais se torna mais difícil encontrar uma solução adequada.
Referimos apenas o que diz respeito à família e às questões relacionadas com a educação.

  • Nunca como hoje a família esteve tão ameaçada. Antes de mais, é o próprio conceito de família que se divulga; depois, são os ideais de vida familiar que se propõem e promovem nos meios de comunicação; são os negócios que se permitem e que atentam contra a fidelidade e estabilidade familiar.
    Hoje, é preciso dizê-lo sem medo, há muita gente que ga-nha dinheiro fácil e enriquece agindo contra o casamento e a família. É verdade que toda a gente tem direito a ganhar a vida. Mas também é verdade que toda o gente a deve ganhar honestamente e com dignidade.
    As pessoas que optam por um modo de vida que atenta cla-ramente contra o amor e a família, sejam elas quem forem e venham donde vierem, não podem ser bem vindas em ne-nhum lugar. Ainda que as tenhamos de respeitar enquanto pessoas, não podemos aprovar as suas opções e a sua con-duta.
  • No que se refere à educação, consequência de uma educação sem Deus e sem valores, a situação é também preocu-pante e sem uma solução credível à vista.
    Quiseram uma educação sem disciplina e sem respeito, sem regras sem normas, sem rigor e sem exigências. E o resultado está aí. As queixas dos pais e dos educadores começam a ser muitas. Mas que podem esperar eles, atendendo à educação que dão?
    Hoje, a maior parte dos pais e uma parte considerável de educadores não têm, porque os não vivem, os valores que devem transmitir. E uma educação sem valores não é, seguramente, educação.
    E enquanto não houver a lucidez e a humildade necessárias para reconhecer e enveredar pelo justo caminho da educação, não será possível nenhuma reforma eficaz do sistema educativo, nem será encontrada uma justa solução para os problemas que a afectam.

    Sem os horizontes de Deus, sem a luz da fé e sem o suporte dos valores, o homem fica mais limitado e fragilizado na hora de enfrentar os desafios da vida e de encontrar uma resposta para eles.
    Assim, muitos desistem de coisas fundamentais da vida:
    · uns desistem do casamento e da família,
    · outros desistem de educar os filhos,
    · outros ainda desistem dos seus sonhos e ideais.
    · Numa palavra, sem Deus, com mais facilidade e com menos razões, as pessoas conformam-se com a realidade e desistem de viver, resignando-se a uma existência sem esperança e sem sentido.

domingo, setembro 24, 2006

"Porque discutis?"

As leituras bíblicas de XXV Domingo do Tempo Comum lembram-nos um problema frequente, mesmo nas nossas comunidades cristãs: a tentação do poder. Segundo muitos autores, a sede pelo poder corrompe mais do que a própria imoralidade ou a ganância financeira.
Jesus aponta o CAMINHO para ser o maior... :
1) Em primeiro lugar, o espírito de Serviço... "Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos". Os seguidores de Cristo devem ver o ministério como serviço, não como posto de honra ou lugar de prestígio e poder. Devem usar os dons recebidos de Deus a serviço dos irmãos. O Ministro não é maior, nem mais santo, só por ser ministro.
2) Em seguida, Jesus apresenta uma CRIANÇA como MODELO: "Pegou numa criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a, disse: Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que me acolhe...". Com este gesto, o Mestre deseja apresentar um modelo novo de relações, marcadas pela ternura, pelo serviço e pela fraternidade.
"Por que discutis?"
• Na Sociedade competitiva, em que vivemos, desde pequenos somos dominados pela idéia de que, se não tivermos beleza, inteligência, riqueza, simpatia, nunca conseguiremos sucesso na vida.
• E na nossa Comunidade? Também há discussões, críticas, ambições, rivalidades? Por que? Onde está a raiz de tudo? Desejo consciente ou inconsciente ser o MAIOR? Procuro cargos, títulos, honrarias ou elogios…?
• E nas nossas famílias? Há divisões, conflitos… ciúmes…separações… Por que? Quando um ganha, os dois perdem!... Não há vencedores...
+ Na comunidade cristã, quem são os primeiros? As palavras de Jesus não deixam qualquer dúvida: "Quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos".
  • Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos.
  • Na comunidade cristã não há donos, nem grupos privilegiados, nem pessoas mais importantes do que as outras, nem distinções baseadas no dinheiro, na beleza, na cultura, na posição social...
  • Na comunidade cristã há irmãos iguais, a quem a comunidade confia serviços diversos tendo em vista do bem de todos. Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir e de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.

Quais as consequências a tirar para Igreja deste Evangelho?

domingo, setembro 17, 2006

PARA MEDITAR (XXIV Domingo Comum B)



"Que importa se alguém diz que tem fé e não a põe em prática...
A Fé sem obras é morta!"
(Carta de São Tiago)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Vai casar pela Igreja ...

Vai casar pela Igreja? Então precisa de ver isto.

Ser cristão é ...

O que "os homens" dizem de Jesus?
  • Muitos vêem Jesus como um HOMEM BOM, atento aos sofrimentos dos outros;
  • outros vêem Jesus como um admirável MESTRE que tinha uma proposta de vida interessante;
  • alguns vêem Jesus como um grande LIDER, que acendeu a esperança nos corações das multidões carentes;
  • outros, ainda, vêem Jesus como um REVOLUCIONÁRIO, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre.
    = Todos apresentam Jesus como "um homem" extraordinário, que marcou a história como tantos outros. Mas um HOMEM apenas.

Quem é Cristo para nós?
- Ele é o Messias libertador, que o Pai enviou ao nosso encontro com uma proposta de salvação e de vida plena?
- Temos um conhecimento pessoal de Cristo, ou apenas o que aprendemos na Catequese, nos livros ou nas palestras?

Quem são os verdadeiros discípulos de Jesus?

  • São os que seguem apenas umas obrigações legais e umas práticas religiosas?
  • A Igreja procura redescobrir o essencial do ser cristão: seguir de Jesus.
  • Ser cristão é seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Seguidor é aquele que renuncia a si mesmo e toma a mesma cruz de Jesus.
  • RENUNCIAR A SI MESMO significa não pensar só em si mesmo. Não se deixar dominar pelo egoísmo, pelo orgulho e pela auto-suficiência.
  • TOMAR A CRUZ não significa apenas suportar as aflições da vida com paciência. A Cruz é o sinal do amor e da doação mais completa. Nós carregamos a cruz todas as vezes que nos sacrificamos a nós mesmos para praticar o bem e fazer alguém feliz.
  • Sinto-me um "Seguidor de Cristo?"

segunda-feira, setembro 11, 2006

O grupo Coral de ex-seminaristas de Viseu animou a Eucaristia Dominical

No passado Domingo, o grupo coral de ex-seminaristas de Viseu (do qual fazem parte o Sr. José Fonseca de Casas do Rio e o Dr. Acácio Ferreira ligado ao Fornotelheiro) solenizou de uma forma extraordinária a Eucaristia Dominical.
Interpretaram magnificamente cânticos a quatro vozes... foi um momento único no Fornotelheiro, um momento de partilha, de testemunho e de fé. Um momento para recordar:

Durante a tarde, o grupo "Ad libitum" também encantou os presentes ao interpretarem brilhantemente cânticos populares de todos conhecidos.

Obrigado a todos aqueles que tornaram possível a vinda destes dois grupos ao Fornotelheiro.

segunda-feira, setembro 04, 2006

10 Razões para ir e viver a Eucaristia

Se não encontras vontade ou não tens motivações que te levem à Eucaristia ao Domingo, principalmente, ou noutro dia da semana, partilho contigo as seguintes. Pensa nelas!

1. Vivo a condição humana que é, por si, limitada...;
2. Tenho sede de infinito;
3. Procuro a paz;
4. Sofro o desgaste do trabalho no dia-a-dia;
5. Preciso de alimentar o espírito;
6. Sei que a minha relação com os outros depende da minha relação com Jesus Cristo;
7. Não posso dar aos outros aquilo que eu não tenho; não posso verdadeiramente aconselhar aos outros aquilo que eu não sou nem vivo;
8. Quero viver a comunhão em plenitude;
9. Acredito que "tocar" em Jesus neste "manto" eucarístico é o remédio mara todos os meus males;
10. Enfim, participar na eucaristia define a minha identidade como cristão.

sexta-feira, agosto 18, 2006

O passado no presente - Encontros de Etnografia de Fornotelheiro

Fornotelheiro recuperou a memória de tempos idos. Os II Encontros de Etnografia, que decorreram entre 23 a 30 de Julho, relembraram a tradição da alegria, do movimento, da arte, do trabalho difícil, das raízes. Foram oito dias de animação constante, que levaram música, teatro, jogos tradicionais, folclore e muito convívio à aldeia do concelho de Celorico da Beira. No centro da aldeia, várias casas foram transformadas em estabelecimentos comerciais, autênticos museus, verdadeiros recantos do passado. Uma adega antiga, uma venda, uma casa de rendeiras, outra de artistas, e ainda a da queijeira. Máquinas do tempo onde se viajava sem pressas e se conhecia o que de mais precioso possui um povo, a cultura tradicional. Nestes dias de festa Fornotelheiro recordou como eram a ceifa e malha do centeio, como se cosia o pão, como se faziam queijos e cancelas, telhas, vassouras e rendas, como antigamente se puxava a pedra e serrava a madeira. Também não podia faltar a tradicional matança do porco, os jogos tradicionais, os torneios de sueca, as rezas, o fado mandado, os ranchos folclóricos e muita música popular portuguesa. Ainda uma caminhada até à forca e à necrópole de S. Gens, as maravilhas turísticas da aldeia.
Agostinho Santos, presidente da Junta de Freguesia de Fornotelheiro, não cabia em si de contente pelo êxito dos encontros, especialmente porque «as pessoas que visitaram a freguesia ultrapassaram as nossas expectativas». Não querendo falar em orçamentos, o presidente refere que «temos é que valorizar o aspecto cultural, há coisas muito mais importantes do que propriamente as verbas gastas».
Agostinho Silva é ainda da opinião que «um espectáculo destes não se faz em qualquer lado» e que «Fornotelheiro tem todas as potencialidades para acolher encontros desta natureza e está disposta a isso desde que haja vontade de os fazer aqui». Talvez já daqui a dois anos, uma vez que «o pessoal está muito cansado, todos abdicámos da nossa profissão, das férias e até do convívio da família para organizar os encontros e para que nada falhasse».
Fonte: Jornal Terras da Beira

quinta-feira, agosto 17, 2006

Documentos necessários para casamentos e baptizados

Baptizados:
  • Pais residentes na localidade:

- Certificado do Registo Civil da Criança;

- Padrinhos: crismados e com 16 anos de idade (Basta haver um só padrinho ou uma só madrinha, ou um e outra);

- Certidão de crisma - para os padrinhos (se crismados fora da paróquia). Se só um for crismado o(a) outro(a) será considerado apenas testemunha do Baptismo;

- Autorização passada pelo pároco da residência.

  • Pais residentes fora da localidade:

- Certificado do Registo Civil da Criança;
- Autorização do Baptismo passada pelo pároco da residência;
- Autorização da Câmara Eclesiástica de origem;
- Autorização da Câmara Eclesiástica da Guarda;
- Padrinhos, como se indica acima.

Casamentos:

  • Residentes na localidade:

- Falar com o pároco e marcar a data. (Devido à quantidade de comunidades ao cuidado pastoral do pároco, pede-se a antecipação necessária para o efeito (1 ano?). Caso haja atraso os noivos terão da acertar uma data que não colida com outras actividades pastorais.
- Participar num CPM - Centro de Preparação para o Matrimónio;
- Autorização do Registo Civil para casar;
- Fazer o processo religioso atempadamente.

  • Residentes fora da localidade:

- Tudo o que se indica no parágrafo anterior;
- Fazer com o pároco da residência o Processo Religioso, dizendo-lhe que é para casar noutra diocese, e trazer a autorização da sua diocese;
- Apresentar ao pároco do lugar do casamento todos os documentos acima indicados, pelo menos 30 dias antes.

segunda-feira, julho 31, 2006

Os III Encontros de Etnografia trouxeram muita animação ao FORNOTELHEIRO

Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes no passado fim de semana no Fornotelheiro. O programa era aliciante. As pessoas vieram, participaram, divertiram-se, recordaram tradições... E tantos os mais novos como os mais velhos sairam, certamente, destes encontros mais enriquecidos.
Parabéns à organização e a todos os que colaboraram (alguns durante todo um mês) para que os III Encontros Etnográficos fossem um êxito.


É sempre bom recordar o passado, para viver o presente e construir um futuro melhor.
PS: A música do video é do grupo de musica tradicional portuguesa que actuou na noite de Domingo. O Grupo "Chuchurumel".

quarta-feira, julho 12, 2006

III Encontros de Etnografia no Fornotelheiro (28, 29 e 30 de Julho)

É preciso conhecer o meio do inconsciente colectivo que as gerações passadas foram criando através dos usos e costumes tradicionais para melhor entendermos a natureza da nossa sociedade.
A compreensão desta relação entre o passado e o presente revela-se fundamentalmente no estudo dos elementos étnicos e na importância que detêm no que respeita ao modo de existência do povo.
As manifestações tradicionais, têm assim de ser compiladas e inseridas no estado social onde foram originadas, para que a sua sobrevivência não seja uma simples “curiosidade castiça”. Os jogos, os provérbios, o canto, a dança, as superstições, são expressões de um pensar e de um agir próprios de um tempo histórico. Um jogo, ou uma dança são muitas vezes os últimos vestígios de um culto extinto já desconhecido.
Num país onde até há poucas décadas, setenta por cento da população vivia da agricultura e muitas vezes de uma agricultura de subsistência em que a ligação à terra era apenas mediada pelos utensílios de trabalho manual, o isolamento de muitas regiões, principalmente do interior do país, e, devido, à manutenção de relações sociais muito próximas e espontâneas, ainda com base em relações de parentesco e vínculos sagrados, foi possível manter muitos dos ritos e costumes tradicionais numa forma genuína.
Estas condições de existência alteraram-se profundamente. Se até então podíamos falar de uma cultura tradicional ainda como parte integrante da vida das populações, ou melhor, exercendo uma função socialmente útil nas várias dimensões da vida, lúdica, religiosa, amorosa e de trabalho, hoje teremos no estudo etnográfico matéria prima digna para uma prática cultural artística, profissional e de tempos livres, como já vai acontecendo com a música composta sobre, agora denominada, música étnica. Tem sido muito vulgar entre nós restringir a divulgação “folclórica” à dança e respectivos trajes, menos ao canto e à música e a uns quantos objectos artesanais, como se de um mero inventário se tratasse. É necessário que ao fazer a recolha o estudo e a divulgação dos elementos étnicos, se não ponha de lado um critério económico, geográfico e social, visto que a vivência humana não se pode compreender quando abstraímos estes aspectos que lhe estão intimamente ligados.
Apesar de todas estas manifestações tradicionais já não corresponderem ao estado social que as produziu, mantêm uma importância significativa na compreensão dos nossos comportamentos mais espontâneos registados na nossa memória. No seio do reino granítico o serrano possui a arte de arrancar o pão entre arcoses e arenitos, onde correm fios de águas e mágoas de uma solidão honrada, que lhe dão uma consciência do seu existir e a ideia de que só ele é capaz de mandar no país inteiro. Afeito à beleza natural da sua região não tem muitas preocupações estéticas. Simples como as pedras depostas ao vento e que lhe acalentam a casa veste de cores sóbrias que tece ao som da flauta pastoril, em delicado merino ou serrubeco ou mesmo o mais fino bragal.Tem jeito de afirmar a sua bravura na agilidade com que brande o varapau que o acompanha e no modo como levanta o mangual que lhe enriquece a mesa. É nesta configuração de pedras e gente, de pedras e pão que damos conta da localidade Fornotelheiro, que, como se lê estava ligado ao trabalho com a argila. Ali, dias 28, 29 e 30 de Julho desde o romper da Estrela d’Alva, por entre enfeitos de janelas e sacadas, haverá encontros com mostras de actividades tradicionais, artes e ofícios, jogos tradicionais, comidas regionais, conversas, tradições, costumes e crenças. Mais ao cair da luz natural, quando o sol já cansado se acomoda no horizonte música, danças e cantares, músicas das tradições e representação de cultura tradicional.

Fonte: http://www.freguesiafornotelheiro.pt/

domingo, julho 09, 2006

terça-feira, julho 04, 2006

sexta-feira, junho 16, 2006

FESTA DO CORPO DE DEUS - MINHOCAL: Eucaristia, o alimento espiritual do homem

1. Acção de graças - na celebração do Sacramento do amor, damos graças pela vida, pelo amor que nos une, pela comunidade onde actuamos, pelo dom da filiação divina, pela nossa libertação do pecado...
2. Partilha - Cristo dá-se aos fiéis na Eucaristia, partilhando a sua presença e os seus dons, e continua o mesmo: rico, forte, generoso e indivisível. Aqui a lição é de repartir coisas, os dons, a vida...
3. Comunhão - A “comum-união” com Cristo exige, igualmente, a mesma atitude com o irmão...
4. Celebração da vida - Como “pão vivo descido do céu” o sacramento dá-nos a vida abundante que Jesus veio trazer e, por isso, deve ser celebrado...
5. Memorial da entrega - Na imitação do gesto-doação de Jesus, a Eucaristia ensina os cristãos a entregar-se pela causa do Evangelho...
6. Democracia - O povo em fila para comungar é uma reunião de classes e raças. Lá estão pobres e ricos, patrões e empregados, pretos e brancos. Ali não há primeiros nem últimos, protegidos ou excluídos. Jesus está disponível a todos. Pelo menos ali todos são iguais. Não há nenhuma discriminação: “Se compreendermos a democracia dessa Eucaristia que nos faz iguais; que faz as pessoas sentirem-se primeiro e, às vezes, últimas, por não virem em paz...”
7. Reconciliação - Pelo seu carácter de sinal do Deus-amor, só pode participar da Eucaristia quem está em paz e reconciliado com Deus

quinta-feira, junho 01, 2006

Procissões de Nossa Senhora

Mês de Maio, mês de Maria, mês de Nossa Senhora... Em Casas do Rio, na Estação, nas Quintas do Salgueiro e no Fornotelheiro as crianças, os jovens e os adultos uniram-se para prepararem a procissão em louvor de Nossa Senhora de Fátima. Colheram petalas de flores, colocaram verduras, deitaram flores à passagem da imagem de Nossa Senhora...
Maria, ainda hoje,continuam a atrair multidões,mas nunca esqueçamos que a verdadeira devoção a Maria, não pára em Maria. Ela aponta sempre para Jesus. A verdadeira devoção a Maria conduz-nos ao mistério da vida de Jesus. E Jesus, por sua vez, é o caminho que nos conduz ao Pai.

quinta-feira, maio 25, 2006

O novo candeeiro da Igreja Matriz

No passado dia 19 de Maio foi colocado na Igreja um novo candeeiro de cristal, já que o existente estava bastante danificado. A sua recuperação era demasiado dispendiosa por isso mesmo optámos por comprar um novo que custou 3.500 euros.
Obrigado a todos aqueles que tem contribuido economicamente para a renovação paulatina da Igreja Matriz do Fornotelheiro.